Durante reunião com o Secretário de Estado da Fazenda, Nilo Noronha, realizada na sexta-feira, 5, em Marabá, da qual participaram prefeitos da região Sul/Sudeste do Pará, contadores, secretários municipais, empresários e representantes de várias outras entidades – o empresário Reinaldo Zucatelli, diretor presidente do Grupo Zucatelli, apresentou estudos por mostrando a viabilidade de isenção do IPVA no emplacamento de carro zero Km., sem prejuízos para a arrecadação estadual.
Estudos integram trabalhos que vem sendo atualizados há mais de dez anos pelo Sindicato Dos Concessionários Distribuidores de Veículos Do Pará.
Ao apresentar sugestão para o governo do Pará isentar o imposto, Reinaldo fez uma exposição sobre os benefícios que a isenção do primeiro IPVA tem gerado nos Estados onde ela é praticada (Tocantins, Matogrosso, Matogrosso do Sul e Brasília), ao mesmo tempo em que os municípios da região Sul/Sudeste do Pará perdem cerca de 10% das vendas de veículos para outros Estados.
A cobrança de 2,5% do primeiro IPVA afugenta potenciais compradores de veículos para cidades onde os Estados vizinhos praticam a isenção do imposto, no primeiro emplacamento – analisa Zucatelli, fazendo com que o Pará perca ICMS e o recolhimento do próprio IPVA, além da arrecadação dos municípios regionais que têm direito a 50% do IPVA, deixa de entrar nos cofres públicos.
“Temos convicção de que a isenção do primeiro IPVA não terá prejuízos à arrecadação do Estado. Pelo contrário, todos ganharemos, porque vejo essa proposta como fonte de alavancar a comercialização de veículos e, consequentemente, o aumento de mais empregos nas concessionárias, já que está provada a venda de carros representa novas contratações”, disse Reinaldo.
Os argumento de Reinaldo Zucatelli sensibilizaram o secretário da SEFA, que pediu um prazo para sua área técnica estudar o caso, marcando para o dia 19 de janeiro audiência em Belém, na sede da secretaria da Fazenda, para o tema ser debatido mais amplamente.
Desse reunião em Belém, além de técnicos da Sefa, participarão diretores do SINCODIV-Pa
Marcus
12 de janeiro de 2018 - 11:57O Zucateli até tem razão…mas também os empresários de Marabá tem o “olho maior que a barriga”. Muitos produtos é mais barato comprar fora, pagar frete, do que comprar em Marabá.
Qualquer carro em Marabá é bem mais caro do que nas cidades da região (Araguaína, Imperatriz) e mais caro do que em Belém (que está no mesmo estado, sob os mesmos impostos).
Moro em Marabá há 9 anos, troquei de carro duas vezes nesse período e as duas vezes em outros estados…e vou continuar assim, seja para carro ou qualquer outro produto, se os empresários de Marabá não praticarem preços justos.
Luís Sérgio Anders Cavalcante
10 de janeiro de 2018 - 11:50Sr. Hiroshi, ha muito não vejo motivo para pagamento de tal imposto,já que nossas estradas, principalmente em nossa região, volta e meia estão esburacadas, sem sinalização etc…
Luís Sérgio Anders Cavalcante
10 de janeiro de 2018 - 08:23Hiro, enquanto consumidor comum, não vejo, há muito, motivo para a continuidade do pagamento de tal imposto, haja vista, a destinação de tal recurso estar desvirtuada, pois nossas estradas, principalmente as de nossa região, estarem sempre esburacadas, sem sinalização etc…
Flavio vasques
8 de janeiro de 2018 - 22:22Compro meus carros em Goiânia e final de placa 09 para ser isento do 1º IPVA e ter tempo para o licenciamento
O Sr Zucateli tem absoluta razão