Ricardo Sparelli, colaborador residente em Redenção, envia duas fotos.
A primeira, ilustra a carreata realizada no final da tarde dessa terça-feira, 13, naquele município.
A outra registrando a concentração popular em praça pública.
As duas manifestações abriram a campanha pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, naquele município.
willian
18 de setembro de 2011 - 00:44este e o pior site que ja visitei, quando e pra falar mau da campanha do sim eles elaboram ate uma prancheta explicando quantas pessoas cabem em um metro quadrado e quando e para falar tipo da grande careata em redenção que aliais eu estive presente e a cidade toda tbm esteve vcs inguinoram o evento para dar a empressão dq o movimento é fraco.e eu pergunto a vcs sera como os tais “politicos” corruptos q vcs falam fisseram para que uma cidade como redenção apoiasse em peso esta campanha?muitas pessoas ficam defendendo um estado grande e “forte” mais se esquecem que um estado grande e forte e aquele que ñ esquece do povo. se eles esqueceram ate msm das baixadas de belem imaginem como esta este estado tão “grande e forte”
Marcos
17 de setembro de 2011 - 12:04incrível esse prefeito de Redenção acha que é o Reinaldo Gianechine fazendo a propaganda da prefeitura. Deve achar que a prefeitura é uma empresa privada. Isso é um absurdo, por isso que o povo de Belém fala que quem quer separar o estado quer fazer porque quer um estado pra dominar e fazer esse tipo de barbaridade.
As propagandas que ele faz é tudo pago com dinheiro do povo e ele se promove achando que é o dono da prefeitura. Ainda tem a cara de pau de sizer que as “possoas gostam de receber brindes”. Ora seu prefeito tenha santa paciência vc está enganando o povo com esses brindes dos dias dos pais e fica falando que o povo gosta disso. O povo gosta de obras e serviços de qualidade vc foi eleito pra isso.
Leticia
17 de setembro de 2011 - 09:41Queridinho,
Eu só dei um exemplo de como é a situacao aqui no sul e sudeste do Para, a educacao é precaria em todos os niveis (federal, estadual), ou sera que voce esta pensando que na UEPA sao as mil maravilhas?! Falei da UFPA porque eu estudei la, sei como sao as coisas, mas na UEPA nao é diferente nao.
Acho que voce nao tem filhos que estude em escola publica, se tiver, coitado!
Socorro
17 de setembro de 2011 - 07:08Falando em Redenção, caro Hiroshi, acredito que alguns políticos do sul do Pará acham que não existem leis para eles cumprirem. O Prefeito de Redenção WAGNER FONTES ultrapassa todos os limites legais e utiliza a própria TV RECORD, de sua propriedade, para fazer a publicidade da prefeitura que “administra”. A RECORD REDENÇÃO já deve ter faturado muuuito dinheiro público com as propagandas da prefeitura. Mais ainda o prefeito É O GAROTO PROPAGANDA DA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO. Digite “WAGNER FONTES” no http://www.youtube.com e veja o tipo de propaganda que ele faz na Cidade se autopromovendo com o dinheiro público. Princípio da impessoalidade na administração pública não existe para ele, POIS ELE É A PRÓPRIA LEI.
O medo de separar o Estado é que ele possa cair em mõas como um cara desse.
anônimo
16 de setembro de 2011 - 11:44É… os santinhos estão na ALEPA.
Tocqueville
15 de setembro de 2011 - 20:14Letícia, quem cuida da UFPA em Marabá não é o Governo do Pará e, sim, a União. Acorda, minha filha!!!
Daqui a pouco, se um meteoro cair em Marabá, vocês, separatistas, vão culpar o Governo do Pará pelo fato.
A recente condenação do Sr. Asdrúbal Bentes deixa bem claro que no Sudeste os políticos não são os santinhos que vocês imaginam.
Acorda, minha filha!!!
Leticia
15 de setembro de 2011 - 17:23Voces que dizem que a divisao do Tocantins nao surtiu efeito nenhum, que la as pessoas vivem na miseria, me respondam uma coisa: Porque que a maioria dos meus amigos para cursar uma universidade descente foram para o Tocantins? E porque que os jovens daqui do sul e sudeste do Para (a exemplo Maraba) cursam poucos semestres na UFPA e logo se matriculam em faculdades particulares? Eu fui uma. No laboratorio de informatica, boa parte das maquinas nao funcionam, no laboratorio de experimentos praticamente todos os equipamentos estavam quebrados ou “em manutencao”- e que manutencao passou-se 2 semestres e se duvidar continua la em manutencao.
