A boca do jacaré ficou bem aberta, bramindo, no gabinete do Tião Miranda.
O prefeito de Marabá se sentiu traído, e “injustiçado” – conforme palavra de um auxiliar do chefe do Executivo – pelo fato do vereador Márcio do São Félix ter abandonado a pré-candidatura a deputado estadual de Thiago Miranda, com quem tinha compromisso firmado, em favor da pré-candidatura de Wenderson Chamon, o Chamonzinho.
Pessoas envolvidas diretamente na campanha eleitoral de 2022 em Marabá garantem que Márcio teve 280 mil motivos para trocar de barcaça.
A reação de Tião foi a do líder político que não deixa o desaforo ficar mofando dentro do gabinete.
Tascou a caneta, demitindo vários auxiliares indicados por Márcio.
Alguns dos demitidos, entre outros:
Fernanda Cipriano Pigattu, que atuava como Diretora do Departamento Cerimonial;
Márcio Victor Holanda, Coordenador Nível 3, sediado na Secretaria de Saúde;
Marcos Almeida Sousa de Andrade, Defesa Civil;
Felipe do Nascimento Araújo, Chefe-Gerente de uma UBS (Unidade Básica de Saúde).
As portarias de exoneração podem ser localizadas no Portal da Transparência.
Observador
27 de julho de 2022 - 09:44Uma prática que deveria ser proibida,se um vereador tem pessoas OCUPANDO CARGOS COMISSIONADOS ou NÃO indicado por ele,como que ele vai exercer seu verdadeiro papel q inclui a fiscalização do próprio EXECUTIVO?
Tem poderes,mas não vai ter moral,infelizmente o sistema permite isso.
Vereador não foi eleito p ser OPOSIÇÃO ou SITUAÇÃO.