Em palestra para empresários do município de Parauapebas, o ex-governador do Pará Simão Jatene disse que, sozinho, nenhum governo tem condições de atender a todas as demandas da sociedade e reforçou a necessidade de construção de um pacto para o desenvolvimento do Estado. “É preciso que os mais diferentes setores da sociedade: trabalhadores, empresários, produtores rurais, organizações não-governamentais, todos enfim, se unam em torno de objetivos comuns”, afirmou, acrescentando: “Mas para que esse pacto dê certo é preciso que ele seja mediado pelo governo e, para isso, a administração pública precisa ter credibilidade”.
O ex-governador foi a Parauapebas para participar do seminário Tendências de Mercado – Desafios e Oportunidades do Pará, promovido, na noite de quinta-feira, pela Gestor Consultoria no auditório da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas (Acip).
Paragominas é, na opinião do ex-governador, um bom exemplo de pacto bem sucedido. A união entre o poder público e a sociedade resultou em um novo modelo de desenvolvimento local. O município, que até a alguns anos tinha a triste fama de ser um dos mais degradados do Estado, como resultado da exploração predatória dos recursos madeireiros da Amazônia é hoje modelo de desenvolvimento sustentável com uma economia baseada no setor agro florestal.
O presidente da Acip, José Rinaldo Carvalho, entregou ao ex-governador um documento apresentando os principais problemas de infra-estrutura enfrentados pelo município. O empresário destacou que Parauapebas vem apresentando taxas de crescimento populacional de aproximadamente 20% ao ano e que o Estado não vem conseguindo implantar medidas efetivas para reduzir o impacto social deste fluxo migratório.
“Não temos mais vagas para as crianças estudarem. Nenhum investimento foi feito em educação. Nos últimos anos nenhuma nova sala de aula foi construída. Também temos sérios problemas na área de segurança. Para ter uma idéia a cadeia pública daqui está superlotada e não oferecia mais condições de segurança. Quem reformou o prédio foram os próprios empresários locais”, contou.
Fonte: Simone Romero
Anonymous
19 de abril de 2010 - 03:08Realmente, vejo a ironia destampada… nunca se quer em seu mandato veio por essas bandas trazer se quer um pouco de açucar agora quer tomar café.. cambadas…
Anonymous
18 de abril de 2010 - 22:18União entre poder público e sociedade em Paragominas? isso é piada? Vê-se que o PSDB vive o marketing. O Desmatamento caiu em Paragominas porque não há mais o que desmatar, mas os predadores avançam sobre os municípios vizinhos, principlamente Ipixuna, São Domingos do Capim e Tomé-Açu e sobre terras indígenas. Pra desmascarar essa projeto muncipio verde basta ao interessado assentar à beira de qualquer rodovia que ligue as citadas regiões à cidade de Paragominas.
Ademais o dialogo do pomposo poder municipio verde se deu sim com a sociedade "organizada" do setor madeireiro e do agronegócio, apenas com uma intenção: reabri as burras da viúva para fazer jorrar dinheiro nas contas dos fazendeiros e madeireiros de Paragominas, via Basa e outros agentes de fomento da região. Qualquer coisa fora disso é trololó de tucano.
Carlos Matos
Alberto Lima
18 de abril de 2010 - 20:22Para um governador que nunca olhou pro sul do Pará, a não ser quando vai pescar, até que ele fala bem!
Mas é só isso, falar bem!