Político paraense com fontes credenciadas do Judiciário, em Brasília, garante que a prisão da professora Claudebir Beatriz da Silva Campos, conhecida nas redes sociais como Beatriz Campos, é apenas o começo de outras que virão, em Marabá e em outras cidades do Estado paraense.

Aos poucos, a Justiça vai fechando o cerco contra aqueles que fizeram atos antidemocráticos e pregaram  golpe de estado, com a depredação dos prédios dos 3 Poderes, em Brasília, dia 8 de janeiro de 23.

A professora esteve na capital federal antes e no dia da depredação do Palácio do Planalto, SRF e Congresso Nacional.

Ela é a primeira de uma série de outras que ocorrerão, em Marabá, com o desenrolar das invetigações.

A professora, que gosta de compartilhar desinformação e foi até candidata a Deputada Estadual, foi presa na manhã desta terça-feira (18).

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (18)  nova fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, e cumpre 16 mandados de prisão, informou a corporação em comunicado.

Os agentes também cumprem 22 mandados de busca e apreensão em sete Estados e no Distrito Federal, informou a PF.

Os mandados desta décima fase da operação foram expedidos pelo STF e estão sendo cumpridos em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal.

No Pará, Claudebir Beatriz Da Silva Campos, conhecida como Beatriz Campos, 46 anos, natural de Marabá, foi presa nesta manhã.

A professora ao lado de seus “gurus” de extrema direita, políticos bolsonaristas que ficaram em “cima do muro” vendo a “banda” passar. O silêncio deles soou como forte apoio aos atos golpistas.

Viúva, Beatriz foi candidata a deputada estadual nas últimas eleições e obteve minguados 1.460 votos.

Repetindo um padrão de discursos vazios e sem muito nexo, ela compartilha informações falsas em suas redes, pediu voto impresso, “autorizou” o ex-presidente a tentar um golpe de Estado e esteve no acampamento de golpistas em Brasília.

Na capital federal, o Supremo Tribunal Federal e o Ministério Público estão determinados a não deixar pedra sobre pedra, indo atrás de todos aqueles que pregaram a volta da ditadura.

“O STF sabe que se não enfrentar  definitivamente esta questão, condenando e colocando na cadeia  os pregadores de golpe de Estado, o país conviverá sempre com esse fantasma  da volta da ditadura. Quem esteve em Brasília pedindo golpe de Estado, vai para a cadeia, disso tenha certeza”, garante a graduada fonte.