Este nao e o futuro que eu quero, por isso voto 77 e Carajas e Tapajos ja!
Eu voto 55, não à divisão
15 de setembro de 2011 - 11:00Você que acha que a divisão do estado vai resolver os problemas, leia isso :
“A miséria no Tocantins é mais que imoral
No Tocantins 52,46% da população passa fome frequentemente.Esse é um cenário que foi pauta de campanha do atual governo e é a “ferida” que ninguém quer tocar ou toca superficialmente.
A deputada estadual do Tocantins Luana Ribeiro (PR) chamou atenção com discurso forte nesta terça-feira, 8, quando afirmou que a “miséria é um crime imoral”.O Tocantins está em segundo lugar em índices de fome no Brasil perdendo apenas para Alagoas.
É mais que imoral! Um Estado tão novo com tanto potencial a ser explorado ter um número tão alto de pessoas que passam fome.
E os que não passam fome falam disso? Quase não falam. O atual governo colocou como meta a erradicação da fome e miséria mas ainda não divulgou quais ações sociais práticas fará nessa questão.
Mas como as políticas públicas serão desenvolvidas se o Estado em meados de fevereiro ainda nem tem orçamento aprovado? Para acabar com a fome tem que investir, tem que ter estratégia e mais que isso: tem que envolver a sociedade.
O governo precisa se juntar às entidades de direitos humanos e setores da sociedade em geral para combater esse mal.
O que deveria ser investido no combate à fome e na implantação das políticas foi usado para outros fins. O Tocantins é mais político do que qualquer outra coisa. É de grupos, de interesses mais pessoais que coletivos, mais de uns do que de todos.
E parte da responsabilidade com relação à fome é também social. Enquanto o consumismo continuar dominando desenfreadamente haverá de fato pessoas que não tem comida suficiente à mesa.
Pra acabar com a fome tem que ter coragem para enfrentar o assunto.É de envergonhar, mas o combate ainda não é de fato a prioridade.
Enquanto não tivermos líderes políticos com a sensibilidade, vontade e ação de mudar esse quadro vergonhoso a miséria continuará sim sendo “ crime moral”.
Nossos líderes perdem mais tempo decidindo questões políticas do que fazendo projetos. Errando votos do que de fato conhecendo as deficiências do Estado e buscando saná-las. Enquanto isso a fome e a miséria continua sendo imoral.”
anônimo
15 de setembro de 2011 - 10:25Esse povo é engraçado (o pessoal do NÃO). Parecem que não sabem que os “interessados” que eles tanto falam JÁ SÃO E VÃO CONTINUAR RICOS, com divisão ou sem divisão, a questão aí só seria PODER. Já os pobres, com a divisão melhoraria UM POUCO para eles, e sem a divisão é desgraça total. Portanto voto a favor, qualquer melhoria é bem vinda.
Lucileno
15 de setembro de 2011 - 09:05Sou paraense e VOTO SIM, com certeza de que é melhor pra todos.
77
77
77
77
Tocqueville
15 de setembro de 2011 - 00:48Voto Não e Não!!!
Adriano
14 de setembro de 2011 - 19:09karla Maues,
Você esta errada em alguns pontos.
1 – A divisão do estado será benéfica sim para todos, pois o novo Pará terá de volta os recursos desviados do icms para o sul, sudeste e oeste.
Observe os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN):
Os municípios que mais perderam receitas em 2008, foram:
1º Belém (193 milhões),
2° Ananindeua (41 milhões),
3º Benevides (14 milhões) e
4º Santarém (12 milhões).
Karla, a receita estimada para 2011 do estado do Pará é de R$ 11.584.774.843. Os royalties da mineração estão estimados em R$ 18.535.580,00.
Cerca de 0,16% da arrecadação do estado.
S você ler os dados elaborados pelo IDESO, talvez mude de opinião.Assim, como eu, mas vamos lá:
Retrato da Divisão do Estado:
1 – Carajás teria mais de 150 milhões de reais para investimentos em seus 39 municípios (média de R$ 3.8 milhões / município);
2 – Tapajós com R$ 19,4 milhões para investir em seus 27 municípios (média de R$ 720.000,00 / por município); e
Pará, remanescente, com R$ 1.082 bilhões de investimento para seus 86 municípios (média de R$ 12 milhões de reais / município)
Isto inclui todas as áreas (saúde, educação, saneamento, desporto, justiça, transporte e segurança).
