O projeto Onça-Puma, da Vale, em Ourilândia do Norte, produz anualmente mais de 12 mil toneladas de níquel.
E coloca a mineradora entre as maiores produtoras do minério em todo o mundo.
Anualmente, a Vale engorda seus balanços com as riquezas extraídas dos minérios encrostados no território paraense, deixando, simultanemante, um rastro de miséria no entono de seus projetos.
As etnias indígenas Xikrin e Kaiapó, por exemplo, são as maiores vítimas da exploração selvagem dos minérios em Ourilândia.
As atividades de exploração da área, têm acarretado prejuízos à saúde da população e ao meio ambiente.
Para piorar o quadro, a Vale não tem cumprido compromissos de compensação socioambiental aos índios.
Em violação à legislação ambiental, a empresa teria instalado a exploração minerária sem implantar os planos e projetos para mitigar e compensar os impactos que causa às comunidades.
Nem por decisão judicial, a mineradora se vê na obrigação de pagar valores estipulados pelo STJ.
A empresa sempre consegue um recurso que lhe permite ir procrastinando decisões.
Os Xikrin e Kaiapó, semana passada, deram último aviso, ao protestarem diante do Ministério Público Federal de Redenção, exigindo o cumprimento de condicionantes .
Enfezados, prometem, a partir de agora, partir para ocupações dos empreendimentos da Vale na região.
A contaminação de rios e igarapés localizados no entorno da Onça-Puma, possivelmente causada pelo empreendimento de extração de níquel, já provocou casos de má-formação fetal em aldeias dos índios Xikrin.
Mayra
27 de maio de 2016 - 17:35É necessário corajem para dar despachos favoráveis aos índios envolvendo os recuros que a VALE a tanto tempo devem aos indígenas. Quero ver se o Juiz tem fibra para isso ou se vai ficar enrrolando com medo de decidir. Parabéns pela sua coragem de informar a verdade dos fatos.