Neste momento, 12h10, membros do Sindicato dos Metalúrgicos estão reunidos com donos de caminhões carvoeiros para definir os rumos a serem tomados depois do confronto entre motoristas transportadores e agentes da Sectam e Polícia Civil. -, fato ocorrido ontem à tarde (26) no Distrito Industrial, quando caminhoneiros reagiram à tentativa do governo guinchar seus veículos estacionados em frente as guseiras -, carregados de carvão vegetal.
hiroshi
31 de março de 2007 - 01:51Paulo, obrigado pela visita.
Dá para tocar a atividade guseira de forma sustentável. Se assim for feito, o extrativismo vegetal conviverá numa boa com a atividade industrial. Caso contrário, em pouco tempo a velha expressão do “aqui já teve” voltará com a mesma intensidade em relação ao carvão.
Abs
Anonymous
30 de março de 2007 - 21:09Parabens ao renomado jornalista blog, sei que como uma febre do extrativismo vegetal, irá passar a onda do carvão vegetal assim como passou na região sul do Pará a da borracha, jaborandir, madeira mogno e o ouro. Vamos preservar o que é nosso e pelo menos uma vez na vida respeitas as leis ambientais. Pelo bem dos nossos filhos e netos. Paulo Francis – Jornal Perfil Sulparaense – Tucumã-PA.
Anonymous
30 de março de 2007 - 12:14Esse Anônimo das 9:00 deve ser também algum puxa-saco das ONGs ou até quem sabe um de seus empregados. DEve torcer também pela bagunça generalizada e ser contra o desenvolvimwento de Marabá. Pior é que vem aqui e não assina nem o nome como eu faço sem medo de emitir meu ponto de vista.
Sandro Costa
Anonymous
30 de março de 2007 - 12:00Gostaria que Sandro Costa me enumerasse aqui quais foram os beneficios que o Setor Guseiro até agora trouxe para Marabá? Porque o lucro delas não fica aqui! Exceto as de grupos daqui mesmo (revemar,usimar,maragusa), e nem venha falar de empregos que por mais que ela gere, sei lá, 2000 empregos, nunca que compensa o desmatamento que está acontecendo no estado. Pelo que eu saiba Marabá está se desenvolvendo devido a sua força em conjunto, e não porcausa de um setor guseiro que so está manchando a cidade perante o mundo com seus “sucesso de destruição ambiental”
Quaradouro
29 de março de 2007 - 12:12Cá pra nós, mano velho, e que ninguém mais me ouça: qual é mesmo a importãncia, para a economia marabaense, da produção de gusa no distrito industrial, mera atividade agregadora de energia a um produto exportado “in natura”?
Quantos desses “paladinos do desenvolvimento” investem, de fato, na sociedade local e não simplesmente aqui atuam como garimpeiros sem raízes?
Comparativamente, o garimpo de Serra Pelada juntou num buraco só entre 80 mil e 100 “garimpeiros”, (aí computados do formiga ao financiador que sequer pôs os pés no melechete), é o que ficou de positivo? Nada. O saldo negativo está em primeiro plano até hoje.
Pois muito bem. Fechadas as guseiras,as carvoarias clandestinas, as madeireiras que restam na região (até meados de 1980 chegavam a 240 apenas em Marabá), perderíamos alguma coisa?
Por mim, passa-se a régua neste Distrito Industrial até aqui inútil para a coletividade,apenas veículo de enriquecimento para alguns – mesmo à custa da depredação da natureza.
hiroshi
29 de março de 2007 - 01:13Juvêncio, alguns deles estão incomodados, sim. Tipo de incômodo que fragiliza e desarticula quem está no olho do furacão para defender – sem saber como. Acuados. Zonzos. Me delicio quando entram assim atordoados, tentando me atingir, mas nem mexe na bainha do chambre.
A coisa aqui ta preta…
Ei, quando vens por aqui, meu!?
Abs – extensos a D. Íris.
hiroshi
29 de março de 2007 - 01:04Que bom Regina, você por aqui. Inda mais metendo a colher com sua generosa defesa de meu trabalho. Isso paga tudo. Até a deseducada postura de executivos despreparados para lidar com crises.
Abraços no Josélio. Qualquer hora apreço aí.
