Tambores do Pará, multiplicai-vos em sons celestiais, Rei Verequete partiu.
Mas antes de partir, mostrou sua bravura e autenticidade enfrentando a morte como se fosse um instrumento a retinir zumbidos e obas, confiante no prosseguir dos sons.
Balanço de todos os ritmos, o Rei partiu.
Mas, como o carimbo que ele dizia nunca morre, Verquete seguirá vivo, nos terreiros dos quintais paraenses, eternizando o som das raízes negras que ele tanto consagrou.
Eternamente, Verequete!!!
Chama Verequete, ê, ê, ê, ê
Chama Verequete, ô,ô,ô,ô
Chama Verequete, ruuum
Chama Verequete, Oh! Verê
Oi chama Verequete, Oh! Verê
Erika
7 de novembro de 2009 - 16:28Como filha de Belém e paraense da gema, sofro e morro de saudade da minha cultura, riquíssima, estou de luto pela perda deste ícone da nossa cultura;
É uma pena que mesmo estando no Pará não é tão evidente, por aqui,a presença da nossa cultura. Eu amo minha Terra e tudo que ela me oferece de riqueza cultural… não tolero modismos..
Hoje, especialmente, estou super saudosista… vai verequete, você nos iluminou com sua musicalidade.
Erika Santos