O plebiscito ocorreu em dezembro de 2011, mas o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT) continua fazendo proselitismo político com o tema Estado de Carajás.
A preciosidade a seguir é de autoria dele, ao discursar durante encontro regional do PDT, ocorrido em Marabá, no último final de semana:
– “Este governador Simão Jatene foi o grande carrasco dos nossos sonhos. Foi ele quem vetou a possibilidade de podermos acelerar o nosso desenvolvimento para atender os anseios da nossa região, com a criação do Estado de Carajás”.
A afirmativa tem nítido objetivo de aprofundar facciosismo numa questão que antes mesmo do plebiscito, estava escrito nas estrelas.
Primeiro, o povo paraense é quem deve ser responsabilizado como “o grande carrasco dos nossos sonhos”. Foi a grande maioria da população quem assim determinou, votando livremente nas urnas o desejo de manter o Estado inteiro.
Antes mesmo de Simão Jatene “entrar de cabeça na briga”, como também afirmou Giovanni em outra parte do discurso, ou seja, em período anterior à campanha do plebiscito, duas pesquisas do Ibope mostravam que 62% da população seria contra a divisão.
Quando saiu o resultado do plebiscito, as pesquisas bateram fielmente, considerando margens de erro: 66,59% escolheram “não” para a criação do estado de Carajás e 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós.
Portanto, a presença de Jatene no vídeo defendendo a integralidade territorial do Pará nada influenciou no resultado da consulta.
Bom senso recomenda ao deputado Giovanni Queiroz a prevalência do equilíbrio emocional. Afinal, ele é um brilhante parlamentar que muito tem lutado no Congresso Nacional pelas causa do Estado.
Tripudiar com o resultado do plebiscito é cometer erro de desonesta avaliação da capacidade do povo saber assumir seus caminhos.
Em verdade, a lamentável desilusão que o plebiscito exerce sobre as populações do Sul e Oeste do Estado é fruto da má condução do “produto” vendido, bem antes da aprovação da consulta popular.
Quem não se lembra de Giovanni e alguns seguidores andando pelas duas regiões garantindo que o plebiscito seria realizado apenas na “área interessada”, que segundo o deputado federal, somente no Sul e o Oeste do Pará?
Em diversos pronunciamentos públicos, Giovanni vendeu essa barato como se a interpretação da lei fosse verdadeiramente ao pé-da-letra. Chegou, inclusive, a dizer que havia no STF jurisprudência favorável à sua tese – o que não se confirmou depois, quando o Supremo deu um sonoro Não ao entendimento equivocado.
PESSOA
23 de novembro de 2012 - 22:28O Plebiscito realizado em dezembro cumpriu o texto Constitucional que diz: 18, § 3º, da Constituição Federal possui a seguinte redação: … Percebe-se, aqui, que é exigido o plebiscito no caso de um Estado formar um novo Território Federal. … no caso de um Estado ser incorporado a outro ou formar um novo Estado., Naquela data o plebiscito fora feito dentro dos termos Constitucionais, agora esse deputado que nunca teve voz e nem vez sua terra (Minas Gerais) ilude esse povo com assinatura para dizer que é de iniciativa popular, meus caros o quadro só será alterado se houver alteração na C.F. , afora isso é bla bla bla de politico que não buscam na esfera federal melhorias para sua região, querem sim alçar voos mais altos – governador, senador, etc, isto porque não topete eleitoral pra enfrentar politicos de grandes envergaduras eleitorais aqui no Pará. Por tanto que eles vão se dedicar aos conhecimentos constitucionais.
Lucas Moreira
13 de junho de 2012 - 22:10População diretamente interessada é a população que quer se emancipar. Portanto seria impossível a elite da região de Belém largar o osso dessas duas regiões Tapajós e Carajás. Se essas regiões fossem inviáveis seria os primeiros a querer se desfazer delas. E o governador Jatene sabe muito bem disse, por isso foi contra e influenciou sim, na opinião do povo da capital. Já a vontade do povo que quer ser emancipar, respondeu nas urnas com 92% de votos pelo SIM em Carajás e Tapajós. Egoismo do povo de Belém que impede todo o desenvolvimento da região norte. Foram egoístas demais para ver que a emancipação dessas regiões abandonadas seria o maior projeto de desenvolvimento para a amazônia.
Elias de Souza Pinto
2 de abril de 2012 - 14:31Amigo Augusto Flores, concordo prenamente com vc. a luta não acabou e foi sim lançado o Projeto de Lei com iniciativa popular, no que diz o dep. GQ, não necessita de proselitismo não, para esta no cenário politicos, porque a divisão do para é um sonho do povo sul e suldeste e do oeste do pará e nimguém vai nós tirar essa idéia, não é uma meia duzia de depoimento de quem não conhece a realidade da nossa região, ou não mora aqui que vai tirar esse sonho. sobre o que o dep. fez para o Pará, quem fala, esta bom de se informa mais, porque este sim e defensor do povo da nossa região e do Pará. Se informe porque esse vc. precisa conhecer o passado politico e o que ele já fez pelo Pará e região. Só um pouquinho.
