Entre os últimos países do mundo a cair em recessão devido à crise econômica global em curso, o Brasil pode estar entre os primeiros a sair dela, segundo reportagem na versão eletrônica da revista britânica “The Economist”.
Na reportagem, intitulada “Ready to Roll Again” (“Pronta para Rodar de Novo”, em tradução livre), a “Economist” diz que uma série de indicadores, do valor do mercado acionário à criação de crédito, já estão quase onde estavam antes da quebra do banco americano Lehman Brothers, em setembro do ano passado, que agravou a crise financeira e acabou por afetar a economia mundial como um todo.
A revista ainda destaca o corte feito pelo Banco Central na taxa Selic, feito ontem, para 9,25% ao ano –“a primeira vez que a taxa fica em um dígito desde os anos 60”–, a queda de apenas 0,8% no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último de 2008.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2008, por sua vez, o PIB brasileiro teve retração de 1,8%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta terça-feira (9). Trata-se da segunda taxa negativa consecutiva do PIB (Produto Interno Bruto) nessa comparação –houve queda de 3,6% no quarto trimestre–, o que configura um quadro de recessão técnica, a primeira desde 2003.
A queda de 1,8% em relação ao primeiro trimestre de 2008 é a mais forte desde o quarto trimestre de 1998, quando a retração foi de 1,9%. Apesar da esperada queda, a retração é menor que a esperada pelo mercado e economistas ouvidos pela Folha Online.
“Muitos analistas acreditam que o Brasil está começando agora a crescer de novo, e vai voltar a um crescimento anual de 3,5% a 4% no próximo ano. Se for assim, isso significará que o país escapou [da crise] após uma breve recessão”, diz o texto.
A reportagem, no entanto, destaca alguns problemas “familiares”, como a valorização do real frente ao dólar. “Para os exportadores o câmbio está mais uma vez dolorosamente forte, como antes de setembro”, diz o texto.
Próximo trimestre
O economista espanhol Ricardo Lago, que já fez parte do alto escalão do Banco Mundial e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), disse hoje em Miami que o Brasil sairá da crise econômica no terceiro trimestre de 2009 como consequência da recuperação dos países asiáticos.
Ele destacou, durante palestra em Miami para investidores americanos e latino-americanos, que os primeiros sinais de recuperação já são reais em países como China, Índia, Coreia do Sul e Cingapura, entre outros, e que Peru, Chile e Colômbia também devem deixar a crise junto com o Brasil.
Fonte: Folha UOL
Anonymous
15 de junho de 2009 - 18:08Como diz o Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada: agora o FHC (Farol de Alexandria, segundo PHA)vai cortar os pulsos. kakakakaka
Mural
12 de junho de 2009 - 22:43Apesar dos pesares, a verdade tem que ser dita: no governo Lula o Brasil tem uma outra cara. Claro que não é possível a nenhum ser humano transformar uma nação que vive há mais de 500 anos no atraso total.
Torço para quem quer que seja eleito dê continuidade a esse novo Brasil, e que a população de um modo geral, continue sendo contemplada cada vez mais com oportunidades. Talvez assim, um dia, saiamos do atoleiro que nos deixaram.
Lula acabou dando aula em muita gente que se considerava catedrática na administração política.
E isso não tem nada a ver com sorte e etc e tal como muitos dizem por aí. Se considerarmos a origem do presidente e as dificuldades que ele passou e ainda passa, no que diz respeito a preconceitos, é besteira se falar em sorte.
Venceu porque teve a ajuda de Deus, associada a sua nata competência, já que não cursou nenhum curso superior nessa área ou em outra qualquer.
Anonymous
12 de junho de 2009 - 13:05O nosso líder Lula, mais uma vez confirma sua vocação de estadista, para o despeito de FHC, tucanos e demos. Sua auto-confiança e otimismo, ao invés do que queriam as aves agourentas contribuiu muito para que a marola não se tornasse tsunami.
Pena, que nossa governadora não segue seus passos, mau aconselhada e assessorada fez um decreto de meio-governo, que jogou o governo para maior descredito.