Quem informa é Nathalia Virginia:
Em um mês de implantação no município de Marabá, o Disque Denúncia registrou 560 denúncias. Ao todo, 06 prisões foram efetuadas, com informações anônimas repassadas pela população.
O Disque Denúncia faz parte de um modelo implantado a 16 anos no Rio de Janeiro e que tem apresentado resultados positivos. Funciona de maneira integrada com a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Corpo de Bombeiros. Em Marabá, o Disque Denúncia é gerenciado pelo Instituto Brasileiro de Combate ao Crime, uma organização não-governamental, que é responsável pelo atendimento telefônico das denúncias, repasse delas para os órgãos competentes e cobrar deles uma ação.
O serviço funciona com informações dadas pela sociedade através do telefone que funciona 24 horas: (3312 3350). A garantia de que o denunciante não precisa se identificar e o recebimento de um código para que ele possa acompanhar e cobrar o trabalho da polícia a respeito da sua queixa são alguns dos fatores que têm cooperado para o sucesso do projeto “O Disque Denúncia é uma lição de solidariedade que se expressa no compromisso da população através das informações e das autoridades policiais na operacionalização das denúncias.”, explica Igor Guedes, coordenador do Disque Denúncia em Marabá.
Registros – Dentre as 06 prisões efetuadas com a ajuda do Disque Denúncia no mês de novembro, destaca-se a prisão da dupla acusada da morte do açougueiro Antônio Acrísio Nobre Silva, de 45 anos, e seu filho Marcos Reuli Nobre, de 24 anos, que foram mortos no dia 20 de Novembro de 2011, no Bairro Novo Horizonte. A central Disque Denúncia recebeu cerca de cinco denúncias que indicavam o paradeiro dos acusados. As informações foram prontamente repassadas para as equipes policiais que realizaram diligências nos endereços dos envolvidos
Núcleos/Bairros mais denunciados:
Nova Marabá – 195
Velha Marabá – 59
Liberdade 35
Belo Horizonte 29
Independência 20
Assuntos mais denunciados
Barulho – 11
Tráfico de drogas – 109
Homicídio – 27
Violência contra a mulher – 21
Localização de foragidos da Justiça – 19
Karla Maués
8 de dezembro de 2011 - 08:34Parabéns aos mentores desta brilhante idéia! E parabéns mais ainda ao honrado povo desta bela cidade, que cansados de tanta ousadia e certeza da impunidade, resolveram denunciar.
O 1o passo ja foi dado. Enfrentando o medo, foi feita a denuncia.
O 2o passo será, de forma cautelosa, acompanhar o trâmite desta prisão. Qualquer indicio de ” afrouxamento” denuncie à imprensa. Se preferência, exija que o miliante seja mandado de volta para seu Estado de origem. (os nossos já nos bastam).
3o e último, escolha à dedo, para depois cobrar dele, o seu representante parlamentar. Anote seu nome num papel e pregue em um lugar destacado da casa (NÃo vale no banheiro), para dar de cara com ele todos os dias e nunca mais esquecê-lo. . Porque são esses parlamentares que escrevem as leis que vão tornar a vida desses miliantes (de qualquer classe, é bom frisar! ) mais ou menos dificil.
Parabéns mais uma vez e …..dedo no telefone, para o bem e tranquilidade de nossas familias.
Bom dia e fiquem em paz!