Em 25 de maio de 2022, este blog já havia dado alerta, ao publicar informação de que o então líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros,  havia criado uma empresa de mineral para explorar a atividade minerária em terras indígenas, no Estado do Pará.

Quase um ano depois da publicação do post   (LEIA AQUI, NA ÍNTEGRA),   o portal Romanews traz a informação de que, nos  últimos meses,  “terras indígenas e assentamentos vem sendo abordadas por representantes da empresa GR Amorim para a aquisição de propriedades de forma irregular”.

Ou seja, a mesma empresa criada por Ricardo.

Diz a publicação:

 

“Novata no setor de mineração , vem pressionando locais e trabalhadores rurais a saírem a força de suas terras. A empresa é representada por Giovanni Ribeiro Amorim e a ligação com o deputado, líder do governo bolsonarista Ricardo Barros é recente, segundo fontes”.

Nos últimos quatro anos as disputas por áreas invadidas em busca de minérios vem em uma crescente junto ao período do governo de Jair Bolsonaro. As recentes operações da PF (Polícia Federal), PRF (Polícia Rodoviária Federal), Exército e Marinha diminuíram as invasões e impactos ao meio ambiente, conforme reportagens de veículos locais.

As regiões de Curionopolis, Marabá e Capistrano de Abreu têm sofrido intensos mandatos de busca e apreensão. As buscas e materiais apreendido têm sofrido pressão por empresas irregulares nas agências fiscalizadoras.

A ANM, Agência Nacional de Mineração, vem acompanhando os processos, no âmbito nacional e estadual, ambas vem tratando o assunto com a máxima cautela e não liberando materiais já apreendidos e multando de forma rígida os crimes ao meio ambiente e lesa aos impostos não arrecadados.

Segundo fontes, a pressão vem crescendo aos agentes mas a mudança de governo federal trará mais cooperação e recursos para intensificar as fiscalizações.

Com a indicação da nova ministra do meio ambiente, Marina Silva, a controladoria deve sofrer um impulso na direção de crimes ao meio ambiente, principalmente em terras indígenas e os impactos das lavras ilegais, deixando assombrosos buracos nas áreas clandestinas”, diz o portal.