Acho que estes dados são mais que suficientes para justificar a separação.
Quanto aos políticos e suas características não tão republicanas, acrdedito que isso é responsbilidade de nosso eleitorado que não tem feito as melhores escolhas.
Agora uma coisa é certa. Esse não deve ser o fo do debate e sim a possibilidade de crescimento da região como um todo.
Ninguém, até agora, que defende o Não deu um dado estatítisco para a defesa da integridade territorial do estado.
Adriano
14 de setembro de 2011 - 18:27Ao amigo Eu voto 55, não à divisão e ao Prof. José Sena da Silva
De fato os argumentos sobre tamanho do estado, questões políticas, bairristas ou mesmo que o país irá gastar muito com a criação das novas unidades federativas.
Este tem sido o eixo do debate, com conteúdo extremamente emotivo e pouco propositivo.
Amigos, mais que a divisão o que de fato esta discussão neste plebiscito é um projeto para a Amazônia, que não tem o mesmo grau de importância para o resto do país quando o assunto é investimento.
E como garantir os investimentos necessários para o progresso de nossa região? Em minha opinião com a instalação dos novos estados incialmente.
Na capital um discurso muito utilizado é o que “irá se gastar muito para instalar os novos estados – só para político ganhar cargo, empregar parente – Esse dinheiro tinha que ser gasto é com saúde e educação.. E por aí vai.”
Gente, esses recursos não existem e nem existirão se não houver um fator “externo” e “imperativo” que obrigue a União a destinar mais recursos a região, neste caso o plebiscito de 11 de dezembro.
Amigos, o gasto com a estruturação dos 2 novos estados será por conta da União, de forma que o Brasil comesse a pagar parte do débito com a amazonia e o pará em especial.
Como venho defendendo, continuo a afirmar que a região metropolitana, nordeste e marajó não perdem nada com a cisão do estado.
Já é de desconhecimento de muitos sobre a perda na arrecadação de ICMS produzidos pelos municípios de médio e grande porte no Pará para os municípios mineiros, transferidos indevidamente.
Estes municípios, que possuem um volume muito elevado de produção desonerada para exportação, não geram arrecadação de ICMS decorrente da produção mineral e se beneficiam de volumes cada vez mais elevados das cotas de ICMS geradas em outros municípios.
Exemplo desta situação observamos os dados dispostos na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), os municípios que mais perderam receitas em 2008, foram: Belém (193 milhões), Ananindeua (41 milhões), Benevides (14 milhões) e Santarém (12 milhões).
Esse debate é sentimental da perda de Carajás. Neste ponto gostaria que os irmãos do sul, sudeste e oeste do estado tivessem esta compreensão.
Contudo, este debate deverá esclarecer a população de Belém e demais regiões do nordeste e marajó, que ao contrário do que se propaga, a capital paraense, como as demais cidades destas regiões ganharam muito em termos tributários com a divisão do estado.
Gostaria de lembrar a todos que na disputa federativa, regiões como o Nordeste brasileiro passaram adquirir poder interventivo no Brasil em função do tamanho de suas bancadas,
A possibilidade de melhorar a qualidade dos atores políticos relaciona-se também ao aspecto quantitativo, uma velha condição dialética a “quantidade pode gerar a qualidade”.
De qualquer forma, devemos considerar que qualquer decisão tomada deva se orientar pela racionalidade e análise das condições futuras de desenvolvimento para todos.
karla Maues
14 de setembro de 2011 - 17:37Tenho amigos em Redenção que votarão:
5 pelo NÃo ao Tapajos e
5 NÃo ao Carajas ,
porque conhecem bem a figuras interessadas nesta divisão.
Ao Parazinho, restará a falencia e a eterna dependencia ao Governo Federal. Se Belem ja esta favelizada e poluida como está agora, imagine com a divisão!
O oste do pará pagará um preço altissimo, Tapajos ja nascerá falido, e assim como Tocantins está falido, cheio de obras inacabadas e mal feitas, saude e educação sob intervenção. Palavras ditas pelo Senador Aristedes Oliveira (TO) em pleno senado.
