A informação foi colhida em Brasília, precisamente em gabinete de importante correligionário do senador Jader Barbalho.
Buscando checar informes dando conta de que o ex-deputado Asdrubal Bentes estava sendo demitido da Superintendência do Incra do Sul do Pará, o blogueiro acabou descobrindo fatos políticos envolvendo a queda de braço da deputada federal Simone Morgado (foto) e a direção regional do PMDB.
Tudo começou quando soou o alarme dando conta de que o ato de exoneração de Adrubal estava na mesa do presidente do Incra, Leonardo Góes, para assinatura.
Diversas ligações feitas a fontes em Brasília permitiram esclarecimentos bem mais do que o blog desejava.
Primeiro, o ato de demissão de Mendes estava realmente na mesa de Goés.
Segundo – e mais impactante : Simone Morgado era a autora do pedido de exoneração.
Numa rápida investida à própria sede do Incra, em Marabá, semana passada, o blogueiro procurou falar com Asdrubal Bentes.
A informação repassada era de que ele não estava em Marabá. Tinha ido a Brasília tratar de assuntos do órgão e manter consulta médica.
Abre parenteses.
Asdrubal, na semana anterior, fora levado às pressas para hospital com suspeita de problemas cardíacos.
Fecha.
Num dos gabinetes do Incra, um servidor antigo da instituição, ao ser indagado sobre a exoneração de Mendes, disse que haviam comentários vindo do Incra nacional dando conta de que Simone lutava pela queda do atual superintendente.
Mais: a animosidade da deputada deve-se a negação de Asdrubal em nomear para a superintendência do Sul do Pará dois apadrinhados dela (Simone).
“Os nomes oferecidos pela parlamentar destinavam-se a operacionalizar esquemas. O receio dos técnicos, colocado, inclusive, ao próprio Asdrubal, era de que estourasse algum escândalo aqui dentro”, disse a fonte.
Ou seja, os nomes indicados por Morgado foram rejeitados, criando o clima beligerante entre ela e o dirigente do Incra.
A demissão de Asdrubal foi abortada aos 47 minutos do segundo tempo.
Um telefonema do senador Jader Barbalho ao presidente do Incra evitou o fechamento do caixão, com Asdrubal dentro.
A fonte de Brasília ouvida pelo blogueiro adianta ainda que, durante a conversa de Jader com Goés, este teria justificado o encaminhamento da demissão de Asdrubal:
– Senador, eu ia atender o pedido da deputada levando em consideração ser a mesma sua esposa.
Certamente, Jader deve ter respondido: – Não, ela não é mais minha esposa.
O desdobramento de tudo isso levou Simone Morgado a votar contra o projeto de terceirização .
Em explicito confronto com a direção estadual do PMDB, Morgado decidiu pelo voo solo, distanciada agora da orientação da família Barbalho, da qual até poucos dias ela fazia parte como companheira do senador Jader.
George silva
14 de abril de 2017 - 20:41Prezado Edson respeite os bragantinos e nosso município não é caixa prego lembrando que está deputada e bragantina.
gilberto
2 de abril de 2017 - 13:40tudo isso é NOJENTO e BIZARRO!!!! mas resume o cotidiano dessa corja que infelizmente nos representa.
airton
27 de março de 2017 - 17:25Hiroshi quer dizer que basta um telefone do Barbalho para salvar o cara que já estava dentro do caixão?
Rapaz, me de o telefone desse homi, peloamordeDeus!
rs rs rs rs
Eleutério Gomes - Jornalista
27 de março de 2017 - 15:57Esses são nossos ditos representantes no Congresso Nacional, onde cada vez mais nos envergonham. Salvo raras e honrosas exceções, são o avesso do político sério e honesto!
DOMINGOS DE JESUS
27 de março de 2017 - 15:56Mulher querendo aparecer, já não basta as safadezas dos congressistas.
Luiz Cunha
27 de março de 2017 - 13:41PMDB é ninho de contas e golpistas. Essa corja transformou o Brasil em um enorme Rendezvouz.
Lembram do: ” a solução é tirar ela (Dilma), e colocar o Michel, num grande acordão, incluindo o stf ( minúsculo mesmo ),só assim estancaremos a porra dessa sangria..”. Lembram desse diálogo?
Vejam-se quantos ministros do “postiço” estão envolvidos e citados em escândalos, inclusive o senador ” que nao é mais marido da deputada Morgado”
PMDB, o partido da boquinha, é parece ratazanas, querem estar embarcadas, independentemente de quem seja o timoneiro. E na hora em que o barco ameaça fazer água, como ratazanas, são os primeiros a pular fora.
Edson
27 de março de 2017 - 13:04Vou usar uma frase que nos Marabaense usamos muito, pelo menos nos que passamos dos 50 anos (HOO MARABA MULEQUE) ou TERRA DE MURO BAIXO, uma deputada dessa la da Caixa prego vem qurer ter curral em Maraba.
Seria o Fim de tudo se isso acontecess