Observem a foto abaixo.
Ao fundo, o quartel do 4º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Marabá.
Os terrenos à esquerda e direita do corredor que dá acesso ao quartel, integravam a área original do imóvel , desde 1978, quando a instituição foi definitivamente implantada em Marabá.
Com cessão outorgada pela antiga Sudam, o terreno do 4º BPM, conforme documento reconhecido em cartório, media 53.000 M2.
No início deste ano, o comando do 4º BPM foi surpreendido com a informação de que dois “lotes” haviam sido gerados com “vida própria”, dentro da área remanescente do quartel.
Corre aqui e ali, descobriu-se: no cartório de Marabá haviam conseguido registrar os terrenos à direita e à esquerda da pista que dá acesso ao quartel.
Os dois terrenos abaixo.
À direita
E à esquerda.
O terreno da esquerda, inclusive, depois de registrado, imediatamente vendido ao preço de R$ 1,650.000,00.
De 53.000 M2, o 4º BPM passou a ter somente 42.000 M2 – espaço pequeno para uma instituição que só tende a crescer, diante das volumosas demandas na área de segurança.
Agora mesmo, ao fundo do terreno grilado, à esquerda, está sendo construído o Batalhão do Grupo de Operações Especiais da PM, que abrigará forças especialmente treinadas para o enfrentamento de graves adversidades.
O Batalhão já nasce em espaço exíguo, devido a redução do terreno original do 4º BPM.
Major Eduardo Pimental, comandante do 4º BPM, revela que está lutando para rever a situação vexatória imposta ao batalhão, havendo a possibilidade de ingressar na justiça para anulação do registro dos dois imóveis.
Comando da PM encaminhará os dois documentos, inclusive para divulgação de nomes dos proprietários, para saber quem foi o autor da grilagem vergonhosa, dentro de um propriedade militar.
Na imaginação comum do cidadão, a perplexidade: se conseguem grilar áreas de uma instituição de segurança pública, o que fazem servidores corruptos diante de documentos de pequenos “seres comuns”!
joao filho
12 de outubro de 2013 - 19:04menino vei , se fazem isso com a PM, imagine com o cidadao comum. isso e o que dizer : He terra de muro baixo……
Damião Santos
10 de outubro de 2013 - 16:00Parabéns Hiroshi pela coragem de denunciar estes atos de grilagem, feito pelos grandes, o pequeno não dá conta de fazer isso. Em Marabá temos muito casos. Um outro é perto do Lions Cidade Nova em frente a estação entre outros.
Rodrigo
10 de outubro de 2013 - 14:09Simples assim, derruba o muro e espera a justiça decidir… Marabá, parece que tem imã para atrair vagabundo !
Anonimo
10 de outubro de 2013 - 13:41O comando nao falou mas eles sabem que o dono desse terreno do lado esquerdo, todo murado, pertence ao ex-prefeito de Jacundá Adao Ribeiro, e que está em nome de testa de ferro. SE for verdade o que o outro anonimo diz ai de que um dos donos do outro terreno é empresário de redenção, Marabá ta ferrada. Os caras vem de fora grilar terrenos. E isso aocnteceu no tempo do Maurino ou do Tião Miranda? Porque o terreno está cercado faz tempo, muito tempo
anonimo
10 de outubro de 2013 - 13:04Parabéns Hiroshi por divulgar tal descalabro, é uma vergonha em pleno 2013, com tanta informação o poder público aceita esse tipo de coisa.. Um dos terrenos inclusive pertence a empresário de Redenção que tem HOTEL e POSTO.