O ciclo de debates sobre a Reforma da Previdência promovido pelo Sindicato dos Bancários do Pará encerra nesta terça-feira, em Marabá.
Inicialmente, ocorreram debates em Belém.
Os eventos são abertos para a categoria bancária e toda a sociedade interessada em discutir o futuro da previdência pública e o direto à aposentadoria no Brasil.
Em Marabá, o debate do dia 30 será às 18h30, no Plenarinho da Câmara Municipal, e os debatedores convidados são Rodrigo Botelho (do escritório WFK advogados associados), Cleiton Silva (Presidente da Fetec-CUT Centro Norte) e Ricardo Sasseron (diretor da ANAPAR).
Desde o dia 29, até amanhã, 30, as dirigentes sindicais Vera Paoloni e Tânia Barbosa, junto com o diretor Joacy Pereira, realizam caravana do Sindicato dos Bancários nas agências de bancos públicos e privados para conversa de perto com a categoria sobre diversos assuntos, inclusive sobre a reforma da previdência.
A equipe sindical também fará o chamado à categoria para fortalecer a mobilização que a Frente Brasil Popular realizará em Santarém no dia 30/04, na Praça da Matriz e no Centro Comercial da cidade, de convocação da população para uma aula pública sobre reforma da previdência que será realizada no dia 15 de maio, às 18 horas, na Praça São Sebastião.
Antes, no dia 30, às 16 horas, haverá uma concentração para uma caminhada popular que sairá da Praça Tiradentes até o local da aula pública.
Luis Sergio Anders Cavalcante
21 de maio de 2019 - 17:55O debate em sí é válido, é esclarecedor/informativo, porém, o processo reformista, com algumas ressalvas, é irreversível. Os bancos oficiais e particulares, de certa forma, já adotaram políticas restritivas. PDV´s, reduções de vantagens e salariais etc……Lembremos tambem, que a agenda governista, comtempla venda das estatais elétricas Eletrobrás/Eletronorte, de forma que perspectivas não são nada boas para nós, enquanto consumidores. A Cãmara de Deputados quer garantir a aposentaforia de seus membros. A reforma dos militares está sendo postergada. Dos togados, idem. Não se fala, muito menos cogita, retirar vantagens existentes nos contra-cheques dos integrantes das ultimas duas instituições. Vai sobrar prá quem ????????? 21.05.19, Mba.-PA.
Luis Sergio Anders Cavalcante
21 de maio de 2019 - 12:43Vale lembrar aos internautas que na pauta governista estão inclusas as vendas da Eletrobrás e Eletronorte. Ou seja, perspectivas nada boas para nós, enquanto consumidores. Na forma em que está, a proposta de reforma previdenciaria deixa fora os militares. postergando assim, a inclusão dos milicos. Tem caroço nesse angú. Esse debate na CMM, têm, a meu ver, caráter, meramente esclarecedor/informativo, pois o poder decisório está em Brasília. 21.05.19, Mba.-PA.
Luis Sergio Anders Cavalcante
30 de abril de 2019 - 19:43A “venda” dos Correios vem aí. Caixa, B. Brasil etc… que se cuidem. Mas o povo quis eleger “um poste” agora quem arca com as consequências ?……..30.04.19.
J. Cícero Costa
29 de abril de 2019 - 13:30O Sindicato dos Bancários do Pará está de parabéns por essa iniciativa.
Diante da ameaça de supressão dos direitos previdenciários assegurados a todos na Constituição é importantíssimo o esclarecimento à população sobre os malefícios que essa malfadada reforma, se aprovada, representa para a classe trabalhadora no país.
Está claro que essa proposta de reforma da Previdência foi elaborada para atender aos interesses do capital financeiro e das classes dominantes, em prejuízo da classe trabalhadora. Sacrifica e penaliza os trabalhadores, sobretudo os das classes menos favorecidas, e beneficia os grandes empresários, vale dizer: ataca os pobres e protege os ricos. E praticamente acabará com as chances de aposentaria para grande parte dos trabalhadores
O governo mente quando diz que a reforma da Previdência acaba com privilégios, pois que na verdade essa proposta acaba mesmo é com os direitos previdenciários da grande maioria do povo brasileiro, atingindo sobretudo idosos, assalariados, pequenos agricultores e os desvalidos, que restarão desamparados.
Se o governo pretende mesmo acabar com privilégios, que comece excluindo os privilégios e regalias dos militares das FFAA. Faça o mesmo com o Judiciário, onde milhares de magistrados em todo o país recebem salários e proventos bem acima do teto constitucional.
Da mesma forma, tem-se os bancos, que sempre ostentam vultosos lucros faça sol ou faça chuva, beneficiados por generosos descontos e renúncias fiscais do governo federal. Mas isso, claro, Bolsonaro e sua equipe não querem discutir. O que eles querem é tirar dos pobres para dar aos ricos. Ao invés de tirar dos bancos e dos possuidores de grandes fortunas, o governo prefere tirar dos pobres, suprimindo-lhes direitos previdenciários e garantias que hoje lhe são assegurados pela Constituição Federal.