O reajuste de 6,9% no preço do botijão de gás de cozinha de 13 quilos está em vigor no Pará desde o último sábado (5). Se o aumento for repassado integralmente ao consumidor, o reajuste no preço final do botijão deve chegar em 2,2% em média ou cerca de R$ 1,29 por botijão. A projeção é de uma pesquisa do Dieese-PA divulgada nesta segunda-feira (7).
Na última semana de julho, o preço médio do botijão de gás de cozinha era de R$ 55,11, com os preços oscilando entre R$ 47 e R$ 65. Ainda segundo o estudo, entre os municípios paraenses Redenção era o que vendia o produto mais caro, custando em média R$ 81,40, seguido de Paragominas com preço médio de R$ 77,33 e Parauapebas com preço médio de R$ 76,67.
Em termos de impacto, até semana passada quem ganhava um salário mínimo em Belém gastava cerca de R$ 55,11 em média com o gás de cozinha, o que representava um impacto de 5,88% por mês. Segundo o Dieese, se o reajuste for repassado para o consumidor final paraense a tendência é aumento neste impacto.
Entre as capitais brasileiras do Norte, Palmas, no Tocantins, foi onde o botijão de gás estava mais caro, custando em média 70,40, seguido de Boa Vista (RR), com com o preço médio de R$ 67,25 e Rio Branco (AC), com preço médio de R$ 64,65.