A febre mundial do etanol – que deverá virar commodity em um horizonte de cinco anos – ainda mobiliza os planos de investimento de figurões brasileiros e estrangeiros com os olhos no Sul do Pará. Corre conversa em Brasília esta semana de que o ex-presidente da Petrobras Henri Phillipe Reichstul, líder de um megafundo de investimentos que teria US$ 2 bilhões destinados ao etanol, checava junto a figuras importantes do governo se terras do Sul do Pará ficariam dentro do mapa factível de plantio de cana, atestando seu interesse em investir na região. Henri Phillipe teria como parceiro na empreitada sul-paraense o ex-presidente da Associação de Promoção das Exportações (Apex), Juan Quirós.
Fonte do blog garante que o ex-presidente da Petrobrás teria estudos mostrando a viabilidade dos investimentos no Pará devido a qualidade das terras pesquisadas e o clima ideal -, com chuva e sol disponíveis o ano todo. O investidor pretende aplicar recursos em toda a cadeia produtiva, desde as terras ideais, tipo de cana a ser plantada à fabricação e à distribuição de álcool. Os dois últimos segmentos são os mais atrativos.
hiroshi
16 de agosto de 2007 - 19:25Nenhuma empresa regional se mostra disposta a investir no etanol. O Demétrius Ribeiro, ano passado, quem andou interessado nos canaviais à margem da Transamazônica, industrializados pela usina do Pacal (que não sei por que se chama Abraão Lincol). Mas ao que tudo indica desisitiu da parada.
Quaradouro
16 de agosto de 2007 - 18:34Caro:
Cultura de cana implica em formação de latifúndio, monocultura, relação trabalhista assemelhada à condição de escravo ou, dependendo da mecanização, baixíssima geração de emprego e renda e, ainda assim,em caráter sazonal,porquanto temporário.
Dê-me o nome de uma empresa paraense que esteja interessada em investir em cana nesta região.
Seria melhor plantar milho, arroz, feijão, mandioca boa em larga escala, cujas safras são mais amiúdes e mais rentáveis.
Anonymous
16 de agosto de 2007 - 14:53Hiroshi se um predador desse aí do naipe do Henri Phillipe Reichstul joga nas costas do Sul do Pará uma empresa com capital de 2 bilões de dolares, não sobra um pedaço de pau em pé. É só cana e o céu aberto. Deus nos livre dele.
João Santos Natens, de Barcarena