O avião flagrado com quase 300 quilos de skunk no aeroporto internacional de Belém pertence à Igreja Quadrangular do Pará.
A igreja alegou que um prestador de serviço terceirizado acessou o avião sem permissão e desconhece a procedência das drogas.
A Polícia Federal instaurou inquérito e investiga o caso.
A apreensão ocorreu no sábado (27) no hangar de voos particulares do aeroporto. O avião da igreja estava no hangar quando foi alvo da Polícia Federal.
Um homem foi preso ao ser visto pelos agentes federais na pista. Ele tentou fugir, mas foi alcançado e preso por tráfico interestadual de drogas.
No avião, a polícia encontrou o skunk, um tipo de maconha concentrada, dentro de caixas de papelão de ovos – veja no vídeo acima.
Até esta segunda-feira (29), a aeronave ainda não havia passado por perícia. A PF não confirmou a propriedade do avião, nem como recebeu denúncia sobre a droga.
O avião da igreja tinha como destino Petrolina. O piloto foi liberado, segundo a PF, “pois não foi verificada participação dele no crime”.
A PF não informou a idade e identidade do preso, nem se ele já tinha passagens pelo mesmo crime ou outros detalhes sobre o caso.
Segundo Paulo Bengtson, membro do conselho nacional e estadual da Igreja Quadrangular, o avião é usado há três anos pela igreja para transporte dos pastores pelo estado do Pará e também de pessoas doentes, quando necessário.
“É a primeira vez que algo semelhante a esse caso acontece. Aguardamos a conclusão dessa investigação, na certeza da punição de todos os envolvidos”, disse Paulo.