Maurino Magalhães concedeu entrevista ao blog dia 19 de dezembro, tratando de temas envolvendo a administração pública. Ao contrário do que se imaginava inicialmente, o prefeito de Marabá não refugou diante de temas considerados polêmicos.
A seguir, transcrição do depoimento.
Por que o seu governo não está dando certo?
Não concordo com isso. A Prefeitura de Marabá enfrenta dificuldades frente à queda dos repasses estaduais e federais que se manifestaram durante todo este ano. Nosso equívoco talvez tenha sido avançar demais na tentativa de contribuir com apelos que fez o presidente Lula, no inicio de 2009, para que os novos prefeitos evitassem demitir funcionários e tocassem o máximo possível obras em cada cidade com objetivo de ajudar a reduzir o ímpeto da crise econômica na vida dos brasileiros. Nós demos nossa contribuição nesse processo.
E por que o senhor, ao ser alertado de que estava gastando mais do que arrecadava, não tomou medidas drásticas para evitar o aprofundamento do quadro?
Nós já estamos a dois meses praticando medidas para conter gastos. Só que como vem ocorrendo em outras administrações municipais, nós também nos deparamos com diversos graus de dificuldades financeiras conjunturais causadas pela recente crise financeira. Você bem sabe disso, o poder público, depois de uma grave crise econômica mundial, é o último a se beneficiar da recuperação da economia, baseado no fato de que os efeitos do aquecimento das vendas da indústria, comércio e serviços só chegam aos cofres públicos, muito tempo depois. Desde outubro, estamos com parte de nosso orçamento anual contingenciado, isto é, deixamos de executar algumas despesas, inclusive com a paralisação de muitas obras. Mas isto não é apenas a prefeitura de Marabá que experimenta o mesmo problema, como todas as demais. O próprio Governo do Estado também vive momentos de instabilidade. O setor público reagirá somente a partir do inicio do segundo trimestre de 2010.
O senhor pode informar em qual nível de percentual foram definidos os cortes nas despesas da prefeitura?
Em outubro, determinamos suspensão de gastos definido em 20% do orçamento. Avaliação agora em janeiro das pastas de Planejamento e Fazenda poderá rever esse índice para 15%. Isto é, se entendermos estar dentro de uma margem de segurança por conta da melhora na arrecadação municipal e da preservação de recursos. Caso contrário, continuaremos com o percentual de 20% até o final de março.
Quem está sendo mais atingido, nesse processo, são os fornecedores. O que o senhor pode garantir a quem está com faturas atrasadas na prefeitura?
Posso garantir o pagamento de todos os nossos compromissos a cada fornecedor e prestador de serviço. O corte radical que estamos dando nas despesas já está permitindo quitar os débitos em atraso.
Nesse caso, seguindo o calendário da redução de gastos, a população vai demorar a ver volume de obras deslanchadas no município?
Exatamente para que isso não ocorra, foi que decidimos apertar o cinto ao máximo até o final do período invernoso. A partir dali, a população pode ter certeza de que nos quatro cantos do município construiremos obras nas áreas de infraestrutura, saúde, educação – principalmente. E posso adiantar que, das 122 obras em execução no primeiro ano de governo, exatamente 32 delas estarão sendo inauguradas nos próximos 40 dias.
A prefeitura de Marabá têm realmente um dívida impagável, com dizem algumas pessoas, principalmente seus opositores?
É bom você tocar nesse assunto, pra esclarecer uma série de inverdades circulando na cidade e tranqüilizar a população, que afinal é quem merece esclarecimentos. Nossos compromissos em atraso são encarados dentro da normalidade de quem fez todo esforço para manter aquecidas as diversas atividades do município. Tem gente que bate no peito se vangloriando de que sabe fazer gestão fiscal, e isso é muito relativo. A maioria dos que se dizem ser “bons administradores” olha apenas para o tamanho mínimo do município, esquecendo de que temos uma população pobre em todos os cantos, precisando da presença da prefeitura para estimular atividades geradoras de emprego e de renda. Enquanto eu for prefeito, priorizarei o asfalto, sim, mas priorizarei, muito mais, as pessoas menos favorecidas que necessitam sair de sua extrema pobreza para ter vida digna. Farei todo esforço para levar obras às áreas mais distantes da sede municipal, e aos bairros pobres da cidade. Outra coisa, quando esse pessoal que me faz oposição usa os meios de comunicação para alarmar que o município está quebrado, esse pessoal, a bem da verdade, torce para que isso realmente ocorra. Pra eles, que passaram mais de doze anos mandando e desmandando no município, quanto pior, melhor. Só que isto não acontecerá. As dívidas que a prefeitura tem, são demandas pequenas em relação ao potencial de nossa economia, tanto que estão sob controle e num processo seguro de quitação.
Em determinado momento do segundo semestre deste ano, corriam rumores de que a prefeitura não daria conta de pagar o salário do funcionalismo, muito menos o décimo terceiro. O senhor parece que venceu essa etapa.
Rumores, boatos, futricas, intrigas, mentiras, isso tudo é usado pela minoria gananciosa pelo poder para detratar nosso governo. Não apenas pagamos o décimo terceiro, como fecharemos o ano com os salários dos 8.333 servidores públicos municipais pagos religiosamente em dia. Melhor dizendo, fizemos esses pagamentos antecipados, sempre entre os dias 25 e 28 de cada mês que vai vencer. Agora mesmo, dia 14 de dezembro (a entrevista foi feita dia 19 de dezembro), eu repassei, antecipadamente, o duodécimo da Câmara Municipal. Na terça-feira, dia 22, pagarei o salário de dezembro dos servidores municipais, que são mais de oito mil, como já disse.
O senhor acha que os dados contábeis finais do primeiro ano de seu governo atenderão às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal?
