De acordo com os organizadores do Fórum Econômico Mundial, realizado no continente europeu, o calor extremo é um dos testes mais prementes de resiliência para a economia e sociedade, projetado para matar 60 mil pessoas e causar US$ 2,4 trilhões em perda de produtividade por ano até 2030. O tema foi pauta de debate nesta terça-feira (17), em Davos, na Suíça, durante a reunião anual do Fórum.

O governador do Pará e presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal (CAL), Helder Barbalho, participou do debate e inseriu a temática da Bioeconomia como uma importante alternativa para preservação da Amazônia, trazendo o desenvolvimento socioeconômico da região e, consequentemente, a contribuição para o equilíbrio climático mundial.

“Existe uma necessidade de agirmos preventivamente, construindo conceitos de economia que possam permitir com que as pessoas tenham acesso ao emprego, renda e oportunidades e, claro, em conciliação com o meio ambiente. Eu pude mostrar que o Estado do Pará não só combate o desmatamento ilegal como também tem agido na construção de leis”, informou Helder Barbalho.

O chefe do Executivo Estadual explica que o Pará avançou na construção de legislações próprias, transformando-as em políticas públicas de Estado e dar mais segurança jurídica nas ações para preservação do meio ambiente, além de fortalecimento da Bioeconomia e floresta em pé como vetores sustentáveis de desenvolvimento. “Leis como a Estadual de Mudanças Climáticas, Política Estadual para o Clima e a lei que contribuiu o Programa Amazônia Agora”, exemplificou.

“É importante construirmos a partir da Bioeconomia um novo conceito econômico com a floresta viva e investimentos em ciência, tecnologia e inovação somados aos saberes da floresta, atraindo oportunidades”, pondera Helder Barbalho.

Governo reforça candidatura para Belém sediar COP 30 – Com a capital paraense saindo à frente como candidata para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em 2025, o governador Helder Barbalho aproveitou a presença no Fórum Econômico Mundial para reforçar a oportunidade singular do planeta para discutir as mudanças climáticas dentro do bioma amazônico.

“Estamos profundamente otimistas de que o Brasil tem a autoridade e, acima de tudo, estatura na relevância diplomática por possuir a Amazônia em seu território e estarmos em 2025 sediando a COP 30.  Na condição de presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal nos articulamos, e o Brasil acaba de apresentar Belém como cidade candidata pra receber esse que é o mais importante evento da agenda climática no mundo”, disse. (Agência Pará – Foto Divulgação)