No Pará, 2.718.380 de pessoas ainda não receberam a segunda dose de alguma vacina contra covid-19, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) na última quarta-feira (11).
Um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) na segunda-feira (9) aponta, por outro lado, que há mais de 3 milhões de atrasados com a primeira dose de reforço e 846 mil estão com a terceira dose pendente.
Em nível nacional, quase 69 milhões de brasileiros estão com a primeira dose de reforço pendente e mais de 30 milhões não procuraram os mais de 38 mil postos de vacinação, espalhados por todo o Brasil, para receber a segunda dose de reforço.
O Pará é o estado que apresenta o maior número de pessoas nesta situação na região Norte do país.
Somente na região Norte, aponta o balanço do MS, revela que mais de 7 milhões de pessoas não procuraram os postos de vacinação para receber a primeira dose de reforço contra a covid-19 e 1,6 milhão também não buscaram a segunda dose de reforço dos imunizantes.
Com relação ao número de pessoas vacinadas, atualmente são 2.566.188 estão com o esquema vacinal completo no estado.
O Pará contabiliza 18.160.924 doses de vacinas recebidas do Ministério da Saúde. Desse total, 17.731.129 foram destinadas aos municípios paraenses, representando 97,63% de repasses municipais.
Os dados são da plataforma Vacinômetro, disponibilizada on-line pela secretaria, computados até as 14h de quinta-feira (11). Ainda segundo a Sespa, os municípios são responsáveis pela aplicação e estratégia de vacinação.
Conforme o Ministério da Saúde, as vacinas recomendadas para o reforço são da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen e podem ser utilizadas em pessoas com 18 anos de idade ou mais.
Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina da Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a da Coronavac na dose de reforço.
Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é a de três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos. (Gabriel Pires – O Liberal)