Não tenho nenhuma dúvida disso. Já tenho informações seguras de que todas as secretarias cumprirão suas metas fiscais exigidas, inclusive Educação e Saúde. Como ainda não terminou o ano, espero que dentro de no máximo quinze dias eu tenha em mãos os números dos percentuais cumpridos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Levando em consideração tudo isso e outros fatores positivos, é que a prefeitura de Marabá foi incluída entre os 50 melhores municípios do país, com o prêmio outorgado ao prefeito numa cerimônia no Rio de Janeiro.
Num momento em que a maioria dos demais prefeitos estava segurando despesas para enfrentar a crise econômica com segurança, o que o seu governo fez então, em relação ao aquecimento de obras?
Realizamos obras em vários pontos do município, inclusive levando pavimentação de ruas para a zona rural, beneficiando os distritos de Capistrano de Abreu, Vila Santa Fé -, além de asfaltamento de ruas do Km 3 e do Km 11. Investimos na recuperação de cerca de 300 km de estradas vicinais, quem mora na zona rural pode comprovar isso. Reformamos escolas também, para oferecer mais segurança e conforto aos educadores e estudantes filhos de agricultores. Iniciamos nossa gestão com o firme propósito de comprovar às populações da zona rural que Marabá agora tem prefeito que se preocupa com eles, que ficaram mais de décadas esquecidos pelos administradores, principalmente pelo meu antecessor que dizia não gostar de fazer obras na zona rural pelo fato de que ali residem poucos eleitores, em comparação ao eleitorado da zona urbana. Ajudamos a aquecer o setor de transportes do município, contratando grande número de caçambas e caminhões para trabalharem em diversas obras; só este setor, beneficiou borracharias, comércio de peças. Fizemos questão de colocar garis e profissionais de serviços gerais trabalhando na limpeza urbana não apenas da área urbana, mas também em vilas e distritos, capinando ruas. Temos consciência de que isso elevou os custos da máquina pública, mas contribuímos para manter em atividade diversos segmentos que, com a crise econômica, poderiam estar parados, sem produzir emprego nem renda.
No meio da crise econômica que dominou todas as prefeituras municipais e os governos estaduais, eu poderia muito bem ter me escondido detrás da crise, cruzando os braços, mas não tive medo de fazer com que muitas atividades e segmentos de nosso município recebessem incentivos de nossa gestão com ações realizadas, principalmente nas áreas mais pobres, conforme já relatei.
Objetivando fazer caixa, gestões municipais em crise adotaram postura de cobrar com rigor contribuintes em atraso com o fisco. Como está sendo encarada essa questão pela atual administração?
No lado das receitas de arrecadação do município, a dívida ativa é um desafio, batendo na casa dos R$ 40 milhões, somente o principal. Para recuperar esses valores devidos pelos contribuintes, a Administração, com apoio da Câmara Municipal que aprovou projeto de lei instituindo o Programa de Recuperação de Crédito Fiscal, está impactando medidas para trabalhar a busca de tributos municipais em atraso. Pelo PRORECIS, o contribuinte tem desconto de 100% de juros e multas, caso pague à vista, além do incentivo de parcelamento. Essa medida resgatou, até agora, algo em torno de R$ 2 milhões. A prefeitura notificou mais de 16 mil pessoas físicas e jurídicas. Nossa expectativa é positiva quanto ao recebimento dos tributos em atraso.
Por que esse desinteresse de algumas pessoas para o pagamento de seus impostos?
Eu acho que é uma questão cultural, mas precisamos manter constante trabalho de cobrança. Enquanto o contribuinte não tiver a sensação de risco – como costuma dizer o nosso secretário Karam (Karam El Hajjar, secretário de Gestão Fazendária) -, ele se comportará dessa forma, deixando de cumprir com suas obrigações para com o fisco municipal. A partir de nosso governo, cobrar impostos municipais será uma rotina dentro da secretaria de Fazenda, fazendo com que parte das pessoas tenha a sensação de risco de que se não quitarem seus débitos, seja ISS, IPTU, etc., terão seus nomes inclusos na dívida ativa com as consequencias negativas que isso representa.
O senhor é acusado da prática de clientelismo, supostamente por torrar recursos destinados a entidades religiosas e a outras áreas onde não fica evidenciado o interesse público.
Pelos meus opositores, eu sou acusado de tudo. A difamação é um tipo de comportamento que a civilização carrega desde seu surgimento, nada posso fazer para impedir que isso ocorra. Mas isto não é dirigido apenas à minha pessoa. Todo dia a gente se depara com o presidente Lula recebendo pancadas de seus opositores, que o acusam, também, de clientelista. Todo administrador que se volta para as classes menos favorecidas, recebe essa denominação, que normalmente parte de alguém que nunca soube o que é passar fome, que nunca foi acudido, alta hora da madrugada, entre a vida e morte, por falta de assistência. E eu tenho consciência de que serei sempre acusado de clientelista.
O senhor entende isso como preconceito?
Sim! Ou há outra explicação? Olha, eu sou de origem pobre, muito pobre. Quem vem lá debaixo, bem do fundo mesmo (da pirâmide social), jamais será reconhecido plenamente pela visão imperial de quem se diz doutor, de quem se acha superior a tudo. Quem me faz oposição não se conforma em ter perdido a eleição para um peão semi-alfabetizado, que começou a estudar já adulto, e que foi aclamado pelo voto popular, derrotando dois representantes do poder maior do Estado, a prefeitura e o governo do Estado. Esse grupinho aí jamais aceitará a liderança de alguém que eles chamam de analfabeto e que já foi braçal, derrubador de juquira, capinador de mato, roceiro, com muito orgulho. Por que foi assim, com uma enxada e facão na mão, que eu ajudei a sustentar minha família. Alguns doutores, não quero generalizar, até porque não generalizo nenhuma opinião, aqueles que se acham com “rei na barriga”, esses estão entalados até hoje com a surra que levaram nas urnas.
