E lembramos de Juvêncio.
Vez por outra, ele dizia, no Quinta Emenda, ficar encantado com a efervescência da cidade.
Pebas é assim mesmo.
Quem fica, alguns dias, ausente do município, reencontra em suas paragens coisas novas, construções por toda parte, um ir e vir de pessoas contagiante.
A pujança citadina nos impressiona a cada olhar.
Não podíamos deixar de visitar o Projeto Pipa.
Estivemos ali no inicio de maio conhecendo seu funcionamento, conversando com a coordenação e gurizada, alegremente espalhada pelas diversas acomodações existentes numa imensa área bucólica, protegida pelo verde e o silencio de um bairro distante do burburinho urbano.
O Pipa acolhe centenas de crianças, anteriormente perambulantes de ruas em permanente situação de risco. O coordenador do projeto, Antonio Brito, dá o tom: o número matriculado de menores entre 7 a 15 anos chega a setecentos, ocupados em múltiplas atividades.
Ao voltar na sexta-feira ao Pipa, sentimos a mesma emoção da primeira vez.
Reencontramos “Pelezinho” (foto abaixo), amiguinho de sete anos que conheci em maio, mostrando, cheio de contentamento, já saber acessar Internet, e as primeiras peças artesanais feitas por ele utilizando material reciclável.
Escurinho lindo, risonho e carinhoso, o amiguinho do poster é feliz no Pipa. Ao lado de centenas de outros menores, salvos dos riscos da marginalidade entre muitos.
Todos exercitam cidadania.
Praticam outra linguagem de sobrevivência.
Estudam, brincam, deparam, diariamente, com novas descobertas saudáveis e, principalmente, recebem alimentação de qualidade.
Voltam pra casa de barriga cheia.
Ficamos felizes visitando o Pipa, mas, ao mesmo tempo, tristes, sabermos distante 170 quilômetros de Parauapebas, da existência em escala das crianças de ruas de Marabá, progressivamente nas ruas, cheirando cola e aprendendo a matar gente nem bem completam 12 anos.
Um batalhão de imberbes micromarginais se fortalecendo nas esquinas, sem a presença do poder público para salvá-las.
Antes de deixar o Parque Integrado de Inclusão Social de Parauapebas (Pipa), na sexta-feira, o poster soube que o idealizador e responsável pela implantação do projeto é Maria Odilza Lermen, esposa do prefeito de Parauapebas.
Pena que o tempo estourado do blogueiro impossibilitou contatos para tentar entrevistá-la.
No próximo retorno ao pé da serra, esse papo vai ter que rolar.
Anonymous
2 de outubro de 2010 - 12:44com o um jeito simples e fasceiro, e de um grande sorriso maroto, esses funcionários fazem o que podem para trazer essa alegria a todos esses alunos que tem o pipa como sua segunda casa.
Hiroshi Bogéa
24 de agosto de 2009 - 17:3512:23 PM, aguardemos, então, a agitada semana de Canaã. Agradeço os elogios.
Hiroshi Bogéa
24 de agosto de 2009 - 17:34Olinto, é agradável retornar sempre ao Pebas. Terrinha boa essa aí. Abs
Hiroshi Bogéa
24 de agosto de 2009 - 17:33Caro vereador Bandeira, a sociedade de Parauapebas só tem a ganhar com o Pipa. Por onde eu passo, falo bem do programa. Voces estão de parabens. Abs
Anonymous
24 de agosto de 2009 - 15:23Caro, HB!
Esta semana promete ser quente aqui na cidade do cobre, é que o Tribunal Superior Eleitoral- TSE, se prepara para julgar na proxíma quinta feira, 27/08, o Recurso Especial Eleitoral- RESPE 35476, que poderá afastar do cargo o prefeito Anuar Alves da Silva (PDT). Supermercados da cidade, já reforçam seus estoques de fogos de artificios, haja vista, que partidários do prefeito, dão como certa sua vitória na mais alta corte da Justiça Eleitoral, Anuarinho, comanda pessoalmente as articulações nos gabinetes de Brasilia. O Estoque de Lexotan nas Drogarias de Canaã, com certesa vão se esgotar.
Parabens pelo conteúdo do Blog e coluna no DP.
Forte Abraço.
OLINTO
24 de agosto de 2009 - 15:12Que bom saber que esteve na nossa terrinha, Hiroshi!
Grande abraço!
Wanterlor Bandeira
24 de agosto de 2009 - 13:11Meu caro Hiroshi,
Realmente o projeto é de encher os olhos. Da gosto de ver e sentir.
Experiencia para se espelhar.