– “Estamos tratando de fazer uma rota exclusiva, que deve começar estar com ela em operação em janeiro como teste e, com força total, em março. Mesmo com o terminal de integração não estando pronto, pretendemos fazer um terminal provisório só para a universidade na Unidade I. Vamos ter um sistema de cartão temporal, que o usuário vai poder trocar de veículo sem custo. É um projeto piloto que está sendo feito. Esses trabalhos começam em final de novembro, com a parte burocrática. A prática e a técnica, em dezembro e janeiro. De acordo com o número de usuários que formos atendendo, vamos fazendo as adequações”.
Declaração acima foi feita por Clécio Siqueira, representante da Integração Serviços, empresa responsável pelo transporte municipal – durante reunião, em novembro último, com dirigentes da Unifesspa, e representantes da Secretaria Municipal de Segurança Institucional de Marabá.
Na ocasião, foram debatidos demandas da área de transporte público até hoje não solucionadas.
Mais de 3 mil universitários que estudam no Campus 3 sofrem diariamente a falta de ônibus suficiente para atender a necessária mobilidade.
A Secretaria de Infraestrutura da Unifesspa (Sinfra) estima que circulem na Cidade Universitária (Unidade 3), localizada no bairro Cidade Jardim, o mais distante do centro de Marabá, cerca de 3 mil pessoas por dia, nos três turnos.
Na Rota Universitária, aproximadamente 1.500 passagens devem ser emitidas diariamente, considerando ida e volta dos usuários.
Durante aquela reunião, ficou definido que a prefeitura e a empresa concessionária do transporte criariam uma rota exclusiva universitária, contemplando os públicos das três unidades da Unifesspa em Marabá (Campus 1, 2 e 3), por meio da integração com as demais rotas municipais.
A ideia defendida é que a comunidade pague somente o valor de uma passagem para chegar e sair das dependências da instituição, como também a preocupação com a acessibilidade a pessoas com deficiência, o conforto e a segurança dos usuários.
A empresa responsável assumiu o compromisso, como se constata na declaração de Clécio Siqueira, em atender às solicitações.
Na reunião, um grupo de trabalho foi montado com a Divisão de Transportes da Unifesspa destinado a realizar um estudo técnico sobre o quantitativo de usuários, as áreas de impacto do serviço, o tempo de percurso, os horários de circulação, além das adaptações do itinerário.
Depois de muito blablablá, o resumo da ópera continua sem resumo.
Ou seja, nada foi resolvido até agora, passados cinco meses da reunião na Unifesspa.
A prefeitura é quem detém a responsabilidade de fornecer a mobilidade urbana à população de todos os núcleos da cidade, mas não o faz.
Falta vontade política, seguindo a máxima da Lei de Murici: cada um por si.
O presidente da Comissão de Transportes da Câmara de Marabá, vereador “Dato do ônibus” ficou de conceder entrevista ao blogueiro na tarde desta terça-feira, 12, para tratar do assunto.
Pela manhã, quando foi acionado pelo blog, ele se encontrava na sessão da CM.