Quando fala em seus opositores, o senhor os idêntica apenas na elite marabaense ou em outras camadas da população?
Não, não! Nada de “elite marabaense”. Pra mim não existe esse negócio de elite. Há pessoas nas camadas superiores da sociedade que não tem humildade, malmente falam com seus próprios amigos quando cruzam com eles na rua; falar com pobre, então, é um sacrilégio, pra eles. Naquilo que você chama de “elite marabaense”, sou bem tratado, entendido como o prefeito eleito pelo voto do povo do município. E é bom que se diga, muito antes de ser prefeito, eu já vinha exercendo minha liderança por onde passei. Ainda na zona rural, onde eu era roceiro, fui conduzido à diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, bem jovem. Criei a Associação dos Moradores de Murumuru e Morada Nova, tendo como orientadora a Adelina Braglia, que foi vereadora e vice-prefeita de Marabá. Quando me elegi vereador pela primeira vez, em 1988, não obtive nenhum voto na zona urbana do município. Fui conduzido à Câmara Municipal pelos eleitores residentes na zona rural.
O senhor admite que a oposição está torcendo pelo atravancamento do desenvolvimento de Marabá?
Procure analisar o que foi a eleição de 2008. Antes de iniciar o processo, o ex-prefeito jamais imaginaria que o poder saísse das mãos dele, montado na falta de humildade que o sempre caracterizou e na certeza de que elegeria até um poste, como diziam seus próprios correligionários. Quando a Justiça Eleitoral contou os votos e constatou que a população queria o município em outras mãos, o meu antecessor e seu candidato (deputado João Salame) custaram a acreditar no que havia acontecido. Foi como se o céu desabasse sobre suas cabeças. Quem conversa com os dois, até hoje sente que eles não absorveram o recado das urnas, razão maior de ambos estarem à frente da denúncia formalizada à Justiça pedindo a devolução de meu mandato, conquistado limpamente nas urnas e com expressiva vantagem sobre os demais candidatos. A sede pelo poder é terrível, altera personalidades, e faz com que alguns, no limite da ambição, não queiram esperar pela próxima eleição. Para essas pessoas, pouco importa se uma briga na Justiça, pelo impedimento do mandato outorgado pelo voto popular, irá parar o desenvolvimento da cidade. Isso não importa. Em meus vinte e cinco anos de vida pública, ninguém, ninguém mesmo, jamais me acusará de ter praticado um ato sequer, ou ensaiado qualquer tipo de movimentação para desestabilizar o mandato de prefeitos. E olha que eu tive o poder de presidir por duas vezes a Câmara Municipal, com toda a potencialidade que este poder oferece para atrapalhar o titular de uma prefeitura, mas nunca fugi de minha responsabilidade de colocar os interesses da cidade acima de tudo. Sempre achei que se um dia eu tivesse de ser prefeito de Marabá, seria pelos desígnios de Deus e pela vontade popular. Jamais querendo atropelar a História e o trabalho dos diversos prefeitos. Se quiserem saber se isso é verdade, basta perguntar aos ex-prefeitos Nagib Mutran Neto, Haroldo Bezerra, Geraldo Veloso e ao próprio Tiao Miranda.
O senhor é criticado, inclusive por mim, por manter o hábito de sempre evocar de público a palavra de Deus, mesmo em solenidades administrativas em que o caráter laico do Estado, protegido pela Constituição, deveria ser obedecido. Esse comportamento seu é indispensável?
A questão não é essa. Eu apenas ajo dentro da formação que me foi dada pelos meus pais. Nossa família foi educada dessa forma, respeitando Deus, evocando a sua presença acima de tudo e de todos. E eu não sei por que isso incomoda algumas pessoas, inclusive a você mesmo como um dos críticos! Citar a palavra de Jesus em pequenos trechos de meus discursos, é uma forma de mostrar minha fé ilimitada em Deus. Eu estou apenas repetindo aquilo que faço todo dia, em casa, visitando amigos, no próprio culto. Eu prezo minha fé e acho que devo passar isso para meus semelhantes, já que nenhum mal faz a ninguém, ao contrário, só ajuda a todos.
Muitas pessoas acreditam que esse seu hábito tem como objetivo impor a crença evangélica em contraponto às demais religiões.
Muita tolice imaginar esse negócio de impor religião. Eu, particularmente, respeito todas as religiões. Desde quando me propus espalhar a palavra de Deus, por onde fosse, sou desse jeito. A fé não deixa base para dúvida. É algo feito de maneira a não temer o fracasso. Pois este temor ou medo de dar errado pode resultar em um desastre. Às vezes somos rodeados por dúvidas mediante situações que o Senhor nos conduz. Se duvidarmos, certamente, conheceremos o fracasso. Costumo dizer que fé não é uma atitude desprovida de revelação de nosso Deus. Não é sair fazendo coisas sem nenhum conhecimento e dizer fiz pela fé. Só gostaria que as pessoas entendessem e respeitassem meu jeito de ser. Tenho certeza que falar de Deus, não faz mal a ninguém.
Qual a sua expectativa em relação à Ação de Investigação Judicial Eleitoral que o PPS formalizou pedindo a cassação do seu mandato e do vice, Nagilson Amoury.
Já me manifestei por diversas vezes na imprensa a respeito dessa denúncia. Reafirmo estar tranqüilo em relação a isso, e que aguardo com equilíbrio a decisão da Justiça Eleitoral.
Prefeito, entre os principais auxiliares da governadora, a expectativa é grande para saber qual a posição que o senhor tomará na eleição de 2010 em relação a apoio ou não ao projeto de reeleição da governadora. Afinal de contas, quem receberá seu apoio?
