O dia amanheceu à beira do Tocantins meio nublado. Parecia até que ia chover. Do outro lado do rio, a praia se traduz em porto de quebra-ondas dos banzeiros dos barcos que já trabalham num leva e traz de gentes. Penso em atravessar o rio, mas curvo-me aos compromissos pendentes. Quando o dia amanhece em épocas de praia, o rio é um convite a tudo. Porque nele você pode misturar-se a encantos e tentações relevantes. Mergulhar literalmente.
De dentro do carro, o olhar busca o infinito a esconder-se depois da curva no final da praia. Bem ali tem um lugar chamado “Taboca” onde se prepara uma galinha caipira feito na hora pela dona da casa, simples e atenciosa (não sei o nome dela, fico devendo). Fica do outro lado da cidade, bem abaixo dela.
Ao meio-dia, prometo a mim mesmo, vou dar uma esticadinha até a “Taboca”, esquecer o blog e a vida do lado de cá. Porque eu sei que do lado de lá, mora o sossego. E eu quero sossego.
hiroshi
31 de julho de 2007 - 12:15Claudinha, uauauau!!! Você por aqui de novo!
Isso, Socorro. Gentil ao extremo. E a melhor galinha caipira do Planeta é na Taboca. Viva a galinha caipira da Taboca!!!!!
Beijos. rsrsrs
Anonymous
31 de julho de 2007 - 11:18Meu caro Hiroshi, o nome dela é Socorro e é sem duvida a galinha caipira mais gostosa que tive o prazer de comer na vida .
Bjs e sds,
Claudia Macedo
crisblog
29 de julho de 2007 - 22:14Caramba pra tudo.
Primeiro, pela defesa dos textos(eu não digo que vc é um “advogado”?)
Segundo, pelo devaneio!!!!!!
Lindo. Confesso que eu adoro o que vc escreve. Sempre!
Gostaria de fazer um post sobre você!
Preciso de mais informações. Do tipo, quanto tempo mora em Marabá, suas produções artísticas e outras coisas que você acha interessante sobre você e que não é explorado. O linguajar de Marabá também seria importante(palavras da região).
Você topa?
Beijos.
hiroshi
27 de julho de 2007 - 23:27Caro Dimas, deixa lhe explicar:
Faz mais de 3 anos escrevo a coluna para o Diário e nunca fui censurado. Nem me chamaram para dizer o que deveria sair ou não no espaço de terças e sextas.
Ademais é bom entender que um jornal é uma grande empresa com seus compromissos e interesses; seus clientes e linha editorial definida. Fique com um pé atrás quando alguém le disser que aquele veículo é literalmente imparcial. Pelo menos no Brasil a grande mídia tem sempre algo a colocar debaixo do tapete, por imensos intereses econômicos ou políticos. Infelizmente, é verdade, alguns exageram e se tornam reféns desse processo lascivo.
No Diário tenho liberdade para escrever, pode acreditar nisso. Pessoalmente, já fiz comentários negativos sobre a CVRD e o material foi publicado na íntegra. Nos contatos que mantive com Jader, ele nunca fez qualquer tipo de referência aos limites de minha atuaçao. Nem ele nem o Gerson Nogueira, Diretor de Redacao.
Um abraço e volte sempre.
Anonymous
27 de julho de 2007 - 22:53Cuidado Hiroshi, não vá falar mal da Vale do Rio Doce no Diário do Pará que o Jader Filho manda censurar. Já viu o que saiu no blog do Val-André sobre o Parsifal ter falado mal da Vale?
Dimas
Anonymous
27 de julho de 2007 - 17:36Do outro lado da cidade tem histórias de trancoso para se contar. Bom ouví-las deitada em rede, embalando sono tranquilo dos justos.
Professora Francisca Amaral
Cidade Nova (Marabá-Pará-Brasil)