Promover ações que contribuam para o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida das comunidades do entorno do Projeto Novo Estado (PNE), de responsabilidade da ENGIE Brasil Energia, está entre as prioridades da Companhia.
Um dos projetos apoiados com recursos do Investimento Social Privado é o projeto “Germinar: Campesinato e Agroecologia”, em implantação no Assentamento Palmares II, em Parauapebas, no Pará, em parceria com Instituto de Agroecologia Latino-Americano Amazônico – IALA.
O principal eixo temático do projeto está centrado na adoção de práticas sustentáveis na agricultura familiar, sobretudo na transição agroecológica, implantação de sistemas agroflorestais, geração de renda e segurança alimentar.
“Com o apoio do Projeto Novo Estado estamos conseguindo estender ações à comunidade do assentamento, por meio de novas atividades de formação, qualificando a comunicação com a sociedade e incidindo diretamente na tradição do assentamento, buscando resgatar e transmitir uma cultura agroecológica”, explica Pablo Neri, da coordenação do IALA.
Os investimentos também impactam positivamente as comunidades do entorno do IALA, que são beneficiadas por suas atividades.
“Agora temos auxílio na divulgação da produção dos agricultores assentados, e tem sido um excelente trabalho realizado pela equipe executora do projeto de forma integrada com as famílias, trabalho muito valioso e voltado para o fortalecimento da agricultura familiar”, contou a agricultora Maria da Costa.
Entre as ações desenvolvidas no âmbito do Projeto Germinar estão o desenvolvimento de formações em agroecologia, economia solidária, desenvolvimento territorial e cooperativismo em conjunto com as escolas da Palmares II.
Também há implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF) aliados com a recuperação de áreas de nascentes e matas ciliares, além de hortos sustentáveis e medicinais em lotes rurais modelos do Assentamento Palmares II, tendo como núcleo o IALA Amazônico.
Essas atividades favorecem o fortalecimento das feiras locais, que contam com efetiva presença e mobilização das associações do assentamento, participantes de diversas oficinas, cursos e atividades no IALA.
O Instituto também oferece apoio aos agricultores com as doações de mudas frutíferas, hortaliças e sementes. Já foram doadas, por exemplo, mais de 3.400 mudas de açaí, cumaru, jatobá, seringueira, pupunha, cupuaçu e cacau, entre outras. Em fevereiro o projeto vai possibilitar o plantio de mudas frutíferas em bairros populares da região.
“Nós, enquanto camponeses da reforma agrária popular, sabemos a importância dessas atividades para entender como selecionar as árvores para a colheita de sementes, a identificação da árvore e período de produção de cada uma, e assim ter a garantia de reprodução de espécies em extinção na Amazônia”, descreveu a agricultora e aluna da oficina de coleta de sementes, Izabel Rodrigues.
Os investimentos sociais do Projeto Novo Estado são definidos a partir do diálogo permanente com as comunidades, baseados na Política de Gestão Sustentável e de Responsabilidade Social da ENGIE, e centrados nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“Conhecer a realidade dessas famílias, acompanhar cada etapa dos investimentos e observar os resultados no cotidiano dos agricultores, é fazer a diferença na melhoria da qualidade de vida dessas comunidades”, pontuou o Gerente do Projeto Novo Estado, Leandro Magri.