Nove moradores de cinco bairros de Belém foram diagnosticados com a Doença de Chagas após exames de sangue, confirmou esta quinta (24) a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
Segundo a secretaria, a provável fonte de contaminação seria um ponto de venda de açaí localizado na Feira da 25 de Setembro.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) acionou a vigilância sanitária para fiscalizar os estabelecimentos relacionados ao surto.
Na última quarta-feira (23), outros nove pontos de venda de açaí também foram fiscalizados pela manhã, no bairro do Jurunas.
Durante a ação, os servidores da Vigilância Sanitária interditaram quatro estabelecimentos.
Três deles descumpriam normas higiênico-sanitárias exigidas pelo Decreto Estadual 326/2012, e o quarto ponto foi interditado por adulteração do produto com goma de tapioca.
A ação contou com o apoio da Guarda Municipal de Belém (GMB).
O bairro do Jurunas concentra atualmente o maior número de estabelecimentos de venda de açaí da capital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, poucos desses estabelecimentos buscam se regularizar junto à Vigilância Sanitária.
Segundo informações da Sesma, os pacientes notificados com o Mal de Chagas começaram a apresentar os sintomas desde o dia 3 de outubro.
Eles seguem em tratamentos domiciliares.
Todos mencionaram o mesmo local de compra de açaí. A fiscalização apura se as pessoas contaminadas compraram o produto também em outros pontos de venda.
Entenda o surto
A Secretaria Municipal de Saúde informou ainda que os casos de Doença de Chagas em Belém não são relacionados a transmissões feitas diretamente pelo contato com as fezes do barbeiro – o vetor da doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
Em Belém, diz a Sesma, todos os casos confirmados foram relacionados à ingestão de alimentos não higienizados de forma adequada.
– 126 casos suspeitos da doença já foram notificados em 2019 pela Sesma;
– 26 desses casos foram confirmados, com uma morte registrada;
– 6 casos teriam ocorrido de forma isolada, por contaminação no estabelecimento investigado;- 20 ocorrências estão divididas em outros cinco surtos;
– 143 pontos de venda da cidade possuem o selo “Açaí Bom”, concedido pela Vigilância Sanitária de Belém (O Liberal)
A.S.A (Apinajé)
25 de outubro de 2019 - 12:12Olá amigo!
A falta de higiene em muitos pontos de venda de açaí é sabidamente um problema que deve ser atacado por quem de direito.
Em que pese essa falta de higiene ser facilmente constatada,gostaria de entender,como apontar de maneira certeira para o ponto A ou B como o causador da contaminação?Se o mal de chagas não apresenta sintomas imediatos ao paciente contaminado,se há na literatura médica casos em que o portador do mal, por vezes, passa mais de 10 anos assintomático,ao menos que eu esteja desinformado me parece um pouco perigoso e prematuro afirmar que fulano foi contaminado nesse ou aquele ponto de venda,como paraense apreciador do açaí e de outras frutas amazônica,agradeceria se algum leitor médico,pudesse me esclarecer,como não sou da área médica e quero continuar apreciando essas delícias com tranquilidade,imagino que seria de grande valia Hiroshi,uma entrevista com alguma autoridade no assunto para que o prazer do tomar Açaí, não se transforme em mais uma preocupação cotidiana,além do necessário cuidado na escolha do ponto de venda que vá lhe fornecer o suco.
Muito obrigado
Adevaldo Araújo
Izabel Salame Chaves
25 de outubro de 2019 - 10:08Porque nao relacionam os, pontos de venda do açaí que nao estão de acordo com a Vigilância Sanitária.?