Abs
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Morador de Marabá, você tem razão: tenho a obrigação mesmo de trazer à luz tudo o que acontece. E tantas coisas estão acontecendo hoje, mas previamente anunciadas em prosa e verso tempos atrás. Os guseiros achavam tudo como Dantes, no quartel de Abrantes, e dá no que está dando aí. Tem que comprar carvão legal, sim. E dá para fazer isso. Quanto a irem pro Maranhão, melhor encontrar um pacto de conduta para todos ficarem onde estão, mas trabalhando com sustentabilidade.
Volte sempre
Abs
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Anônimo 6:15, já redigi post sobre esse tema sugerido por você. Dá uma olhada depois no que foi postado no blog. O DI de Marabá participa com 10% do PIB municipal, aparecendo em primeiro o setor Terciário com 65% aproximadamente -, dados fornecidos por técnicos da secretaria de Desenvolvimento e Tecnologia.
Valeu sua participação.
Abs
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Ribamar, você chega junto legal, hein!!
O âmago do tumor é esse mesmo: basta os empresários siderúrgicos planejarem a produção sustentável que a atividade caminhará tranqüila. Ninguém está pedindo ou exigindo o impossível. A origem do carvão e a manutenção de uma atividade de reflorestamento trarão resultados extraordinários aos próprios. Olha, no meio, o Grupo Revemar, antes de iniciar a construção de seu alto forno, antecipou a questão ambiental iniciando projeto de manejo em sua fazenda localizada fronteiriça ao Distrito Industrial. A idéia ali, além de atender ao consumo de sua usina, é vender madeira plantada aos demais industriais. Ou seja, perfeitamente viável do ponto de vista econômico.
Você valoriza sempre os comentários.
Abs
hiroshi
29 de março de 2007 - 00:37Anônimo 5:10, por partes:
1- Provavelmente não estás acompanhando a cobertura deste blog a questão do Distrito Industrial. Tenho tido o cuidado de medir a distancia continental que separa o passional da razão; as selvagerias predatórias impunes da produção e trabalho. Portanto, neste quesito, bato de boa porque conheço a encrenca em epígrafe, alimentada e construída por alguns aproveitadores – talvez por ti aqui representados.
2- Exatamente por não ter comprometimento de ordem comercial com os guseiros e muito menos com os governos – nesta leva bota prefeitos, vereadores, Estado e União -, estou à cavalheiro para dissecar meu ponto de vista contra todo tipo de sacanagem manifestada aqui e alhures contra comunidades e o meio ambiente. Isso faz parte de minha formação, valor gerado em berço, ninado carinhosamente por pais, avôs e demais antepassados.
3- Ademais, se minha empresa tivesse também algum contrato comercial com os empresários siderúrgicos e os governos gerais, isso não seria motivo para minha liberdade ser tungada bestialmente -, colocando em risco a credibilidade que conquistei ao longo dos anos escrevendo em jornais. Já perdi muito dinheiro por ser fiel a essas origens do Bem. E continuarei perdendo. Entre encher os bolsos chutando princípios ou valores a mim caríssimos e permanecer lutando com dificuldades para tocar uma empresa com mais de 18 anos de existência -, sobrevivendo aos trancos e barrancos num mercado pouco ético e cada vez mais dependente dos cofres públicos -, mas feliz da vida por semear a liberdade de meus textos, fico risonhamente com a segunda.
4- Não faço parte desse show de aparências propagador da idéia de que o Distrito Industrial é o “ caminho para o desenvolvimento”, por que no fundo ele espraia concentrações demográficas imunes aos avanços tecnológicos e a mão de obra qualificada, principalmente nos centros de carvoarias. É importante para FAZER CRESCER na cidade e no seu entorno grotões de jovens alienados diante da possibilidade de ter aos finais de semana míseros R$ 50,00 per capita às custas de muito suor derramado, aversão aos estudos e achando tudo isso uma conquista maior de sua cidadania. Sem mudanças na relação Produção/Trabalho, sem política de urbanização nos pontos de carvoaria, sem retorno social como contrapartida aos incentivos fiscais e, o mais importante, respeito a obrigatoriedade de plantar tudo o que derrubam – essa atividade não vai longe. O tempo mostrará. Longe irão, sim, as imensa áreas desertas antes ocupadas pela floresta que tanto bem fez a nós filhos de castanheiros – com seu cheiro de verde gostoso nas noites e manhãs chuvosas de um tempo morto.
hiroshi
28 de março de 2007 - 23:42Somente agora chego no batente do blog. Passei as últimas últimas viajando pelo interior aqui da região. Vamos ao trabalho, priorizando atenção aos comentários – alguns, inclusive, malcriados.
