Olhar crítico
Ninguém se interessou pelo assunto ou passou mesmo batido na blogosfera -, artigo assinado pelo deputado federal Jader Barbalho, no Diário do Pará de domingo.
“A divisão do Pará” intitula os argumentos do líder peemedebista com os quais ele defende a aprovação do plebiscito para auscultar a vontade do povo paraense quanto a criação ou não dos Estados de Carajás e Tapajós, e trás à luz dados até agora não abordados por ninguém: a distribuição do eleitorado nas três áreas interessadas.
“Ora, o Pará hoje tem um pouco mais de 4,5 milhões de eleitores e o quadro com os 64 municípios que poderão formar os Estados de Carajás e Tapajós possui cerca de 1,5 milhão, restando três milhões de votantes. Isso deve favorecer uma grande disputa de convencimento”, diz, sutilmente, um dos parágrafos da matéria com a qual Jader Barbalho assina sua posição de apoio ao plebiscito.
Plebiscito que o próprio parlamentar assegura ser aplicado em todo o Estado, e não apenas nas duas regiões interessadas na divisão como tem dito alguns de seus defensores.
Jader praticamente explicita: – Ora, por que vós, direis estrelas, se apavoram tanto diante de avassaladora diferença de votantes domiciliados naquilo que poderia ser o Estado remanescente do Pará?
Anonymous
26 de dezembro de 2009 - 22:54O desejo de todos nós,que habitamos os municipios formadores do estado de Carajás,de nos tornarmos um estado,se deve exclusivamente ao abandono em que vivemos no que diz respeito à infraestrutura urbana e rural,educação(esse,um problema nacional),saúde(essa tem melhorado,é verdade),segurança pública,e outros. Mas dá um frio na barriga,pensar no ffuturo governador,nos deputados estaduais e federais e senadores(no cenário político atual,não há nenhum,repito,nenhum,com integridade moral para ser confiável,ou me desmintam e coloquem um nome para opinião dos leitores)Aí é como diz o matuto,será que "em veis de meiorá,num vai é apiorá ?"Isso é para uma reflexão nesse final de ano.
Hiroshi Bogéa
26 de dezembro de 2009 - 12:4110:27, questão de matemática. Basta verificar a diferença de eleitores existentes naquilo que seria o Estado do Pará remanescentes. Os defensores do Estado de Carajás sabem disso, entendem que nenhuma campanha plebiscitária, por mais criatva, será sufiente para convencer universo de eleitores tão expressivo do outro lado da linha divisória. Mas tem conscencia de que voto eles ganharão aos montes, na eleição de 2010, com a promessa de que reeleitos, continuarão à luta "pela criação do novo Estado". Uma coisa alimenta a outra, parceiro!!!! eh eh eh eh
Feliz 2010!
Hiroshi Bogéa
26 de dezembro de 2009 - 12:3412:36, publicamente, Jader nunca disse explicitamente ser contra a divisão do Pará. Ele tem creditado a existência desse movimento ao abandono ao qual ficaram relegadas as regiões Sul e Oeste do Estado durante vários anos. O plebiscito será feito em todo o Estado. Feliz 2010 pra voce.
Nonato
25 de dezembro de 2009 - 20:22Não Caro Hiroshi,
Entendi sim o artigo e é claro que li que o Jader se posicionou favorável ao plebicito. Porém sei que ele é contra a criação do novo estado. Uma coisa é o plebicito, o que segundo ele mesmo não deverá ter resultado favorável pois o pessoal da região metropolitana vai votar sim e contra!
A postura do Jader é mais inteligente do que a do PT, ao menos ele foi favorável ao plebicito pois sabe que o que é mais importante é o resultado do plebicito. Já o pessoal do PT é religiosamente contra o plebicito.
Hiroshi eu gosto de visitar o teu blog, mas acho que a tua postura tem sido um pouco voltada para o governo do estado. Espero que isso seja só impressão minha.
Anonymous
25 de dezembro de 2009 - 13:27Ser a favor do plebiscito não significa necessariamente ser a favor da divisão territorial. Na verdade, Jáder aposta em uma decisão plebiscitária contrária à divisão do Pará. Não é isso, Hiroshi?
Anonymous
25 de dezembro de 2009 - 13:20Jader se posicionou favoravel,pois está confiante que se o plebiscito for em todo Estado será facimente derrotado.
Maquina para derrotar esta pretensao o mesmo esá montando através da RBA com a campanha AMOR PELO ESTADO DO PARA.
O homem sabe ser maquiavelico.
Anonymous
24 de dezembro de 2009 - 20:48Os ventos mudaram e pelos votos os políticos comem até m… Antes (umas décadas atrás) ele bradava em bom tom que isso não saíria jamais (esse também foi o depoimento dado por um integrante e líder do movimento separatista para uma emissora local que mantém um programa alusivo a esse novo estado). *** Realmente hoje ele apoia: pelo menos nesse momento em que está precisando de votos. Nada melhor que Maomé ir até a montanha. Vamos ver depois de passado as eleições a posição dele, caso se eleja senador, permanece. UMA DÚVIDA que outro dia tive com um amigo: O PLEBISCITO será em todo o Estado do Pará ou somente na região que pretende a emancipação? Obrigado.
Hiroshi Bogéa
24 de dezembro de 2009 - 12:1612:36, parece você não está acompanhando a movimentação dos pró-Carajás, no Congresso Nacional. Ou não entendeu corretamente o conteúdo do post. O deputado Jader se posicionou favoravelmente ao plebiscito, tanto na Câmara quanto num artigo assinado no Diário. O tema, de tão sério, não merece ser tratado assim com viés gasoso -, como você demonstra no comentário.
Nonato
23 de dezembro de 2009 - 15:36Hiroshi a verdade é que enquanto a panelinha do Jader estiver em alta, os movimentos de emancipação nunca terão o seu apoio. Vai ser preciso chegar o tempo em que os paraenses dirão não à Jader e restará uma única opção para ele, apoiar a criação do estado de Carajás e Tapajós e se candidatar ao executivo do novo estado. É esperar para crer.
Quem não deve apoiar a divisão do estado é o pessoal do PT. Para eles não pe interessante fatiar o estado que eles estão gerindo. E de pensar que eles ainda contam com o apio de Lula!
Nós do Sul do Pará precisamos pressionar essa camba de políticos inertes e fazê-los se posicionar de maneira pública quanto ao assunto e não continuar com esses joguinho de interreses pessoais.
Abraço a todos!