Socióloga, a paulista Maria Adelina Guglioti Braglia deve ter chegado a Marabá lá pelos idos dos anos 70, com a missão de coordenar o Campus do Projeto Rondon. Idealista, não se contentou apenas em cumprir a sua função acadêmica, certamente ansiosa por acreditar na possibilidade de criar espaços para a busca de uma vida mais digna das pessoas.
Em 1982, elegeu-se vereadora de Marabá, escrevendo uma história de vida política curta, mas imensamente superior ao de muita gente que até hoje vive às custas das tetas governamentais sem nunca ter contribuído decentemente em favor das transformações que tanto sonhamos.
Após abandonar a política partidária, Adelina Braglia mudou-se para Belém, onde se encontra atualmente trabalhando como excelente técnica de alguma entidade governamental.
Marabá ainda lhe deve esse legado. Deve sim. E muito!
Anderson Kenneth
10 de agosto de 2020 - 14:59Aurélio Anastácio de Oliveira, meu falecido avô, um dia citou em um jornal, O DEMOCRATA de 26 de ABRIL de 1996, que quando o LOTEAMENTO do mesmo estava pronto no SÃO FÉLIX 2, houve uma grande invasão comandada por Adelina Braglia, que com mais de 100 pessoas, invadiram o mesmo. Isso no ano de 1982. Vendo o nome dela ai como vereadora de Marabá, nessa mesma época. Tudo indica que é a mesma pessoa. Tenho esse jornal onde Aurélio Anastácio de Oliveira conta a história de sua trajetória, quando chegou em Marabá – PA. Att, Anderson Kenneth (Pré-candidato a VEREADOR (PDT) por Marabá – PA).
Adelina Braglia
8 de maio de 2024 - 11:34Anderson, lamento que sua versão seja essa. Jamais alguém viu ou comprovou – respondi a dois processos na polícia federal – que eu fui mandante de invasão de terras. Porém, não nego e me orgulho de ter apoiado os que ocuparam áreas que nunca cumpriram sua função social,utilizadas para especulação imobiliária, como era o caso.Um abraço.
hiroshi
8 de maio de 2024 - 11:40Anderson, essa narrativa tua segue histórico de outras criadas pelo conservadorismo da pior espécie existente em Marabá. Adelina ajudou a escancarar um mundo justo pras classes que viviam sob o jugo escravocrata dos “donos” de Marabá.