Ainda não tenho nenhuma posição definida quanto a essa questão. No atual estágio em que se encontra o município de Marabá, precisamos ter governantes comprometidos com os grandes projetos de desenvolvimento da região. Não apenas comprometidos, mas provando no dia a dia com a liberação de recursos destinados a reduzir as demandas sociais e urbanas que nos atormentam. A nossa querida governadora, apenas como exemplo, até agora não assinou nenhum convênio significativo com a prefeitura. Para se ter um discurso favorável à reeleição dela, precisamos mostrar os investimentos do governo do Estado aqui na cidade, provar que ela é uma parceira da prefeitura através dos convênios comprometidos. Precisamos da marca do governo do Estado nos ajudando a pavimentar ruas, construindo escolas de ensino médio, enfim, arregaçando as mangas para ajudar a diminuir os impactos negativos dos grandes projetos anunciados para a cidade – inclusive a siderúrgica da Vale, que já começou a atrair pessoas de outros municípios apenas com a divulgação do projeto.
O senhor tem algum tipo de obra que sonha em fazer em Marabá?
Não apenas uma. Tenho na cabeça várias obras idealizadas, e que se eu conseguir recursos para executá-las, me darei por realizado como administrador.
Quais são essas obras?
Com a ajuda de Deus, estou trabalhando para viabilizar recursos para interligar a rua 7 de Junho à rotatória da Transamazônica, fazendo outro aterro paralela ao atual que liga a rotatória da Transamazônica aq Velha Marabá.
Ainda no rol dos sonhos de uma administração que quer mesmo preparar Marabá para os grandes projetos siderúrgicos em fase de implantação, precisamos alargar a Avenida das Mangueiras, que a administração passada construiu paralela ao rio Tocantins, sem se preocupar com o lado humano da cidade. Feita no afogadilho pré-eleitoral, o ex-prefeito fez uma avenida para grande fluxo de veículos sem se preocupar com o transito de bicicletas e o direito de ir e vir dos pedestres, que ficaram sem espaço para andar. Ali já ocorreram diversos acidentes atingindo pessoas desavisadas, que andam na pista por não ter espaço para protegê-las dos veículos. Esse conjunto de obras de infraestrutura resolveria o fluxo engasgado do tráfego de veículos nos três sentidos, além de modernizar o próprio setor urbano da cidade, cada dia mais entupido de carros.
E a duplicação da Pa-150, do Km 6 a ponte sobre o Tocantins, está nesse rol de sonhos possíveis?
Vou chegar lá! Claro que está. Você já deve ter observado a nossa preocupação em viabilizar pequenas obras voltadas à promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiências ou com mobilidade reduzida. Além de estarmos processando o cumprimento de uma lei sancionado pelo Presidente da República, a construção de calçadas sem declives tem que ser feita nos diversos cantos do município, não apenas na cidade. Eu sonho com isso, acho que faz parte da natureza humana, principalmente do administrador público, tratar com cuidado nossos deficientes, oferecendo a eles condição para utilização dos espaços com segurança e autonomia.Quanto a duplicação da Pa-150, que a partir de janeiro deixará de receber essa denominação depois que a rodovia foi federalizada, no trecho Marabá a Redenção, eu já luto por isso desde quando assumi por cinco meses, interinamente, a prefeitura. Já existe projeto no DNIT e o pedido de recursos para viabilizar a obra, que, se liberados pelo governo federal, será duplicada não apenas até a ponte sobre o rio Tocantins, mas até o bairro de Morada Nova, numa extensão de mais doze quilômetros. A duplicação daquele trecho da PA-150 envolve recursos da ordem de R$ 250 milhões. Vamos continuar articulando contatos para que o pleito seja logo aprovado.
Quais as chances dessa grana ser liberada pelo governo?
São grandes, e eu acredito que as primeiras liberações ocorram até final de maio, antes de iniciar o período eleitoral. Mas tenho outro sonho que é urbanizar a área total da Grota Criminosa, igarapé que corre por toda a Nova Marabá e parte da Velha Marabá, desaguando no rio Itacaiúnas. O projeto dessa obra inclui saneamento, proteção contra assoreamento e pavimentação das ruas que seguem a grota, num total de R$ 50 milhões. Para o bairro de São Félix, do outro lado do rio Tocantins, sonho em construir um muro de proteção, um cais de arrimo, em grande parte da área habitada, possibilitando a criação de uma orla urbanizada. O projeto envolve o total de R$ 40 milhões. Todas essas obras já estão com pedido de recursos em Brasília.
Qual a previsão para entregar as obras de duplicação da Transamazônica e da ponte sobre o Itacaiunas?
O andamento das duas obras segue seu cronograma normal. A duplicação da ponte até com seu planejamento adiantado. Meu desejo é inaugurar a segunda ponte dia 5 de abril, e a equipe técnica à frente do Consórcio Egesa/CMT tem feito todo esforço para atender a esse nosso pedido. Vamos torcer para o período chuvoso não pregar alguma surpresa negativa, prejudicando o ritmo dos trabalhos.
O senhor acredita terminar o seu mandato assinando uma grande administração pública em favor do desenvolvimento de Marabá.
Acredito. Temos potencial pra isso, e força de trabalho. Não apenas olhando o desenvolvimento pleno do município, mas oferecendo melhor qualidade de vida às nossas comunidades das zonas urbana e rural. É pra elas que queremos fazer um grande governo, independente dos esforços que um pequeno grupo faz para atrapalhar esse desenvolvimento. Apesar da torcida contrária dessa gente, vamos transformar Marabá num lugar ideal para se morar com dignidade.
