Lembram do “Caso Yasmin” – aquela moçoila que morreu supostamente afogada durante passeio de lancha com grupo de amigos ?
Pois bem, novas informações surgem no horizonte, depois do depoimento de Lucas Magalhães, dono da lancha, que compareceu, na terça-feira (1), à Delegacia de Divisão de Homicídios, em Belém, para cumprir intimação da Polícia Civil.
De acordo com o jornal O Liberal, Lucas Magalhães negou possuir arma e ter atirado no dia do passeio que terminou com a morte da influenciadora digital.
A versão apresentada por Lucas contradiz o que disse o médico legista e também suspeito no caso Euler Cunha. Em seus depoimentos, Euler confessou que atirou para o alto e apontou que Lucas teria feito o mesmo, alegando empolgação.
Por seu turno, o advogado Marco Pina, que atua na defesa do médico legista, disse ter ficado surpreso com o último depoimento de Lucas Magalhães.
“Porque já existem nos autos vários relatos de que ele estava armado, de que ele efetuou disparo de arma de fogo. Não só nos depoimentos do Euler, mas de amigos particulares dele, como o Polina, o outro (Bruno Faganello), as meninas já falaram… Era prudente e razoável que ele chegasse e confirmasse, até porque, em tese, os tiros não tiveram relação com o fato da morte”, declarou Pina.
“Não sei porque ele insiste em negar. Ele negando, cai o canhão para cima dele, cada vez mais. Ele está ficando isolado nessa versão, sozinho, porque quando ele diz que não estava armado e não atirou, do outro lado tem seis, sete pessoas dizendo ‘ele estava, sim, armado e atirou também’”, afirmou Marco Pina, acrescentando que, embora existam relatos contrários ao de Lucas, respeita a versão dele. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Lucas.