Cleide (nome fictício) frequenta a escola desde os quatro anos, começou na Educação Infantil. Uma menina linda, de pele negra, cabelos lisos, pretos e brilhantes. Sorri para ela era tão natural quanto respirar. A vi crescer, a cada ano a enxergava mais linda, de menina para adolescente. Saltitando pelos corredores com as colegas, subindo no parquinho, arfando até minha sala quando queria pedir algo, chegava toda manhosa:
(…) Cleide hoje está com treze anos, continua bela, mas agora seu olhar é triste…
Assim começa o artigo semanal de Evilângela Lima contando a história de uma aluna de sua escola, na Vila São José.
Depoimento revela o lado oculto da natureza humana em estado de sofrimento, abandonada por aqueles que deveriam estar sempre atentos à formação da personalidade e da autoestima dos jovens.
Revela, ainda, a grandeza de uma educadora preocupada não apenas administrar sua escola, mas em cuidar do estado espiritual dos alunos, quase todos carentes de uma palavra amiga e solidária.
O artigo de Evilângela está na coluna ao lado, Colaboradores.
Capitu
10 de fevereiro de 2012 - 20:44Anônimo, Olhar feminino e Hiroshi;
Eu decido,ok?
Sorridente, simpático, com um olhar penetrante, tipo Brad Pitt…
Agora se dar gargalhadas… não sei. Só conferindo…
Olhar Feminino
9 de fevereiro de 2012 - 10:32Anônimo das 9:17 o Hiroshi dá gargalhada, acredite!
Das 09:17 e Olhar Feminino, decidam-se: com gargalhadas ou apenas sorridente? rsrs
Anônimo
6 de fevereiro de 2012 - 09:17Oi Hiroshi.
Uma hora dessas põe uma foto de vc sorrindo nesse blog.. acho que vários de nós sentimos falta disso. Sabe a seriedade não é posta em risco pela “graça”.
É que quando lemos esse texto da Evilangela essas coisas fazem mais sentido!
Ta ai vou lançar uma campanha!
Por um Hiroshi sorridente!
Evilangela
5 de fevereiro de 2012 - 22:54Hiroshi;
Obrigada por conceder a oportunidade para me expressar, escrever para mim é uma catarse.
Todos nós professores, vivenciamos diariamente momentos de conflitos e sofrimentos. Nossa estrutura emocional precisa ser fortalecida constantemente para que possamos lidar com nossos alunos e ajudá-los a crescer com a autoestima elevada.
Mesmo que saibamos decoradas todas as teorias de aprendizagens, estejamos cercados de metodologias criativas, passamos por situações em que tudo isso cai por terra, precisamos ser nós mesmos, e às vezes o nosso eu não comporta tanto sofrimento.
Nessas ocasiões nossa força vem do carinho dos que nos cercam (o marido, a esposa, o namorado, a namorada, os filhos, o pai, a mãe, amigos, todos os amigos do mundo…), eles nos alimentam, nos oxigenam com atenção, carinho e diálogo, para que possamos alimentar e oxigenar nossos alunos. Necessitamos estar próximos de quem compreenda o que é ser educador, educadora, para que nos levantem sempre.
Através do seu blog tenho encontrado esse alimento, esse oxigênio que tanto preciso…
Sempre o admirei, quando eu crescer quero ser igual a vc!!!
Não há o que agradecer, Evilângela. A função do blog é essa mesma: abrir espaço para a manifestação da sociedade. Obrigado, querida.
Lívia Rodrigues Mesquita
5 de fevereiro de 2012 - 20:18Exercendo o verdadeiro papel de educadora, nossa companheira não reduz sua função ao mero desempenho do ABCD…Entrando e vivendo o mundo de crianças e adolescentes, tem a propriedade de encarar o lado bom e torto que o mundo reserva para cada um.Você se mistura em mosaicos de sensações, sofrendo e sentindo que algo e urgente precisa ser feito…E você pode!..Parabéns..
Evilangela
5 de fevereiro de 2012 - 19:07Wal;
Minha amiga, amigona do meu coração, vc sabe que te amo, não sabe?
Obrigada por me acolher todas as vezes que precisei de um colo. Quantas vezes vc foi os meus olhos, meus ouvidos, minha consciência na hora de tomar decisões!!!
Na construção da história da Escola São José há muito da tua participação. Essa também é a tua história, lá foi onde tudo começou. Lembra do nosso começo?
Rs,rs,rs,…
Beijão!
Waldeanne
5 de fevereiro de 2012 - 17:47É raro mais ainda existem pessoas que se preocupam com o próximo, a Evilangela é sem dúvidas uma referência na vida dos alunos da escola São José.