Novotempo
25 de março de 2010 - 13:12Nós que moramos em Marabá, que por ser uma cidade pequena,conhecemos o procedimento do Sr. prefeito Maurino Magalhães. O que posso afirmar é que, muitos desses políticos subestimam a inteligência dos seus eleitores, ou ex-eleitores.
Anonymous
8 de janeiro de 2010 - 03:31Considero lamentável que todo mundo use discursos inflamados e sempre colocam a educação e a saúde em primeiro plano nas suas promessas de campanha mas quando assumem o poder o que era prioridade perde seu efeito e começa o discurso demagogo das limitações orçamentárias . Isto é conversa pra boi dormir . Na verdade é que as obras são bem mais fáceis de se superfaturar e agora descobrimos que a compra de medicamentos também. Em resumo todas as promessas se tornam vazias diante da ganancia e da corrupção. Ouvi muita promessa sobre melhorias na saúde e na educação e o que vemos são professores ferozes com as condições de trabalho e com a falta de valorização e aqueles que precisam de medicamentos para sobreviver a uma doença ou apenas prolongar seus dias de vida sem o que precisam. É revoltante assistir tudo isso inerte e ver que a impunidade neste país reina de ponta a ponta . Fiquei indignada com a cara de madeira do Governador Arruda dizendo que havia perdoado as injúrias e não acredito na intenção do Maurino cumprir uma sequer de suas promessas, exemplo disso está ai mesmo nesta caixa de comentários com o pessoal do sindicato dizendo que ele prometeu mas que tá enrolando.
Gostaria muito que o Srº Prefeito me provasse que não será só mais um político demagogo como os milhares que temos neste país de impunidade.
Anonymous
7 de janeiro de 2010 - 23:56Deputado, concordo com o senhor quando diz que NENHUM meio de comunicação é imparcial. Concordo com o senhor quando diz que o Tião já era empresário antes de ser prefeito, só não concordo seja normal um prefeito adquirir terrenos em locais que ele sabe que vão ser urbanizados e consequentemente valorizados.
Anonymous
7 de janeiro de 2010 - 05:4923:29 e 23:46… agora vamos falar sério!
Anonymous
7 de janeiro de 2010 - 02:4623:29, você tem razão! Colocaram o rapaz nessa história só por muita maldade. O Franco é um vencedor, isto sim! E que tem dado a contribuição dele a favor do desenvolvimento de Marabá, ganhando dinheiro com competência e trabalho. E mais: cumprindo com um dever de responsabilidade social que poucos outros ditos marabaenses realizam, basta ver o que ele faz em favor de grupo de pessoas que ele ajuda a alfabetizar. E recentemente ele doou 600 lotes de um terreno para dar moradia a milhares de pessoas em Marabá. O que essa turma trem mesmo, anonimo das 23:29 é inveja do Franco. Vida longa pra ele;
Anonymous
7 de janeiro de 2010 - 02:29O que o Franco tem a ver com essa história toda?
Por que não se mantem em um nível decente nas discussões?
Empresários serão sempre empresários em qualquer época.
Faz parte do sistema capitalista em que vivemos.
Qual é, sejam éticos!
João Salame
6 de janeiro de 2010 - 13:39Meu caro Carlos Henrique
Vou dar por encerrada nossa polêmica. Fiz mais do que o que você me pede. Qual foi o único Jornal que estampou em primeira página a denúncia feita pela família de uma menor contra o Franco? O Opinião. Inclusive respondemos a uma ação na Justiça por causa dessa reportagem. O mesmo Franco que serviu ao Nagib Mutran, ao Haroldo Bezerra, ao Geraldo veloso, ao Tião Miranda e agora serve ao governo Maurino. Qual o veículo que, no governo Tião Miranda, criticou a construção daquela coisa ridícula na Praça Duque de Caxias onde hoje funcionam uns pit-dogs? O Opinião. Qual o veículo de comunicação que sempre serviu de espaço para o PT, o MST e os movimentos sociais criticarem quem quisessem, inclusive o governo do Tião? O Opinião.
Agora, amigo, a diferença entre o governo do Tião e o do Maurino é muito grande. Com todos os defeitos do governo anterior, ele era muito melhor do que o atual. E não sou eu que digo isso. Ouça o que diz a população.
Sobre denúncias de aquisição de terrenos, se tivesse prova de alguma ilegalidade, tenha certeza que eu denunciaria e não me aliaria a quem praticasse o roubo. Não é crime adquirir terrenos. O Tião, antes de chegar a prefeito, já era um empresário bem sucedido. Não podemos dizer o mesmo do atual prefeito. E, registre-se, mesmo contra o Maurino não aceitarei divulgação de qualquer denúncia infundada.
Não sou daqueles que acha que a imprensa é neutra, imparcial. Não é. Nenhum veículo é. Inclusive o Opinião. Procuramos ser democráticos. Ouvindo todas as versões. Isso tem sido feito inclusive em relação ao governo do Maurino, que já teve publicados diversos direitos de resposta. Por fim, dou por encerrada esta polêmica.
É o que penso e o que pratico.
Atenciosamente
João Salame
Anonymous
6 de janeiro de 2010 - 03:19Hiroshi parabéns pela entrevista, aqui agente fica sabendo de muita coisa dos grupos políticos e dá pra fazer a própria avaliação.
Abraço.
Carlos Henrique
5 de janeiro de 2010 - 20:46Sim Dep. João Salame…Mas por que na época do governo do Tião Miranda o senhor não batia nele da mesma forma que bate no Maurino? Ou vai dizer que a parceria PMM/CONSTRUFOX não merecia uma reportagem? Vai dizer que os terrenos comprados pelo Tião Miranda e pelo Franco na orla e transmangueira (antes da obras começarem) não merecia uma reportagem? Aquele terreno enorme na transamazonica onde máquinas da prefeitura trabalhavam não merecia uma reportagem? Ou o senhor concordava com tudo isso?
