Projeto aprovado no edital Pontos e Pontões de Cultura, financiado pela lei de emergência cultural Aldir Blanc, já começa a envolver a cidade em meio ao talento de pinturas, riscos e roteiros temáticos da história de Marabá.
O Muralismo entre Rios surge no bairro Francisco Coelho, o nosso histórico e amado “Cabelo Seco”.
Em texto extraído da rede social da jovem Clara Morbach, ela energiza o talento dos artistas marabaenses:
Materializar imaginários e memórias em paredes públicas que carregassem no traço símbolos formadores da identidade da comunidade do Cabelo Seco – local onde iniciou a ocupação que se transformaria na cidade de Marabá.
O mural dos C a s t a n h e i r o s e P e s c a d o r e s ganha vida, e torna-se motivo de orgulho, de conversas e divagações sobre a arte em si, de curiosidade e deslumbramento das crianças, de contação de causos dos viventes que lembram dos tempos que se embrenhavam nas matas profundas dos Castanhais, navegavam nos batelões e nos barcos em aventuras entre os rios Itacaiúnas para coletar o ouriço e o rio Tocantins para transportar a capital e beneficiar a Castanha do Pará.
Além das muitas histórias embaladas na prática tradicional desse bairro pesqueiro, ofício que permanece botando o alimento na mesa de muitas famílias da comunidade.
Alguns registros do primeiro Mural que deixamos no bairro do Cabelo Seco, e tem mais pela frente! Com uma parte dessa equipe linda que dá maior alegria de compartilhar todo esse processo.
As fotos levam a assinatura da também talentosa fotógrafa Rayda Lima
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Atualização 9/12 – 14h35
O projeto idealizado pela Clara Morbach destaca o trabalho de Pesquisa, Criação e Arte de Liv Malcher.
Na assistência de Arte, Eric Belém que representa o Coletivo Consciência Negra em Movimento.
Na produção e assistência com a comunidade a equipe conta com a atuação incansável de a Ana Luiza Rocha da Silva, representando o Grupo de Mulheres do Cabelo Seco Raízes de Marabá.
Na assistência de Arte, apoio do Natanael, um jovem artista marabaense que vem realizando trabalho criativo nas pinturas.
Equipe do projeto faz agradecimentos também a Teresinha Maravilha, que cedeu o muro da sua casa para a realização do trabalho, cujo pai dela foi barqueiro de embarcações que carregavam castanha e o retratado na parede faz referência à história de sua família.