Todos aqueles que residem em cidades às margens do rio Tocantins sabem que seu processo de cheia, durante períodos chuvosos, segue rotina natural de subir-descer-subir-descer.
Logo após um breve período de vazante, em sua primeira cheia anual, o chamado “repiquete”, quando o rio volta a subir, sempre é registrado.
Algumas vezes, com forte intensidade; outras, nem tanto.
Tudo depende do volume de chuvas nas cabeceiras dos rios e igarapés.
É o que está ocorrendo agora, depois que o rio chegou à atingir cota acima de 13 metros do nível normal.
Desalojando mais de 3 mil famílias, a cheia inundou grande parte do Núcleo Velha Marabá, além de diversos bairros localizados nos demais Núcleos populacionais da cidade – e depois processou o ciclo de vazante, descendo o nível para 9,80 metros.
Não durou 20 dias.
Muitas chuvas desabando nos Estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Goiás, além do Mato Grosso, voktaram a influenciar no comportamento do rio, que reagiu em seu volume d´água.
A cheia voltou a mostrar sua cara, atingindo 10,76 nesta quinta-feira, 17.
O Boletim Informativo de Vazões e Níveis do Rio Tocantins da Eletronorte dá conta de que a subida do rio continuará em movimento.
Previsão é de que neste sábado, 19, o nível do Tocantins chegue a 10,98 metros.