Juvencio de Arruda
28 de março de 2007 - 18:49Pela segunda vez, aqui neste blog, registro a coerência dos comnentários de Ribamar. Parabéns!
E Hiroshi, aumente a dosagem da peia em cima dos predadores aboçalados.
Ou de seus prepostos ignorantes.
www.ribamarribeirojunior.blogspot.com
28 de março de 2007 - 18:17È impressionante a capacidade das pessoas de tentar nao ver a realidae. Primeiro, gostaria de parabenizar a açãodo governo contra os setores destruidores da natureza e predadores das relçoes humnas aqui na nossa região. Segundo, ha de ressaltar que o Setor Siderurgico teve nos ultimos tres anos um aumento acelerado, empresas vindas das minas gerais , estado onde ja devastaram tudo praticamente, vieram com o mesmo desatino. È necessario que este setor se organize par aa produção sustentavel, e nao destruidora. Com´a facilidade de retorno e lucros altissimos, até rede de empresas de eletrodomesticos entraram no ramo.
È puro terrorismo o que as empresas estao fazendo, usando o argumento do sesemprego.
A historia dirá, a consequencia virá..
http://www.ribamarribeirojunior.blogspot.com
Anonymous
28 de março de 2007 - 01:33Se nCao fosse os guseiros, Marabá cotinuaria do mesmo jeito: atrasasa, submissa e dependente de todos os outros municípios. Todos os países desenvolvidos derrubaram árvores, porque nao pdoemos fazer o mesmo aqui?
Sandro Costa
Anonymous
27 de março de 2007 - 21:15Gostaria de colocar como participante do meio empresarial da cidade que alguns empresários/executivos/membros de associações vinculadas as siderúrgicas estão fazendo terrorismo com os comerciantes de marabá para que comecem a realizar manisfestações que ao ver dos comerciantes/empresários é para protestar quanto a praticas quanto ao seu próprio setor, mas na verdade tudo não passa de um jogo para unir forças em relação aos problemas do setor guseiro.
Seria até interessante que os cidadãos soubessem que Marabá não é tão dependente do setor guseiro não. estai uma dica ao Hiroshi
Anonymous
27 de março de 2007 - 21:11Olha, eu não sei se o Hiroshi ta puxando o saco do Governo ou das Siderúrgicas, eu so tenho a plena certeza que como jornalista/bloguista ele tem a obrigação de colocar todos os fatos em sua coluna, e a questão não é nem essa, a questão é: tem que acabar com essa pouca vergonha das siderúrgicas de MARABÁ que so querem lucros astronômicos, ou essas empresas começam a comprar carvão legal e a trabalhar de forma a proteger e aumentar o meio ambiente ou podem ir para o espaço, pro maranhão ou qualquer outro lugar…
Ps. morador de Marabá
Anonymous
27 de março de 2007 - 20:36Não concordo com o Anônimo 5:10. Além de mal educado, está sendo agressivo com um profissional que respeita os leitores tanto nos jornais como aqui neste blog.Deixa a impressão, com esse jeito apelativo, de ser algum executivo de usina siderúrgica. Ou a serviço do setor. O Hiroshi prima pela transparencia, e nao vejo ele puxando para lado A ou B.
Maria Regina Santos
Comerciante
Anonymous
27 de março de 2007 - 20:10Hiroshi é impressionante com tu gostas de fazer campanha aqui no blog contra o setor guseiro! Será que tu estás recebendo algum patrocínio do Governo do Estado para colocar na parede uma atividade tão importante para o desenvolvimento de Marabá? Se estiver, o futuro vai dizer que pode ter sido bom para o teu bolso, mas ruim para a cidade onde dizes ter nascido.
Te orienta rapaz!