Em comentário ao post Falando por falar, Andrea Monteiro contesta argumentos contrários a construção de hidrelétricas:
Os movimentos contrários à geração via hidroeletricidade cansam de destacar as fontes de energia alternativa como a solução para todos os males do setor no Brasil, mas esse é um pensamento equivocado, do ponto de vista não só tecnológico como também ambiental. Neste caso, especificamente, tratamos da energia eólica, que também gera impactos (produção de ruídos que afetam a audição humana, a mudança na rota de ventos potencializando o nível de calor nas regiões próximas e alta propensão de uma hélice atingir a avifauna local, matando pássaros), além de ser uma geração instável, ou seja, passaríamos a contar com a natureza para a produção de energia. Além disso, a construção de hélices gigantes acarretará, entre outros efeitos, o deslocamento de famílias e impactos na região onde serão dispostas essas edificações. Portanto, entendo que ainda precisamos não só dominar novas tecnologias que mitigem os impactos no meio ambiente em todas as suas esferas, bem como avaliar até onde queremos chegar, pois é fato que uma sociedade que não se educa ambientalmente, cresce e consome cada vez mais a cada ano tem lá suas contribuições para as transformações ocorridas no mundo. Façamos a nossa mea culpa!!!!!!!!!!!!
Andrea Monteiro
Paulo Vasco
21 de março de 2011 - 20:55Concordo com a Andrea,porém falta completar uma informação que sempre é omitida nessa questão “energia limpa” X hidroelétricas:
Além dos impactos citados pela articulista, as fontes de energia ditas “limpas” como a eólica e a solar, exigem em seus sistemas banco de baterias de chumbo-ácido, que é para armazenar a energia produzida.
Sem esses banco de baterias, a energia solar somente poderar ser usada de dia ou quando houver luminosidade sufiente. No casa da eólica, quando houver ventos.
E esses bancos de baterias (se utilizados em larga escala) geram um passivo ambiental – na minha opinião – pior que os impactos gerados por outras fontes ditas “não limpas”. Eles, os bancos, estão sujeitos a manutenção permanente para evitar vazamentos de ácidos e quando são substituídos se constituem em um entulho altamente danoso para a natureza.