Marcado para esta quarta-feira, 29, o enterro do tabelião Alberto Santis.
À véspera de completar 90 anos, o patriarca de uma das vértices genealógica do clã Santis, nos deixa -, depois de escrever bela história de vida harmoniosa, ao lado de dona Noêmia, com quem teve uma ninhada de seis filhos bem orientados -, e que hoje procuram escrever suas vidas espelhadas no casal.
Conversar com seu Alberto era um exercício de bons ensinamentos.
Autodidata, ele gostava da boa prosa, preservava na memória fatos importantes da história de Marabá – além de ser um gozador de primeiríssima ordem. Quantas doses de deliciosas risadas esbaldava-se, diante dele, quem tinha o privilégio de ouvi-lo falar de causos contados com a verve do bom humor.
Honesto, corretíssimo em sua profissão, Alberto Santis batia de frente com juízes, quando alguns deles ousavam beneficiar advogados amigos com pedidos de facilitação do trâmites de processos em seu cartório – isso num passado não muito distante.
Leal aos amigos, considerava-os como irmãos, honrando compromissos feitos ou não com eles.
Quando Marabá ainda aparentava cidade provinciana, Santis ocupou posição de destaque e de muita influência política. Apesar do poder informal que exercia numa cidadela com pouco mais de 50 mil habitantes, ele não tinha vaidade pelo cargo de tabelião, tão respeitado e temido à época.
Na vida conjugal, Alberto e Noemia podem ser caracterizados como o verdadeiro casal alma gêmea. Não se tem notícia de desavenças e falta de harmonia entre ambos.
A morte de seu Alberto pode estar ligada à internação hospitalar apressada de sua querida Noêmia, no último final de semana. O estado de saúde complicado da esposa deixou o velho companheiro muito abatido.
Na terça-feira, Alberto Santis sucumbiu a um ataque cardíaco.
Deixa saudosos amigos, admiradores, funcionários e seis filhos: Elvina, Silvino, Erivaldo, Eri, Donizete e Albertino.
jose almeri de oliveira
8 de março de 2012 - 16:40eu me casei com rosana de oliveira santis e tive dois filhos lindo
fabiano e cristiano. eu amo muito eles tenho saudade deles
meu telefone de contato ; 0146135853233 35852088 sel 84204639
jose almeri de oliveira
8 de março de 2012 - 16:34EU ME CASEI COM ROSANA DE OLIVEIRA SANTIS
E TIVE DOIS FILHOS LINDOS QUE MORAM AI EM MARABA PA
TENHO, MUITA SAUDADE DELES. FABIANO E CRSSTIANO AMO
MUITO VOCES. BEIJOS DO SEU PAI AMERI
F 0146135853233 35852088 SEL 84204639
anônimo filho de Marabá
4 de março de 2012 - 07:50Seu Alberto,
Vosso exemplo, será seguido por todos os que querem o BEM da humanidade. Como diz a Roberta Miranda . VÁ COM DEUS !
ANTÔNIA LOPES
3 de março de 2012 - 12:00A Familia Santis, peço a Deus, que a conforte D. Noêmia, filha, filhos e demais familiares, pois a partida definitiva de Alberto Santis, é certamente perda irreparável para todos, incluindo aí a sociedade Marabaense.
Antônia Lopes
PRISCILA VELOSO
2 de março de 2012 - 07:39A SOCIEDADE MARABAENSE TEM ALBERTO SANTINS COMO UM BOM EXEMPLO A SER SEGUIDO!!!!!!
Luis Sergio Anders Cavalcante
1 de março de 2012 - 15:14Sr. Alberto Santis é sinônimo de honradez e moral ilibada. Que Deus conforte os corações de seus familiares. Em 01.03.12, Marabá-PA.
Plinio Pinheiro Neto
29 de fevereiro de 2012 - 14:16Caro amigo Hiroshy.
A partida do Sr.Alberto Santis deixa uma enorme lacuna no seio da sociedade marabaense e no coração de quantos o tinahm na conta de amigo leal, o que ele sabia ser como poucos.O apreço que ele tinha por meu pai, transferiu para mim e sempre me recebeu com um sorriso e a atenção especial que dedicava aos que tinham espaço no lado esquerdo do seu peito.Vindo de um tempo distante e dificil, em que os homens, na solidão deste ainda hoje esquecido rincão amazônico, construiam suas vidas lutando a ferro e fogo contra as adversidades que o distanciamento dos centros mais adiantados e a carencia dos meios de transporte, impunham.A verdade é que eles tinham de bastar a si mesmos. Com seu irmão Antonio concluiu a construção do edificio moral e intelectual da familia Santis, iniciado pelo velho Silvino Santis no antigo cartório da Rua Barão do Rio Branco, àquele tempo denominada Rua Nova.De honradez e conduta moral inatacavéis, possuia uma têmpera moral que poucos podem alcançar nos dias de hoje.Trabalhador por excelencia, poderia, com o avançar dos anos, ter gozado de tranquila aposentadoria, mas o cartório era a menina dos seus olhos, o segundo amor depois de dona Noemia e frequentou-o até o seu último dia de vida.Sei que em momentos como esse, as palavras soam vazias e respondemos, quase que mecanicamente aos que procuram nos confortar, no entanto quero deixar o meu carinho à Dona Noemia,ao Albertinho, ao Silvino, à Elvina, Eri, Donizete e Erisvaldo e rogar a DEUS que conforte os seus corações.