Depois que o governo federal passou a defender a exploração da atividade de mineração em áreas indígenas, a paz acabou nas aldeias existentes no país.
Todo dia são denunciados casos de violência e tentativas de invasão nas áreas ocupadas pelas comunidades indígenas.
Agora, a novidade aparece em forma de drones, usados para monitorar os territórios delimitados como de propriedade do índio.
Desde o último domingo,12, a Terra Indígena Mãe Maria, a 30 Km de Marabá, sofre impactos psicológicos diante da invasão de seu território por quatro drones, que sobrevoam a área de mata durante a noite e madrugada, causando terror entre os moradores.
Numa operação para identificar quem estava controlando os equipamentos, grupo de índios foi recebido a tiros quando circulava de carro pela BR-222.
Os tiros partiram de um carro que estava parado à beira da estrada, na madrugada.
O caso já virou notícia nacional.
Todos os indícios levam à suspeita de que os drones estariam efetuando levantamento da área, já que os equipamentos identificados são de grande porte, ou seja, com capacidade para gerar imagens, mesmo no período noturno, de alta resolução.
Os drones na mineração geram dados de áreas em questão de minutos ou horas, ao passo que esse mesmo trabalho utilizando métodos convencionais levaria dias ou semanas e mesmo assim, limitados a determinar certos parâmetros.
Na mineração, os dados gerados pelos drones são abrangentes e podem ser processados de várias formas.