Quanto so Sul/sudeste, nao me surpreenderia se a capital ficassse em Ulianópolis. Nem Marabá nem Redenção. Estas seriam apenas cidades metropolitanas de Ulianópolis. Com a descoberta de nova mina de ouro, esta regiao, se dividida , viverá anos dificeis de invaões de terra e violência rural e urbana. E a riqueza? Ora, a riqueza irá para os bolsos dos mesmo que ja conhecemos muito bem . Os cargos serão devidamente ocupados por apadrinhados politicos sem criterios tecnicos.
Quem dividiu nao pode mais voltar atras. O processo alem de longo é dificilimo.
Portanto prestem bem atenção nos argumentos e Votem NÃO pela divisão. So assim poderemos usufruir dos projetos que vaõ ser implantados. Dividam e seremos 3 estados pobres e totalmente desunidos.
Apenas as elites pançudas e arrogantes, fazendeiros desmatadores, empreasarios ja comprometidos com as mineradoras e politicos nem sempre bem intencionados ganharam com a divisão. Quando ao povo.ora o povo vao continuar deseducado , sem saude e moradia digna.
anônimo
14 de setembro de 2011 - 17:35Somos iguais, desigualmente.
O Brasil é um dos Países mais desiguais social e economicamente. Enquanto uma minoria de 10% se apropria de 90% de todas as riquezas, 90% reparta a miséria e o caos. Não é um problema regional, é nacional, de todos os estados.
Não podemos culpar os políticos, eles são consequências e o povo a causa.
“Todo o Poder emana do povo…”
José Sena
14 de setembro de 2011 - 17:15Voce deveria votar Não se em Belém não morressem mais gêmeos na porta da Sta. Casa. Votar Não, se a Pa-150 tivesse acostamento, sinalização, patrulha rodoviária. Deveria votar Não, se 2/3 da cidade de Belém não registrasse o pior indice de desenvolvimento humano do país. Voce deveria votar Não, se a maioria dos médicos que vivem em Belém estivessem em nossos interiores. Voce deveria votar Não, se as escolas do ensino médio não funcionassem nas escolas municipais. Voce deveria votar N~]ao, se as estradas que ligam o norte ao sul do Pará não sofressem mais assaltos e acidentes por falta de manutenção. Voce deveria votar Não, se o Pará e4stivesse livre da malária. Voce deveria votar Não, se as nossas cidades dispusessem de saneamento básico e água potável em abundância. Voce deveria votar Não se a energia elétrica cobrada não fosse a mais cara do Brasil. Voce deveria votar5 Não se a sua cidade Parauapebas não registrasse o mais vergonhoso índice de pedofilia da região. Voce deveria votar Não, se em sua cidade, houvesse transporte coletivo barato para todos. Voce deveria votar Não se o dinheiro arrecadado em Parauapebas fosse destinado para obras de infraestrutura. Voce deveria votar Não, se houvesse contratação dos concursados que esperam ser chamados. Deveria votar Não, se olhasse mais para o sucesso da administração que “atende”, São Félix do Xingú, Castelo dos Sonhos, Jacareacanga, Afuá, Marajó, região Guajarina e Salgado com anos de atraso e de estagnação econômica e social. Entendeu?
anônimo
14 de setembro de 2011 - 17:03A democracia e o povo.
” Um dos maiores críticos da democracia Ateniense, Platão dizia que “o povo é como uma grande besta”, facilmente conduzida por políticos demagogos, que têm o poder de utilizar bem as palavras, a retórica. Encantavam a “grande besta” com seus discursos, ecom tamanho poder de convencimento, garantiam seus próprios interesses, e melhor, utilizando as mãos do povo para concretizá-los.
Qualquer semelhança com o tempo presente (mais de dois milênios) não é mera coincidência.”
ANONIMO
14 de setembro de 2011 - 13:45Quem precisa e quer trabalhar,lá em Redenção,e para isso precisa trafegar pelas ruas da cidade,deve ter achado um “BELEZA!!” essa carreata(?) em pleno horário comercial .Quanta inteligencia !!!
Anônimo
14 de setembro de 2011 - 13:13Moro em Belém e vejo com simpatia o movimento em Redenção. Se o 77 passar, que Redenção seja a nova capital.
Eu VOTO 77 SIM
14 de setembro de 2011 - 13:09Para melhora 77 SIM
Claudio Pinheiro Filho
14 de setembro de 2011 - 13:05Eu voto 77, por um Norte mais forte!
