Kátia Abreu, a senadora demo do Tocantins, é agora ídolo dos pecuaristas sulparaenses. Ela pousou de estrela durante reunião em Marabá da Subcomissão da Câmara Federal que debate a questão das invasões de terra, chamuscando com pesadas críticas a governadora Ana Júlia.
Avaliada politicamente por baixo em seu Estado, a presidente nacional da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) tenta vitaminar sua imagem de fora pra dentro, espalhando admiração desmesurada pelo ministro Gilmar Mendes.
Ao desancar “o desrespeito à democracia e ao estado de direito representado pela governadora Ana Júlia”, Kátia disse ter esperanças nas “ações seguras e justas” do presidente do Supremo Tribunal Federal – “aquele sim, é homem que veste calças de manhã, de tarde e de noite”.
Rapidinho
Referindo-se ao colega paraense Flexa Ribeiro (PSDB), sentado ao lado dela, Kátia Abreu explicitou:
– O meu amigo senador Flexa Ribeiro, que lá no Congresso eu só chamo de “Flexinha”, mas aqui é o Flexa, sabe como sou mulher corajosa.
Na platéia, repórter de uma emissora de TV local indagou:
– Por que “Flexinha”? Será por causa da rapidez dele para pegar grana da Camargo Correa?!
Sugando tributos
Não se limitou apenas a dar estocadas na governadora do Estado. Kátia Abreu, no embalo que ia discursando, virou-se para o deputado Asdrúbal Bentes, advertindo-o:
– E lá na Câmara, deputado, é preciso ter mais cuidado com a relatoria da MP-458 (regularização fundiária). Do jeito que está sendo colocado, ao invés de beneficiar os micros, pequenos e médios proprietários, eles serão obrigados a pagar valores astronômicos pelas propriedades cujas quais são donos. É provável que o dono de um lote de 1.500 hectares pague até R$ 350 mil para regularizar o que já lhe pertence. Tem que mudar. Tem que mudar!
Do jeito que estava Asdrúbal permaneceu. Não moveu um músculo.
Posteriormente, ao encerramento da audiência, o poster indagou ao deputado a razão do silencio dele.
– Não vou entrar nesse discussão. A senadora quer público. E no relatório está bem claro que proprietários com até 100 hectares estão isentos de pagamento. O problma é que tem gente do setor privado que não quer pagar nada ao governo. E tem que pagar, sim!
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* Estrela cadente
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13 de abril de 2009 - 20:35Pr mim, essa mulher é uma oportunista!
Anonymous
13 de abril de 2009 - 11:26O tal de Asdrúbal,na idade que está,quer mais é garantir sua cadeira e a mamata no congresso,como todos do PMDB(EU QUERO ME DAR BEM),está desgastado,fugiu da campanha política,é omisso e covarde,mas como o Pelé disse,é capaz de se reeleger com o eleitorado que temos(um voto=R$10,00)
Anonymous
10 de abril de 2009 - 10:32São hilários esses líderes revolucionários que se aproveitam da ignorância de milhares de trabalhadores. Esse aí de cima abre o bocão prá insinuar que ” protestamos ainda pelo incentivo à violência no campo com a defesa feita pelos ruralistas…etc”. Essa violencia,a bem da verdade, tem sido protagonizada por eles, que estão se lixando prá reforma agrária. A intenção é outra, e esses caras se escondem atrás desse velho e surrado discurso… é demais! ( e.t. – não estou defendendo ruralistas. Tenho muitas restrições ao modus operandi da troupe. Mas daí…que os caras são santinhos…pera lá!!!
Reginaldo
8 de abril de 2009 - 22:30Moção de Apoio
Nós participantes da Plenária de Elaboração do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, realizada no dia 08 de abril de 2009, vimos prestar essa moção de apoio e solidariedade aos movimentos sociais da região sul e sudeste do Pará, que organizam a luta do povo por reforma agrária e por moradia digna. Protestamos ainda, pelo incentivo a violência no campo, com a defesa feita pelos ruralistas que pretendem financiar milícia armada para proteger as propriedades e expulsar os trabalhadores á força.
Nosso reconhecimento às associações de moradores das áreas ocupadas, que lutam pela regularização fundiária, urbanização, escolas, postos de saúde, e o direito de morar com qualidade de vida.
Nesse sentido, repudiamos a ação dos que pretendem criminalizar os movimentos sociais da região. Exigimos respeito e autonomia para luta do povo e suas organizações.
Plenária do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, Marabá PA 08 de abril de 2009
Hiroshi Bogéa
7 de abril de 2009 - 17:1012:00 PM, quem falou em decadência? Estrela cadente não significa decadente, compreenda bem. Leia direito o post, parceiro.
Anonymous
7 de abril de 2009 - 15:00Tenho certeza que mais decadente do que a governadora da terra de direitos e do kit escola ela não está. A senadora está mais do que certa em defende os diretios dos proprietários rurais, por que a única coisa que a governadora faz é dá dinheiro e incentivar os terroristas, isso mesmo terroristas, do MST para invadir propriedades particularesmatar e torturar inocentes. Mais decadente que a governadora impossivel.