João Salame
5 de janeiro de 2010 - 14:33Meu caro Carlos Henrique
Andei muito de ônibus quando era estudante. Lotados, nas ruas de Goiânia e Rio de Janeiro, onde estudei e trabalhei. Ainda em Goiânia adquiri meu primeiro carro. De lá para cá realmente não ando mais de ônibus. É mais confortável andar nos carros que adquiri trabalhando honestamente. Não sou demagogo. Não sou daqueles políticos que prometem fazer tudo pelos pobres e depois, na calada da noite, sentam com os ricos para saquear o município. Na merenda escolar, na coleta de lixo, na iluminação pública, etc. Talvez por saberem que não compactuo com isso que boa parte da "elite" da cidade não me apoiou.
Mas, não tenha dúvida, frequento muitos ambientes onde pessoas humildes vivem, trabalham e se divertem. Não tenho preconceito contra analfabetos, negros, homossexuais, pobres, etc. Sempre combati contra o preconceito e continuarei a fazê-lo, apesar de alguns, de forma maldosa, insinuarem ou afirmarem o contrário.
Aliás, eu entendo a motivação dessas acusações maldosas. Sei até de onde saem. É compreensível. Não serão os primeiros nem os últimos a terem a pena paga para atender os interesses de quem os financia.
Me orgulho de ter exercido a profissão de jornalista na oposição. A Iris Rezende, a Nagib Mutran, Geraldo Veloso e mesmo Tião Miranda durante um período. E mesmo quando me aliei não tive nenhuma sinecura no governo. Aliás, no governo do Tião, apesar da boa relação que tinha com ele, não tive um office-boy sequer indicado por mim e nem contrato de mídia tinha o meu Jornal. Não tenho o rabo preso com ninguém. Por isso me permito emitir minhas opiniões e assinar em baixo.
João Salame
Alberto Lima
5 de janeiro de 2010 - 11:16Bons vernáculos,
Desembaraçado,
Um pouco arrogante. Mas aprendeu rápido a ser político, sabe jogar a culpa nos outros e assim esconder sua incompetência, que diga-se de passagem, nada tem ha ver com seu grau de instrução.
Lembra até a governadora com o papo de "sou mulher, sou de esquerda, por isso me perseguem! "
Na verdade é apenas um mau gestor tentando explicar o inexplicável, nada mais!
Anonymous
5 de janeiro de 2010 - 00:10Ola hiroshi
O Maurino melhorou nas desculpas, está dando nome aos bois. Li todos os comentarios, fico preocupado quando leio o comentario do nobre Joãozinho Malvadesa, espero que um dia gravem algum de seus comentarios em off, como gravaram do Boris, ai o povo sabera do que estou falando, que pena que o Maurino esta gastando o nosso rico dinheirino com midia, para esconder o que deixou de fazer, incrivel como as imagens criadas na televisão, por maqueteiros, frazes de efeitos, tenta nos tornas uns grandes inbecis, não podemos nem nos manifestar contra tais absurdos, tomara que o ministerio publico veja isto e nos defenda disto tudo.
Anonymous
5 de janeiro de 2010 - 00:08Hiroshi voce fez um bom trabalho. Essa entrevista ajuda a esclarecer muita coisa, principalmente no que se refere a situãção financrira da prefeitura que nao está como dizem alguns maus políticos de Marabá. O Maurino pode nao ser um prefeito que fale bonito, mas ele pelo menos tem uma virtude que esses caras aí que criticam ele e estão doido pra tira-lo da prefeitura nao tem: a sinceridade e a humildade. Valeu rapaz sua entrevista. Parabenbs.
HEAD BANGER
4 de janeiro de 2010 - 20:17Serei verdadeiro…
na minha opinião Maurino manda bem na prefeitura SIM!!!!
Não é um dos melhores mais ainda não vi fazendo coisas erradas comparando a outros prefeitos.
Maurino foi muito bem na entrevista e mesmo ele sendo evangélico eu apoio ele pois é um prefeito sério!
O que vale num prefeito não é a cara de rico ou atitudes de pessoa cultas e sim um coração sincero e atitudes humildes de pessoas que sabem o que é passar necessidade!
BOA MATÉRIA HIROSHI
ass:David Spider
Escola: Acy Barros
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 19:55Os políticos não entram em ônibus agora, mas logo que se iniciar a campanha entrarão sim, afinal os maltratados passageiros votam,né? Aliás não só entrarão como falarão com todos como se fossem velhos amigos. Inclusive já tem político indo a eventos evangélicos como convidados de honra: até parecem eles velhos evangélicos. CLARO QUE A IGREJA É PARA TODOS. Em relação ao prefeito, como o comentarista anterior disse e concordo: ele fala mal, Lula e Tião também… não tem nada a ver falar mal ou bem. O importante é saber e fazer a coisa certa (coisa que ele não está fazendo) quando se está na posição dele. Maurino está sendo uma grande decepção para os que o elegeram, para os que o viam como salvador da pátria. Esqueceram que ele foi vereador por cerca de 20 anos (bastante tempo para se mostrar a que veio. Mostrou? Citem.). Quando vereador esteve sempre de seu próprio lado. Agora choram por o terem elegido. Paciência, né? A verdade é que se tivesse sido eleito qualquer um dos candidatos postulantes ao cargo DARIA NA MESMA COISA. Vocês acham que ricas campanhas são pagas com o dinheiro dos próprios candidatos? Se sim, então acreditam em Papai Noel. Depois de eleitos esquecem as promessas e os compromissos com a população: atendem somente a seus financiadores e grupos políticos. É e sempre foi assim: mas isso poderá ser mudado quando a grande maioria aprender a analisar promessas de campanhas, comparando as com as anteriores. Basta colocar a parte que "memoriza" para funcionar.