Eu voto 55, não à divisão
14 de setembro de 2011 - 13:04A CRIAÇÃO DO ESTADO DE CARAJÁS
Prof. José Sena da Silva
Diretor da EEEM “Gen. Euclydes Figueiredo” – Parauapebas
Tenho refletido sobre os argumentos de quem defende a divisão do Estado do Pará para a possível criação do Estado de Carajás. Geralmente os divisionistas têm como principal fonte de discurso forte conteúdo político no sentido de manutenção e/ou fortalecimento do poder regional, quando não preconceituoso e discriminatório, e, também, especulatório. A classe política que está no poder e o latifúndio são os maiores incentivadores da divisão. Vejamos alguns desses argumentos:
a) “O Pará (o que restar) não terá nenhum prejuízo, pois assim gerenciará a sua vocação produtiva do ecoturismo, etc.”;
b) “Ninguém perderá, todos ganharão porque o PIB do Estado ficará mais com a região metropolitana”;
c) “Quem não quer a divisão é a mesma elite que fica só ‘mamando’ os recursos que não chegam às regiões mais distantes do centro das decisões Belém”;
d) “A elite política e empresarial que decide sobre o destino de todo o Estado não quer perder o ‘status quo’, é a mesma elite que vem há muito tempo mantendo os mesmos cargos, funções e enriquecimento em detrimento da pobreza do resto do Estado”;
e) “Os governantes só olham para a região metropolitana, ninguém tem interesse de investir em infra-estrutura no restante do Estado – por isso a ausência do Estado na Região Sul-Sudeste do Pará; para falar com os governantes tem que ir a Belém, percorrendo muitos quilômetros de estrada”;
f) “Há uma enorme incompetência dos governantes paraenses, pois, os mesmos não têm condições nem de melhorar a condição de vida dos que moram em Belém, é só olhar as baixadas, a periferia da cidade para ver o estado de miséria em que vivem”;
g) “O dinheiro dos impostos gerados nas regiões separatistas, principalmente, os provindos da exploração de minérios (diga-se Vale) são absorvidos pela metrópole e não investem em educação, em saúde dos demais municípios, etc.”;
h) “Os novos estados serão auto-suficientes para se manterem e manter a estrutura administrativa necessária é só verificar o exemplo dos estados que se emanciparam mais recentemente como o Estado de Tocantins”;
i) “O Estado do Pará tem sido governado por uma elite que se reveza no poder, na qual são incluídos aqueles da região sul-sudeste (do Pará) que possuem os currais eleitorais, como forma de mantê-los também no poder”;
j) “O Estado do Pará possui uma imensa área territorial o que dificulta a gestão pública, as questões agrárias, a violência e outros não são considerados prioritários para o governo central”;
k) “Há uma corrupção generalizada das elites políticas que comandam as ações do Estado”;
l) “Quem não quer a divisão do Estado, não percebe que o empresariado do Sul do País (São Paulo, principalmente,) exerce forte influencia sobre o sistema econômico, pois, não há indústria forte e competitiva na região ficando sob tutela das regiões sul-sudeste do País”.
Não há como negar que existem argumentos considerados válidos.
Primeiro: há realmente uma ausência do Governo do Estado na Região Sul-Sudeste do Pará, a mim parece ser este o argumento mais substancial. Os governos que se sucedem não deram e/ou não dão a suficiente atenção à região – não dá para entender, por exemplo, como uma região – mais rica em minério do país, ficar abandonada por esses governos, inclusive do PT, que governa por mais de dois mandatos em nível local e Federal, considerando principalmente que é uma região onde os interesses são múltiplos e que a empresa Vale é quem dita as normas. A meu ver não há/houve empenho dos governos Estadual e Federal em investir em infra-estrutura na região. Há um equívoco em relação ao modelo estrutural do governo que em nenhum momento se discutiu, ao que parece, para desestabilizar o governo estadual em relação a região cujos desmandos, corrupção e violência campeiam. A questão da violência, a meu ver, a mais grave problema exige ações dos governos Estadual e Federal. A impotência do cidadão diante dos crimes, faz valer a “lei do mais forte”. Não é a toa que a região é a mais violenta do país.
