O martelo foi batido em reunião ocorrida em Parauapebas, na terça-feira, 9: o vice-governador Zequinha Marinho será o coordenador da campanha de Helder Barbalho em Marabá.
No primeiro turno, a coordenação esteve sob a regência do deputado estadual João Chamon e de seu filho, Chamonsinho, eleito deputado estadual.
A mudança de comando teria sido uma imposição de Marinho objetivando ampliar sua influência na campanha do candidato ao governo, conforme relato de político participante da reunião, no vizinho município.
Domício Jorge Brasil Soares
15 de outubro de 2018 - 20:49Amigo Hiroshi, foi, e continua, deprimente o quadro político de antes e, principalmente agora no segundo turno para Governador. Ex adversarios no primeiro turno, agora aliados(Paulo Rocha e etc…), rindo uns para os outros(Jader/Helder) em “comunhão fraternal de interesses”. Esse, triste e simbólico quadro simboliza o paradoxo que aprisiona a maioria dos políticos antes de se venderem. Barganha-se de tudo, com exceção da mãe, que não tem valor nesse mercado. No outro extremo não é diferente, Dirceu(PT) Ten Caten, família e outros Dep. Estaduais se igualam em atitude similar favoraveis à Marcio Miranda. Quanto mais Deputados Estaduais uma legenda possuir, mais “direitos” terá no governo do aliado de ultima hora. Assim tambem à nível de Deputados Federais. Sempre leva a “mercadoria” o candidato que oferecer “mais vantagens”: Verbas, estrutura para campanhas, vagas de “emprego” para seus “colaboradores” e, sobretudo posições de destaque(salarios mais altos) nas engrenagens estatais. O que determina o “quinhão” maior ou menor, deriva diretamente da proporção da quantidade de Deputados(Federais/Estaduais) que compõem suas bancadas. Com isso, o país vive sob uma eterna crise de compostura. Entregam suas almas ao atraso tambem, em troca de alguns minutos adicionais da propaganda eleitoral. As “ruas” são incapazes de enxergar ética nos políticos. E os políticos são incapazes de demonstra-la. No mercado da “baixa política” é assim que funciona. E o povão ? Bem, é visto como sòmente um detalhe a mais, fácilmente manipulável. Em 15.10.18, Marabá-PA.