Augusto Flores
1 de abril de 2012 - 19:08Amigo Hiroshi,
A luta pela criação do Estado de Carajás não acabou com o plebiscito. Logo, ao levantar a questão dessa criação, o Deputado Giovanni Queiroz não faz proselitismo político, mas apenas se manifesta acerca de um assunto que lhe é caro.
A propósito já foi lançado em Marabá o Projeto de lei de Inicitiva Popular que busca alteração legislativa que garanta a manifestação em plebiscito apenas da região que irá ser desmembrada.
O deputado GQ não necessita desse proselitismo para destacar-se no cenário político regional.
Raimundão
31 de março de 2012 - 05:03Alguém pode me informar onde o “ilustre” deputado reside?
PS: Não vale Brasília.
anonimo
30 de março de 2012 - 23:12Concordo com o deputado giovani em tudo que ele disse.ainda falou foi pouco .o estado de carajás nãovái morrer nunca .hoje o bloger é neutro (contra)mais amanhã as suas convicções mudan .só cego não ver o que o que está acontecendo .
waldo brown
29 de março de 2012 - 22:25Esse deputado deve estar de ressaca. Ainda não se mancou. Aliás, só se elegia vendendo essa falsa ilusão. Deputado, vai te catar.
João Silva
29 de março de 2012 - 22:02Concordo plenamente com o Deputado Giovani que defende a ideia de 98% do povo do Sul e Sudeste do Para que disse SIM a divisão.
EVANDRO BOGÉA
29 de março de 2012 - 21:55O SUL do PARÁ tem riquezas MINAS, e o que o povo e Politicos precisam é lutar por melhor aplicação dos impostos na região, beneficiando toda a População… Divisão não é Soma.
Anonimo
29 de março de 2012 - 16:09Concordo com olhar feminino, quando posta que o deputado ao invés de tirar da cabeça essa ideia de dividir o Pará deveria era procurar trabalhar e correr atrás de projetos para melhorar as vias de acesso do Estado. Mas acho que o que ele realmente quer é ver o Pará todo quebrado e falido para poder provar que essa tal divisão é vantajosa para o povo.
PAULO DA VELHA MARABA
29 de março de 2012 - 15:43TENHO PENA DO POVO DO PARA!
O povo do Pará merece muito mais do que eles ganham.
O povo do Pará merece boas estradas.
O povo do Pará merece boa saude.
O povo do Pará merece boas politicas publicas.
O povo do Pará merece politicos comprometidos com tudo isso.
Nós do Pará merecemos um Estado que se preocupe com todos, ja que nos daqui, somos considerados Paraenses na hora de votar, somos paraenses na hora de pagar impostos,
Tambem na hora de recebermos beneficos eu quero ser paraense. Gostaria de ser Carajaense, mais ja que nao posso, fazer o que ne.
Se não for assim só lamento, mais de outro modo só posso ter pena do Povo do PARÁ E DE MIM MESMO
Anônimo
29 de março de 2012 - 15:24Anônimo das 13;46, muita gente do Sul e Sudeste votou NÃO? Você deve estar falando de outro plebiscito… No Sul e Sudeste o sim ganhou com mais de 90%
Alberto Lima
29 de março de 2012 - 13:53Esse assunto, pra mim, está morto e enterrado!
Disabores políticos entre o nobre deputado e sua excelência o Governador em nada acrescentou no resultado do plesbiscito.
Ambos deveriam é lutar por melhoras no Pará! Pois é exatamente isso que o Pará precisa, e muito….!
ANONIMO
29 de março de 2012 - 13:46A matemática ,por enquanto,ainda é ciencia exata; todos de bom senso e minimo de inteligencia,sabiam que o “NÃO” à divisão territorial do Pará,sairia vitorioso(região metropolitana aonde a maioria absoluta dos votos se cocentram era declaradamente contrária) além disso muita gente do Sul e Sudeste,também votou não,em repúdio aos políticos incompetentes que comandam a região(e o resultado desse comando está aí). Apenas a imprensa,quase em sua totalidade(TVs,Blogs,Jornais,rádios e revistas) iludiam aos incautos com o celestial sonho do est. de Carajás. Uma vergonha; mas , quem paga a conta ? O POVO claro !
Ernane Celso
29 de março de 2012 - 13:21Parabens ao deputao Geovani Queiroz, por criticar oReizinho do Pará.
Olhar Feminino
29 de março de 2012 - 11:28Esse político de meia tigela, autor do projeto, esteve convicto durante todo o tempo que o povo iria aprovar a tripartição do Pará. Ainda dizia que todo o sul e sudeste era a favor. Ora como pode me incluir em sua contagem. Ao invés de querer criar dois novos estados ele podia cuidar do Estado que o elegeu. Esse moço está fissurado apenas em criar Carajás, por que não cria um projeto para cuidar de nossas estradas. Eu não gosto desse cara!