Ela tenta manter a calma, enquanto conversa comigo na orla de Marabá.
A calma é aparente, já que seu olhar vasculha toda movimentação de carros que se aproxima da mesa onde nos encontramos, demonstrando inquietude e nervosismo.
Isaura Cabral (PT), vereadora no vizinho município, revela traumas, medos e a insegurança por não saber a quem se apegar, na busca de sua tranquilidade pessoal.
“Sinto-me num cárcere psicológico”, diz.
Amanhã, contarei detalhes da vida “fugitiva” da parlamentar, temerária de ser vítima de ato tresloucado do ex-companheiro violento.