Segundo: quanto aos currais eleitorais, elites do poder e mau uso do dinheiro público, não há dúvida; os grupos que se revezam no poder político tem se utilizado das mesmas estratégias, diga-se que isso não é uma exclusividade do ‘poder central’. Na região Sul-Sudeste do Pará é comum: distribuição dos cargos públicos, benesses em forma de emprego, favorecimento de parentes e parcerias políticas que priorizam a acumulação de riquezas individuais ou de grupos restritos em detrimento dos interesses dos grupos minoritários; ao lado disso, o grande índice de imigrantes dos Estados vizinhos, dentre eles o Maranhão, de onde vem em maior número pessoas para a região causando enormes bolsões de pobreza, por conseguinte, formam contingentes que servem como massa de manobra aos que comandam o poder na região. Nada contra nossos vizinhos, mas a questão é que não encontrando em seus estados condições de estudo, trabalho e melhoria de vida encontraram nesta região, abençoada por DEUS e desperdiçada pelas constantes más gestões, sua subsistência. O estado que serviu/serve de berço e riqueza para tantos não paraenses, que se tornaram paraenses de coração, precisa fortalecer seus laços desbravadores e desenvolvimentistas para o engrandecimento do Pará, não com divisão, mas com união. É comum ver esses irmãos agradecidos a esta terra que os recebeu.
Terceiro: quanto a incompetência administrativa e corrupção, também, não é uma exclusividade da região metropolitana os municípios do Sul-Sudeste do Pará estão entre os mais corruptos, pode-se afirmar que as estratégias de enriquecimento ilícito é uma constante, e, o que é pior, sem nenhuma conseqüência; há evidência de cumplicidade em todos os níveis da justiça.
A argumentação se esvazia quando se diz que o território paraense é grande – a má gestão não é questão de ser maior ou menor; quando se diz que as regiões Sul-Sudeste do País são os que mais ganham com as riquezas do Pará, pois, é para lá que migram as grandes empresas, o mercado de trabalho, portanto, a produção de bens de consumo, é uma situação política que as lideranças regionais ou não discutem ou não se articulam para tal, etc.; quando se apela para distância da região em relação a Capital; quando se apela para a existência das elites do poder; o fato é que, dificilmente, isso deixará de existir, pois cá na região está cheio disso.
As reflexões e contra-argumentações não pretendem menosprezar os anseios das populações locais por melhores serviços públicos e qualidade de vida. Nós que moramos nestas regiões nos sentimos negligenciados pelo governo estadual. È verdade que devido o Pará ter amplo território faz com que a distância entre Belém e os rincões mais longínquos seja um obstáculo para a boa gestão e isso influencia no desenvolvimento local. Não se tem dúvida que uma administração mais próxima da população faria com que a região seria beneficiada. Mas fica claro que a questão não é de divisão é de modelo de gestão, de vontade política para que o governo fique mais próximo da sua população – convenhamos, isso tem que ser levado a sério pelas autoridades estaduais atuais. Se líderes regionais e centrais entendessem como prioridade a região, ai sim, ganhariam todos, visto que o problema é de investimento em infra-estrutura é, também, de gestão pública dos recursos e não de divisão.
Vejo como um processo irreversível a divisão não só do Pará, mas dos grandes estados da Federação. O que não me convence é o ‘bairrismo’ e interesses escusos simplesmente. Tem que ficar claro para a população os benefícios e direitos aos servidores públicos atuais, o projeto de gestão dos bens públicos aos mais carentes, as obras de infra-estrutura, etc. A questão é complexa, os gastos públicos encarecem a criação de novos estados; é necessário que se discuta, no meu entendimento, o modelo de gestão pública e distribuição de recursos para a educação, saúde, etc., de forma mais igualitária, deixando de priorizar uns em detrimentos de outros por questões políticas.
Muitos políticos e autoridades que dizem ser a divisão do estado solução para os graves problemas da região, são os primeiros a se utilizar das benesses em seus próprios interesses, através de mecanismos que os fazem enriquecer ilicitamente, tais como: propinas por favores a grandes empresas/empresários, propinas para se calarem diante dos escândalos financeiros das gestões municipais, aquisição de grandes áreas de terras para especulação, aquisição de fazendas e imóveis, desvios de recursos públicos sob todas as formas e outras estratégias.
Eis minha contribuição para início de conversa.
SOU CONTRA A DIVISÃO! QUERO MEU PARÁ GRANDE E FORTE
Emival Barbosa
14 de setembro de 2011 - 12:55voto sim pq sei q os tres estados sairam ganhando
Eu voto 55, não à divisão
14 de setembro de 2011 - 12:38É isso aí anonimo das 11:39, eu também voto 55 e 55
anônimo
14 de setembro de 2011 - 11:39Opinião
‘podem me prender
podem me bater
podem até deixar-me sem comer
que eu não mudo de opinião…”
55, 55, 55. NÃO e NÃO.