Sem-terras em movimentos de protesto operando fora do eixo de Carajás não pertencem ao MST. São associados da Fetraf e da Fetagri, dois movimentos que lideram o número de assentamentos no Estado e rarefeitos à radicalização extrema.
A Fetraf (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar) detém o controle de 70% dos assentamentos e, entre suas lideranças, defende o tensionamento desde que o setor produtivo não seja atingido. Ocupar prédios, fechar estradas por alguns horas, como forma de incomodar o governo sempre refratário ao atendimento das reivindicações mais imediatas, são algumas estratégias usadas pela entidade, desde que não haja violência e ameaça de confronto com os setores de segurança.
A Fetagri trafega também por aí.
A propósito, as duas entidades são totalmente contra o fechamento da Estrada de Ferro Carajás e depredação de patrimônios da Vale.
Fetraf e Fetagri atuam consensualmente em muitas ações. E merecem o respeito da sociedade.
renatinho
17 de abril de 2008 - 12:21Hiroshi,
O MST ocupa, neste momento, a estrada de ferro carajás na cidade de Parauapebas, no assentamento Palmares II.
Anonymous
17 de abril de 2008 - 10:52Hiroshi
vc deveria se informar mais sobre o tamanho de cada movimento. Não é verdde que a FETRAF detem 70% dos asssentamentos, esse número é da FETRAF. O anônimo acima esta correto quando diz que a FETRAF é uma discidência da FETAGRI. Discidência de pessos que queriam se dar bem a troco do Sindicalismo e não conseguiram, por isso precisaram migrar para um outra entidade onde poderiam fzer suas algazrras em prool de benefícios próprios.
Mas acredito que esta ocupação dos trilhos da Vale, não são do conscenso da sociedade brasileir e os companheiros do MST deveriam repensar a su estratégia.
Hiroshi Bogéa
17 de abril de 2008 - 03:278:47 PM, o post nao se refere às duas entidades atuando de “braços dados” , como coocado por você. Está escrito que “atuam consensualmente em muitas ações”, mais a nível de plano estratégico. Agora você tem razão quando afirma que ambas estao em lados opostos, dimetralmente opostos.
Quanto a sua idéia da “população em geral ocupar aquilo tudo (ou, se fosse possível) expulsar a Vale do Pará”, isso nao passa de um sonho desvairado seu, que em nada resolveria a questão. Pelo contrário.
Não é por ai, parceiro.
Um grande abraço.
Anonymous
16 de abril de 2008 - 23:47Tenho que discordar da veracidade da notícia, de que a FETAGRI e a FETRAF poderiam estar de “braços dados” neste caso (ou mesmo em qualquer situação).
A FETRAF é a uma dissidência revoltada da FETAGRI. Os integrantes da FETRAF não se ‘cruzam’ com os da FETAGRI nem a pau.
Dizer que há pessoas e movimentos paralelos na ocupação em Carajás é um fato. Mas essas duas entidades juntas, duvido.
Mas, sobre a questão da Vale, o que deveria ser feito mesmo era a população em geral ocupar aquilo tudo (ou, se fosse possível) expulsar a Vale do Pará.
Anonymous
16 de abril de 2008 - 20:24Concordo com o anônimo acima. Só quem já ocupou cargos de diretoria dentro da Vale, sabe o quanto essa empresa é uma farsa. Não concordo com as ações extremas do MST. Mas , por mais absurdo que possa parecer, eles expressam uma indignação contida entre os operários da Vale que monitora de todas as formas a imprensa, no receio de que a verdade venha à tona.
Anonymous
16 de abril de 2008 - 13:56Tanto as duas entidades bem como o povo brasileiro deveria invadir nao somente a ferrovia como tambem deveria ser invadida a mina,porto e etc. da Vale.
Seria uma forma de repudio a esta multinacional estrangeira que usa do artificio de subornar membro do BNDES para conseguir R$ 7 bilhoes de Reais, suborno este conseguido em detrimento de milhares de empresas nacionais.
O funcionario subornado recebeu para liberar este dinheiro cargo de diretoria na Vale.
Para a Vale o que vale é levar vantagem em cima do povo brasileiro usando dos mais vis artificios.