Metendo a colher de pau na panela quente: a estratégia da Vale agir com contundência judicial contra o professor da Unifesspa Evandro Medeiros (foto, em sala de aula), faz parte do perfil truculento da empresa, toda vez que ocorrem manifestações populares denunciando o tratamento colonialista imposto ao povo paraense.
Como todos sabem, o professor está sendo processado por ter participado de manifestação pública contra a multinacional.
A Vale o pegou no contrapé para potencializar temores no meio dos movimentos sociais.
Afinal, sendo professor universitário, a condenação de Medeiros serviria de “exemplo” para os demais.
A decisão de Evandro Medeiros negar aceitar qualquer tipo de acordo, como ele fez durante primeira audiência no Ministério Público, faz um bem danado à luta contra as aberrações praticadas pela Vale, no Estado do Pará.
Espera-se, agora, que a Justiça não seja utilizada, mais uma vez, como instrumento de criminalização dos defensores de direitos humanos e violação ao direito de organização e luta.
O caso de Evandro Medeiros é mais um interdito proibitório a se espalhar pelos estados onde a mineradora atua, na tentativa de inibir todos aqueles que exercitam a justa luta por direitos.
O blogueiro registra neste post sua irrestrita manifestação de apoio ao professor.
Marcus
16 de maio de 2016 - 08:50Lembrando que em Marabá não tem mais UFPA…agora é Unifesspa.
Seria bom a imprensa ajudar a consolidar o nome da universidade, parando de chamar de UFPA
Vc tem toda razão. É o costume, ficou assim meio mecanizado. Corrigido, Marcus. Obgdo.