Carlos Henrique
4 de janeiro de 2010 - 18:50Primeiro que o Deputado João Salame não entra em onibus
Segundo que pelas críticas que fez fica a dúvida se não foi ele quem fez os primeiro comentários maldosos e preconceituosos
Terceiro é que o Maurino fala mal, o Lula fala mal e o Tião também fala mal… mas, e daí?
COMISSÃO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ
4 de janeiro de 2010 - 18:35Quando estivemos dia 14 de dezembro com ele em seu gabinete onde nos apontou que seria antecipado o salário bem como também seria dado um abono aos professores . Nós também tratamos do PCCR e nos foi dito que até a sexta-feira ,dia 18 de dezembro, seríamos chamados para uma reunião com o pessoal da secretaria de educação o que não foi feito e estamos aguardando mas na contra mão do que nos foi prometido enviaram projetos para a câmara em caráter extraordinário os quais alteram a lei que deveria ser discutida conosco dessa forma sentimos a falta do compromisso conosco de tentar resolver os problemas ,conforme prometido, mas gostaria de ressaltar que se ainda houver intenções do executivo que nossa última opção é radicalizar.
Gostaria ainda de aproveitar o seu espaço para convocar toda a categoria de trabalhadores em em educação do Estado do Pará para estarem em estado de greve ,caso as alterações do PCCR previstas em lei não sejam negociadas com a categoria conforme resolução congressual.
COMISSÃO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS DE MARABÁ
4 de janeiro de 2010 - 18:19Os ensinamentos da igreja passam por muitos viés e um deles é a expressão da palavra e o sr. Maurino nunca foi bobo e ele sabe falar muito bem . O que realmente acho é que ele faz um tipo que lhe deu certo carisma com as massas populares.
Estivemos em uma reunião dia 14 de dezembro com ele em seu gabinete o qual nos apontou que seria antecipado o salário bem como também seria dado um abono aos professores (faltando ainda definir o valor)como vinha fazendo o governo anterior mas infelizmente a reunião foi interrompida por conta da agenda do prefeito e ele remarcou para o dia 21 , a qual comparecemos e fomos informados que o prefeito estava em Belém e que a nossa reunião seria remarcada .
Temos muitos problemas na área da educação e o prefeito Maurino tem um compromisso conosco de resolvê-los conforme prometeu em campanha mas gostaria de ressaltar que as perdas salariais que reclamamos se acumularam na gestão do prefeito Tião Miranda o qual deu prioridade para as obras e pouco fez para melhorar a vida e o salário dos professores.Esperávamos que o Maurino desse prioridade a nossa categoria no entanto este até agora não deu importância para nossa pauta e esperamos mesmo que não tenhamos que fazer outra greve em 2010 apesar de ser quase inevitável.Espero ainda não sentir saudade do governo do Tião.
Agradeço o espaço que você Hiroshi tem nos concedido.
Goreth- Sintepp- Comissão de Estudos Educacionais de Marabá
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 17:37Hiroshy,
Parabens pela entrevista, e um excelente 2010, para você seus familiares e os marabaenses.
Miguel Cunha Filho
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 16:53O prefeito Maurino tem mania de por a culpa dos seus feitos nos outros. Ele não tem vergonha de dizer certas coisas mesmo sabendo que dentro da igreja Assembleia de Deus a capa dele já caiu pra muitos, não é coisa de boato e coisa comprovada a olhos visto. Falar em nome de Deus e usar o nome Dele em vão é pecado. Sou evangélica e me envergonho de ter um representante da igreja como prefeito que no seu primeiro ano de mandato tem feito tantas coisas erradas, tanto na administração quanto na sua vida pessoal. Sei que Deus é misericordioso como também sei que Ele é justiça. Ainda tá em tempo Maurino de fazer consertos, e o primeiro passo para o perdão é reconhercermos que erramos.Infelizmente o prefeito só reconhece culpa nos outros se isenta de tudo. O que mais me deixa perplexo é a forma como Maurino fala de Deus e não faz o que Deus manda. Acorda!Deus ninguém engana. Os crentes podem até ser enganados mas, Deus não.
Hiroshi Bogéa
4 de janeiro de 2010 - 15:19João, estarei de volta a Marabá dia 10. A entrevista será feita, conforme combinamos. Abs
Hiroshi Bogéa
4 de janeiro de 2010 - 15:18José Carlos, Feliz 2010 pra você e familiares. Abs
João Salame
4 de janeiro de 2010 - 14:50Hiroshy
Parabéns pela entrevista. Por sinal, estou aguardando a data que você ficou de marcar para fazermos a nossa. Só quero lembrar que à meia-noite do dia da eleição, apurados 62% dos votos, liguei pro Maurino, reconheci a vitória dele, desejei sucesso ao seu governo e me coloquei à sua disposição. Se ele faz um mau governo não é por minha culpa. Também não o persegui. Por sinal, antes desse caso na Justiça ele trabalhou muito nos bastidores contra mim. Revelarei isso, com exclusividade, na entrevista que combinei contigo. Aliás, uma simples ação na Justiça, onde ele diz que está de consciência tranquila, não deveria impedí-lo de trabalhar. Eu não preciso falar mal dele. Basta entrar nos ônibus, igrejas, visitar os bairros, etc. O governo dele é quase unanimidade. Por culpa dele próprio. Eu não mando na Polícia Federal, que prendeu o vice dele. Não mando no Ministério Público, que tá cheio de ações conra o governo dele. Não mando nos fornecedores, que reclamam que não recebem em dia. Não mando nos professores e funcionários, que foram enganados e reclamam dos prejuízos que já sofreram nesse governo.
