Em Belém, a cada dia cresce movimentação em torno da candidatura própria do PT ao governo do Estado, principalmente entre a militância.
Na noite de segunda-feira, 17, plenária do partido debateu a proposta do deputado federal Cláudio Puty, defensor ardoroso do partido ter candidato próprio, e que teve sue nome lançado à disputa estadual, pela frente favorável à candidatura própria.
O nome de Puty, ficou decidido, será protocolado para ser apreciado, em março, pelo congresso estadual do partido.
Imagem reflete a participação da militância na plenária em Belém.
Luis Sergio Anders Cavalcante
21 de fevereiro de 2014 - 20:42Para os petistas parauaras, entre ter candidatura própria e “não seguir” a decisão do Diretorio Nacional existe uma distancia abissal. Mesmo porquê, a “coisa” já foi decidida e enfiada goela abaixo. O esperneio é livre embora inócuo. Em 21.02.14, Mba.-PA.
paulo cunha
19 de fevereiro de 2014 - 21:32Pescado do blog Nailharga:
A posição do deputado Zé Geraldo, a respeito de candidatura própria do Partido dos Trabalhadores ao governo do Pará, reflete um comportamento generalizado das lideranças partidárias do grupo político hegemônico, cujo comportamento vem fazendo o partido perder importância no quadro local, levando-nos à condição de mera moeda de troca a ser usada pela direção nacional.
Com efeito, desde que essas lideranças passaram a ser nossos representantes no Poder Legislativo, notadamente no plano federal, o PT trocou o protagonismo nos grandes debates da conjuntura por uma postura que passou a dialogar em silêncio com corporações e segmentos sociais, transformando esses mandatos em instrumentos dos interesses desses segmentos e corporações. Claro que isso é extremamente positivo na medida em que reflete uma postura política pautada no compromisso de estar ao lado daqueles que os ajudaram a conquistar seus respectivos mandatos.
No entanto, isso não responde por tudo aquilo que se espera de um parlamentar eleito por um partido de esquerda, principalmente em um estado com tantos problemas estruturais surgidos após o fim de um ciclo econômico que nos legou o retorno à condição de província, em que nossas riquezas continuam a ser exploradas economicamente com ganhos mínimos para a nossa população, sob a conivência de um sem número de oportunistas que não demonstram o mínimo pudor em expor a distância existente entre suas intenções e gestos, traduzidos pela omissão conivente quando lhes convém, como é o caso da famigerada Lei Kandir ou na cumplicidade com a Vale; auto absolvendo-se, com o mesmo cinismo, recorrendo ao esfarrapado discurso da discriminação ao Pará, como se a inoperância e má-fé de décadas de mandatos tivessem seus fracassos justificados por esse álibi mambembe, espécie de versão tecnobrega da ‘Teoria Conspiratória’.
Por mais absurdo que possa parecer, foi o deputado Cláudio Puty, marinheiro de primeira viagem, o único que disponibilizou o seu mandato para debater aqui e no Congresso Nacional temas como o Super Simples, Lei Kandir, reforma agrária, investimentos no estado, enfim, dispôs-se a discutir a macropolítica sem pensar apenas no mandato seguinte. Que ocupou um espaço como há muito não se via um deputado federal do PT ocupar. E não se trata de referência a artigo dominical em jornal de grande circulação em Belém. Está se falando de alguém cujo desempenho o levou a ocupar espaços relevantes na Câmara Federal e ensejou ao DIAP destacar sua atuação apesar, repita-se, de ser um estreante.
Por isso, quando o deputado Zé Geraldo faz pouco caso das nossas chances eleitorais ele parece esquecer que isso não ocorre por acaso, mas porque o comportamento dos que deveriam representar o projeto político petista optaram pela semelhança com o comportamento daqueles que muitas vezes fazem oposição ferrenha a nós, por isso só fazendo política resgataremos nosso protagonismo de volta, sem precisar submeter companheiros valorosos como Mário Cardoso e Alfredo Costa a vexames eleitorais dos quais eles não tiveram culpa. Apenas foram vítimas do pragmatismo resignado que adotamos e que levou à desimportância que hoje nos assola.
Telma Saraiva
19 de fevereiro de 2014 - 10:56Não trata-se apenas de demarcar território o PT tem condição e obrigação de ter candidatura própria, e o nome de Claudio Puty aparece com a força de uma renovação dento do partido. Nós enquanto petistas não podemos deixar o grupo do Paulo Rocha trocar nosso partido por meia duzia de cargos políticos, e nem tão pouco deixar o PT nacional obrigar-nos a fazer um sacrifício que em outras palavras jogaria a última pá de cal sobre nosso partido no Pará. Porque é isto que parece para a militância deste partido ao querer nos forçar a fazer esta dobradinha com esta família Barbalho que todos conhecemos muito bem aqui.
CANDIDATURA PRÓPRIA JÁ. EU APOIO
paulo unha
18 de fevereiro de 2014 - 12:33PT não pode se dar ao luxo de não ter candidatura própria. será seu enterro. tem que demarcar território. ai ressurge no pleito pra prefeito de Belém em 2016.