De Tucuruí a Belém, contrastes e movimento intenso de barcos
Quem viaja pelo rio Tocantins, de Tucuruí a Belém, se depara com dois fatos de permanente intensidade: o movimento agitado do transporte fluvial e o contraste cultural das comunidades.
Ao contrário do que se constata de Marabá a Tucuruí, onde o movimento de barcos quase inexiste, claramente consequência da barragem construída, que travou o tráfego fluvial, cruzar com embarcações é uma constância, à jusante da hidrelétrica, até Belém.
Na viagem de jetski realizada por um grupo de empresários e profissionais liberais membros do movimento “Pelos Rios da Amazônia”, esse fato foi constatado em toda a extensão do rio, a partir de Tucuruí.
Principalmente entre Baião e Cametá, o uso de barcos como meio de transporte dos ribeirinhos ainda é tradição.
Gostosa tradição.
A seguir, mais imagens da viagem dos aventureiros, registradas no trecho Tucuruí a Belém.
Antes de deixar Tucuruí, uma chegada rápida até o vertedouro da hidrelétrica, para a foto indispensável.
Cena comum, a partir de Tucuruí: escarpas. No melhor tradução, verdadeiras encostas muito dissecadas e inclinadas. Verdadeiras encostas onde predominam escorregamentos planares e queda de blocos, fotografada pela Flotilha dos Skisitos.
Duas imagens acima, Vila de São Joaquim do Ituquara, distrito de Baião.
Três fotos acima, ilhota perdida no meio do Tocantins, a 7 milhas náuticas acima de Baião. Parada para repouso e um banho gostoso.Passando pelo trapiche da cidade de Baião.
Posto de gasolina, em Baião, sem gasolina. Arriscamos tudo para chegar a Mocajuba, logo abaixo, sem pane seco. Deu certo, no limite.
Poster chega a Mocajuba nos últimos suspiros da gasolina disponível. Quase sofria pane seco.Mercado Municipal de Mocajuba
Abastecendo em Mocajuba
Ao fundo, orla de Cametá
Ao largo da Vila de Maiauatá, distrito de Igarapé Miri.
Abastecendo em Vila Maiauatá
O agitado porto de Abaetetuba com sua concorrida feira à beira do rio.
Nos idos anos 76/77 e 78 tivemos o privilégio de viajar várias vezes entre Tucuruí e Belém, vice-versa na época da construção da Barragem de Tucuruí, morreram centenas de operários, a cidade bombava no comércio, prostituição e ganhos vultosos ; artistas frequentavam todo fim de semana a Boate do Zezé em Tucuruí… ah… histórias memoráveis!!! imagine que meu registro de casamento no Cartório de Tucuruí, quantos meninos nascidos no Corre Água que não sabe quem é o pai….kkkkkkkkkkk
Gostei muito de ver esta ação, sobre tudo a navegação tem quer ser mas valorizada de Cametá a maraba! com drenagem de canais e marcações com bóias;sou filho de Tucuruí, sempre gostei de navegar no Tocantins a lazer de lancha propria até Barcarena,Presenciei a partida de vcs e gostei muito! Estão de parabéns; eObrigado por divulagar nossoas maravilhas naturais.
Pois é!
As imagens da esquadra de jets, não só ilustra o blog, como vai dando dos paraenses deste Tocantins, a noção de como se desenha agora, a história do rio. Tão desconhecida de nossa gente. Quando os ligeiros do Lorenção e do Capitariquara foram sendo engolidos pelas águas, no fechamento de Tucuruí, naqueles anos 80, estavamos aqui, compondo com Peter Roland (cinegrafista), Emanoel Vilaça (repórter da Globo), a equipe de jornalistas que reportaram a interferência humana na paisagem do rio. Imagens estas, aliás, que hoje fazem parte do acervo da Eletronorte, e contam a história da barragem que construíram, por tudo que elas representam e representaram naqueles dias. Parabéns pelos navegadores, assim que se faz a abertura das imagens para quem nunca viu estas bandas do velho Tocantins.
Agenor Garcia
jornalista.
Caro amigo e conterrâneo obrigado por me proporcionar este momento de alegria de ver um trajeto que sempre foi um sonho pra mim de um dia realisar, feito por essa turma de amigos, que serviu pra me encorajar, as imagens são de tirar o fôlego. parabéns.
laercio oliveira de Freitas
4 de abril de 2014 - 21:56Nos idos anos 76/77 e 78 tivemos o privilégio de viajar várias vezes entre Tucuruí e Belém, vice-versa na época da construção da Barragem de Tucuruí, morreram centenas de operários, a cidade bombava no comércio, prostituição e ganhos vultosos ; artistas frequentavam todo fim de semana a Boate do Zezé em Tucuruí… ah… histórias memoráveis!!! imagine que meu registro de casamento no Cartório de Tucuruí, quantos meninos nascidos no Corre Água que não sabe quem é o pai….kkkkkkkkkkk
Elison Tavares
27 de junho de 2013 - 11:32Gostei muito de ver esta ação, sobre tudo a navegação tem quer ser mas valorizada de Cametá a maraba! com drenagem de canais e marcações com bóias;sou filho de Tucuruí, sempre gostei de navegar no Tocantins a lazer de lancha propria até Barcarena,Presenciei a partida de vcs e gostei muito! Estão de parabéns; eObrigado por divulagar nossoas maravilhas naturais.
Agenor Garcia
28 de maio de 2013 - 13:13Pois é!
As imagens da esquadra de jets, não só ilustra o blog, como vai dando dos paraenses deste Tocantins, a noção de como se desenha agora, a história do rio. Tão desconhecida de nossa gente. Quando os ligeiros do Lorenção e do Capitariquara foram sendo engolidos pelas águas, no fechamento de Tucuruí, naqueles anos 80, estavamos aqui, compondo com Peter Roland (cinegrafista), Emanoel Vilaça (repórter da Globo), a equipe de jornalistas que reportaram a interferência humana na paisagem do rio. Imagens estas, aliás, que hoje fazem parte do acervo da Eletronorte, e contam a história da barragem que construíram, por tudo que elas representam e representaram naqueles dias. Parabéns pelos navegadores, assim que se faz a abertura das imagens para quem nunca viu estas bandas do velho Tocantins.
Agenor Garcia
jornalista.
apinajé
26 de maio de 2013 - 15:54hiroshi,dizer o que?
Diante dessas imagens as palavras perdem o sentido.
Parabéns à todos.
Antonio Carlos Lustosa
25 de maio de 2013 - 11:23Caro amigo e conterrâneo obrigado por me proporcionar este momento de alegria de ver um trajeto que sempre foi um sonho pra mim de um dia realisar, feito por essa turma de amigos, que serviu pra me encorajar, as imagens são de tirar o fôlego. parabéns.