Mas gostaria de fazer um elogio. Ele não precisa mais ficar dizendo que é ou foi semi-analfabeto. Em um ano de governo, pelas belas frases e construções coerentes de suas respostas na entrevista que você publicou percebi que ele evoluiu muito no seu vernáculo.
Da minha parte, tenha certeza, desejo que ele encontra o caminho e faça um bom governo. Minhas famílias e meu patrimônio estão em Marabá. E perderemos muito se o governo não der certo. Não tenho obsessão pela prefeitura. Se um dia tiver que ser prefeito serei. Senão, não nasci com mandato. tenho profissão e posso viver dela dignamente, como sempre vivi. Por enquanto, estou preparado para ir à reeleição como deputado.
Forte abraço. Aguardo você
João Salame
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 03:55O Maurino,perde muito tempo culpando outros pelos seus fracassos.Ele não conseguiu cumprir suas promessas, que foram muitas com a população.O que deu para peceber da gestão do prefeito e que ele não parou para conhecer a prefeitura,ele foi fazendo tudo aleatoriamente sem planejamento.Por isso o primeiro ano do governo dele foi um fracasso.
Hiroshi Bogéa
4 de janeiro de 2010 - 03:30Aos comentaristas que maldosamente questionam o teor das respostas do prefeito de Marabá, levando em conta a sequência dos horários em que postaram seus textos, fica quase evidenciada autorias de uma pessoa apenas, cheia de preconceitos e distanciadas do principal: questionar os argumentos do administrador municipal. Preocupa-se em passar além da critica, com intenção de humilhar, dando razão exatamente aquilo que Maurino aponta: excesso de preconceito contra ele.
O absurdo chega ao cúmulo de apontar algumas respostas dele como se conhecesse "macro economia", onde o prefeito cita basicamente números da sua administração.
"Macro economia", isto sim, na cabeça maldosa do cara-pálida.
O bacurau chega ao rídiculo de insinuar que o blogger tenha, inclusive, respondido às perguntas feitas. Típico, basicamente típico de quem se conhece.
Seguinte: publiquei os comentários citados mas os demais que vierem com os mesmos objetivos, serão recusados.
Venham aqui contestar as afirmações do prefeito, vilipendiar o cidadão, não!
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 02:33Ei Hirochi o Maurino tem razão. O João Salame em todo lugar que chega diz pra todo mundo que os dias do Maurino estão contados e que ele vai ser oi futuro prefeito de Marabá. O Salame só pensa nisso, ser prefeito sem ter voto.
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 02:23O prefeito responsabiliza a oposição pelos entraves do seu governo,mas como? uma oposição tão pequena.O governo dele não deu certo porque ele é incompetente com toda ssssua equipe.Eu votei nele,queria mudança.Estou muito arrependido por ter ajudado a colocar no poder um homem que não tem palavra.
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 02:14Hiroshi, meu irmão o nosso prefeitinho não respondeu coom suas palavrinhas a sua entrevista.Um dos grandes problemas do maurino, e que ele não consegue concluir corretamente uma frase,com sequencia logica.Alguem deu uma boa maquiada.
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 02:04Um prefeito que foi eleito com a magem de voto como foi o maurino, termina o primeiro ano desacreditado pela população em geral.Entre em um taxi lotação,num salão de beleza, num ponto de onibus e unanimidade a descrença do povo.Não conseguiu imprimir um ritmo de gestão que transmitisse segurança aos seus eleitores.Tanto que muitos eleitores tem vergonha de afirmar que votou nele.
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 01:58Lendo a entrevista do Maurino dá pra sentir o quanto o João Salame eo Tião Miranda tentam mesmo atrapalhar a administração municipal. Os dois são tão ambiciosos que só pensam no poder. Também são bossais e não gostam de falar com os pobres. O Maurino vai conseguir vencer mais essa luta disso nao tenho a menor duvida. Deus está do lado dele.
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 01:24O prefeito tem razao sim quando diz que existe preconceito contra ele. Eu mesmo ja ouvi um professor de uma escola do município falar mal dele so por causa da origem humilde do Maurino.
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 01:17A edição transfigurou a entrevista, a impressão que ficou e que as respostas foram dadas pela pessoa que perguntou.O prefeito de maraba não tem condições de construir algumas frases com sequencias logica.
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 01:05Esse texto cheio de erudição, inflexoes verbais, filosofia,conhecimento de macro economia, sentenças bem elaboradas não saiu da cabeça de um prefeito analfabeto como esse de Marabá. Não se trata de preconceito,não. É pura mão do gato, Hiroshi voce ajudou, ou não ?
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 01:01esse texto, linha e raciocínio, inflexões verbais, conhecimento de macro economia, frases de efeito, nunca teria saído da cabeça de um analfabeto como esse prefeito de marabá. esse texto tem a mão do gato diante de tanta erudição. qual é ?
Anonymous
4 de janeiro de 2010 - 00:47Meu caro Hiroshi,
Em primeiro lugar, meus parabéns pela entrevista. Reportagens desse tipo sentimos falta nessa terra em que se entrevista a torto e a direito a governadora e não se pergunta o que o bom jornalismo tem por obrigação; mas lamentavelmente somente se contempla as meia-respostas.
Um outro ponto que me surpreendeu foi,sem dúvida, as respostas do prefeito de Marabá Maurino. Ele pode até não estar fazendo uma boa administração: pelo menos é isso que nos chega por aqui; mas as suas respostas foram certeiras e seguras. Nem parece aquele bobo que eu imaginava quando com ele tive alguns contatos.
Vamos aguardar os próximos passos. Uma coisa é certa, torço por Marabá e pelo povo dessa terra.
José Carlos Lima
3 de janeiro de 2010 - 23:50Passei por aqui para desejar um Feliz 2010. Muito sucesso.