Nos últimos dois dias, o assunto que tem dominado rodadas de conversas em Marabá é a mobilização de alguns vereadores para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, destinada a investigar o destino de recursos públicos na área de saúde.
O tema é recorrente em função da fragilidade da estrutura de atendimento público nos hospital Materno Infantil, Hospital Municipal e centros de saúde – embora o orçamento do município de Marabá destine valores elevados para o setor.
O que a CPI quer saber é para onde está indo tanto dinheiro.
Por que os resultados dos chamados “investimentos” não aparecem na hora do vamos ver, beneficiando, principalmente, pessoas que não podem ir à porta de um hospital privado em busca de assistência.
Aliás, hospital privado que quase inexiste em Marabá.
Há informações de que na homilia de um culto religioso católico, no meio desta semana, um sacerdote citou a “ideia da CPI na Câmara de Marabá deveria ser abraçasa pela população”.
Com habilidade, o religioso fez criticas ao criticado sistema de saúde pública do municíio, apoiando a CPI.
Faltando apenas a assinatura de um vereador para a comissão de inquérito ser criada, o assunto cresce a cada dia nos salões de beleza, barbearias, mesas de bares e em todos os cantos da cidade.
A ideia da CPI começa a ser priorizada no meio das conversas informais doi cidadão comum.
A CPI da Saúde tem o apoio da maioria da população de Marabá.
Pelo menos é a resposta de uma pesquisa virtual, feita por telefone por um call center de Belém, ouvindo 612 pessoas residentes nos cinco núcleos populacionais da cidade (Nova Marabá, Velha Marabá, Cidade Nova, São Félix e Morada Nova) sobre a CPI da Saúde.
O resultado foi o seguinte.
62 % apoiam a CPI
27% não apoiam
11% não quiseram ou nãou souberam opinar