Amigo comum acaba de contar o sufoco que passou hoje cedo na rodovia Belém-Brasília, no exato momento em que um contingente de índios fechava a estrada, nos limites dos estados do Maranhão e Estreito. Ao perceber o grande número de manifestantes com os corpos pintados sinalizando para parar os poucos carros que passavam no local, ele direcionou com agilidade seu veículo sobre o meio fio do acostamento e seguiu firme rodando por estreito pedaço de terra paralelo a rodovia, seguido pela correria de silvícolas bradando gritos com arcos e flechas levantadas.
1 km à frente, livre da fúria dos indígenas já no Tocantins, nosso “herói” parou o carro, respirou e saiu para olhar a cena deixada atrás: alguns índios ainda bradavam para ele sacudindo seus instrumentos de guerra, enquanto a fila de carros se formava em direção ao estado do Maranhão.
Nosso ‘Búfalo Bill’ tupiniquim está contando essa história cheia de orgulho.
Cris Moreno
20 de abril de 2007 - 01:07Você pode comprovar isso!
O blog dela é Travessia e está linkado no do Juvêncio.
Boa noite menino
Cris Moreno
19 de abril de 2007 - 23:59Hiroshi, a Bia é maravilhosa. O embate entre os dois ficaria na história de seu blog. Não só sobre os “gibiófilos”, mas em todos os assuntos. Aliás, essa nova nomenclatura, criada pelo quaradouro, já merece registro, não é mesmo?
Eu estou fora. Não gosto de heróis e nem de mocinhos, principalmente quando usam subterfúgios.
Eu prefiro a Mônica, genuinamente brasileira e boa de briga.
Bjs. C
hiroshi
19 de abril de 2007 - 23:41Bia, sem lhe consultar, o comentário, com cópias, mandei pro Pagão. Ele e você estão se revelando realmente PHD (Ou GiPHD?) no assunto. Nunca vi igual!
bjs
Bia
19 de abril de 2007 - 18:54Caríssimo Quaradouro:
Ninguém é Pagão impunemente!
Ken Parker!!! Perfeito !!!
Quando eu assisti “O dólar furado”, em mil novecentos e nada, imaginava que Guilliano Gema era um clone do Ken Parker. Pela beleza do ator, é claro!
Há uns dois ou três anos, encontrei na Banca do Alvino uma reedição legal do Ken. Comprei, mas fui ferozmente roubada!
O V, eu não gostei. Sinceramente, não li até o final. Quando vi o filme, tentei de novo, mas achei uma droga! Ás vezes, só às vezes, o óbvio não é atraente.
Quanto ao Batman, eu o detesto, em todas as versões.
Abração.
hiroshi
18 de abril de 2007 - 14:21Ademir e Cris: a partir deste momento instituo no blog a seção “Gibis Pra Que Te Quero”. Além de servir de espaço para resgatar o valor que tinham como fonte de leitura e informação(verdade! olha, à época não tínhamos ainda nem TV!), quem sabe surge aí como um grande laboratório de debates sobre a importância deles.
abs
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Como diz o Juvencio, o bom do blog são os comentários. Cada um puxa outro, formando uma cadeia de reprodução imensurável. E tudo começou com o “Alô – ou melhor, Ai-ho; Não! ôooo – Silver!”
Quaradouro
18 de abril de 2007 - 13:00Bem vinda, Bia-que-anda! Você conhece o Ken Parker, criação de dois autores italianos, que jogaram no oeste americano aquele anti-herói narigudo, armado de espingarda por-fora, que carrega pela boca? O máximo! Ao longo de 150 números ele perde a família,a memória, vira índio, esquimó,vai a Washington onde tem audiência pública com as autoridades etc. Uma saga maravilhosa.
E o Batman, de Frank Miller, quie cobre de porradas o escoteiro azulão,vulgo Superman, defensor do império americano? A senhora leu V de Vingança? O filme ficou aquém. Conhece Dr. Manhattan, que acaba virando um deus azul pernóstico e migra para um planeta deserto?
Bia
18 de abril de 2007 - 10:42Caramba!
E eu que perdi esta discussão!
Logo eu, que sempre detestei o Zorro e adoro o Fantasma. Juro que eu ia contribuir pra caramba!
Na próxima, Hiroshi, Cris e Pagão, me incluam.
Abração
Cris Moreno
18 de abril de 2007 - 04:40Hirosh, perdoa-me a brincadeira.
Mas, nem tratamento de choque dá jeito. Quanta blasfêmia!
Bjs. C
Quaradouro
18 de abril de 2007 - 03:05Não é “Ai Silver!”, porra, é AI-HO SILVER! frescura mais caprichada, digna de um texas ranger.
E quanto à senhora, dona Cris, o chicote é coisa do outro Zorro, o mexicano de capa-espada, igualmente boiola. Fizeram um filme dele com o antonio Banderas e aí sim, juntaram-se a tampa e a cumbuca. Minha televisão congelou de tanta frescura. O pai adotivo do artista, imagine, devia ter sido o Rob Williams, mais fresco impossível, e não aquela fera que fez Hannibal Lecter, esqueço o nome.
Cris Moreno
17 de abril de 2007 - 18:05Será que é dai que vem a fama do “chicote” do Zorro?
e também não é Ai-ho, Silver!
É ôooo Silver! Tradução: cuidado com o que eu tenho entre as pernas.
Esse quaradouro sempre tira o pior de mim(rsrsr).
Bjs. C
hiroshi
17 de abril de 2007 - 09:59“Titio”,em respeito aos seus acumulados anos de experiente gibiófilo (realmente sei que guardas ainda hoje centenas de exemplares deles), reverencio as observações. Agora, aqui pra nós,gritar afrescalhadamente “Ai-Silver!” soa mal, gritinho de mane.
hehehehe
——
Grande Waldir, estou precisando falar contigo mas perdi numero do teu celular.
Abs
Waldyr Silva
17 de abril de 2007 - 03:39Pagão, você é mesmo um profundo gibiófilo (confesso que não conhecia o termo) e colecionador, pois conhece verdadeiramente a história do velho Zorro. Mas a viadagem das duas personagens, hem? Essa foi muito boa (hehehehehehe).
Abraços, confrade:
Waldyr Silva
Parauapebas (PA)
Quaradouro
17 de abril de 2007 - 03:24Caro, deixe-me, como gibiófilo inveterado (ainda devo ter uns 500 ou mais gibis), fazer uns adendos:
1. Não é “Alô, Silver!” – Silver não tinha telefone… É Ai-ho, Silver!, meio afrescalhado mas exato.
2. O Silver era o cavalo do Zorro, aquele branco mascarado, amigado com o Tonto, um índio. que o confortava nas noites geladas da pradaria, ambos versão patética de Dom Quixote e Sancho Pança, ambos viados.
O Buffalo Bill, coitado, não comia ninguém! Aliás, de tanto viver montado e perseguir índios (e servir de batedor aos militares que dizimaram sioux, pés-pretos, apaches e comanches) morreu com hemorróidas do tamanho de uma couve flor.