Leio nos jornais que o Conselho Deliberativo do Clube do Remo se reunirá, na próxima sexta-feira, para definir a venda do Baenão e a construção do novo estádio azulino.
Até aí, tudo bem.
Os atuais estádios dos dois maiores clubes de futebol paraenses estão sucateados, pequenos, localizados em pontos em que a inexistência de estacionamento condena-os de morte, e, o mal de todos os males, estruturalmente fora dos padrões exigidos pelo Estatuto do Torcedor.
Passar à frente as duas praças esportivas, é uma decisão sábia.
Só que a grana a sobrar para investimento, deve ser encarada como valor preocupante.
Os números da negociação apresentados pelo vice-presidente do clube, Orlando Frade, são claros.
Do total de R$ 33,2 milhões oferecido pelas empresas compradoras, R$ 6 milhões serão aplicados na compra do terreno onde será construído o novo estádio.
R$ 8 milhões quitarão as dívidas do clube -, inclusive pendências trabalhistas.
Restariam R$ 18 milhões para a construção do estádio com capacidade para 24 mil torcedores.
A diretoria do Remo tem garantias de engenheiros independentes de que esse valor cobre os custos da arena planejada?
O projeto do estádio municipal de Marabá, orçado em R$ 31 milhões, destina espaço para acomodar 20 mil pessoas, contemplando estacionamento para mil veículos. E só.
O projeto do Remo é mais abrangente. Além do estádio, contará com dois campos oficiais no CT, e outras dependências.
Engenheiro amigo do pôster, em contato telefônico, garante: a diretoria do Remo terá que ir buscar dinheiro em outra fonte, porque os R$ 18 milhões prometidos não serão suficientes pra cobrir todo o custo do eFutebol, Belémmpreendimento.
Anonymous
17 de fevereiro de 2010 - 19:10Concordo c/o anônimo de 14:13,com relação aos "alguns" que falam em microfones; não são invejosos,são apenas despreparados(vejam bem :as rádios,pelo que pagam estão à anos luz dos que são preparados,digo profissionalmente, e os despreparados ocupam o lugar pois não tem nada melhor à fazer,é melhor do que ser locutor de "alto falante").Os argentinos; chamam isso de "los macaquitos",essas pesooas que vivem de imitar os que tem estilo próprio.
Anonymous
17 de fevereiro de 2010 - 17:13Tanto Paysandú como "o outro lado da Almte.Barroso" coseguem o que for necessário em venda de piblicidade,para financiar a construção de suas arenas,os dois detêm patrimonio que pouquíssimos,repito,pouqúissimos cllubes do Brasil tem,ou mesmo virão à ter algum dias:Torcidas imensas e apaixonadas.Tranquilamente,(para desgosto de invejosos que por obra do destino falam em alguns microfones)estão entre as 20 maiores torcidas do Brasil.