Um ano com 366 dias, assim será 2020, portanto, bissexto.
E bissexto porque ganha 0 29 de fevereiro, que ocorre a cada quatro anos.
Um ano bissexto recheado de feriados no meio da semana.
Dos 12 feriados nacionais, 11 deles cairão em dias de semana e dez desses podem ser emendados com sábados e domingos.
Acrescentando que a lista não inclui os feriados estaduais e municipais.
Feriados como o dia de ontem, 1º de janeiro – considerado Confraternização Universal -, que caiu nesta quarta-feira, são exceções, já que não foi encostado ao fim de semana.
Da mesma forma o dia 21 de abril (em homenagem ao Tiradentes), que será em uma terça-feira e Corpus Christi (11 de junho), que sempre cai às quintas-feiras 60 dias após a Páscoa.
Já os feriados de páscoa e carnaval são alongados em todos anos. A sexta-feira da paixão será no dia 10 de abril. Segunda-feira e terça-feira de carnaval cairão dias 24 e 25 de fevereiro, respectivamente.
Os brasileiros poderão emendar com o fim de semana o Dia do Trabalho (1º de maio) que cairá numa sexta-feira e também o Natal, (25 de dezembro).
Feriados às segundas-feiras serão os em que se comemora a Independência do Brasil (7 de setembro), de Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Dia de Finados (2 de novembro).
Feriados são comemorados pelo setor de turismo
Apesar de setores da produção econômica brasileira criticarem o que consideram como excesso de feriados em 2020, outros setores de atividade econômica festejam.
Uma das atividades que mais crescem no Brasil é o turismo, segundo dados do Ministério do Turismo. Em 2019, os feriados prolongados resultaram em 13,9 milhões de viagens, que injetaram R$ 28 bilhões na economia brasileira, de acordo com o MTur.
Somente o feriado de 1º maio de 2019 movimentou R$ 9 bilhões na economia e resultou em 4,5 milhões de viagens. Já o feriado de 12 de outubro – Dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil e também Dia das Crianças -, foi um dos mais movimentados do ano com a realização de 3,24 milhões de viagens domésticas e impacto econômico de R$ 6,7 bilhões nos destinos visitados.
O Ministério do Turismo ainda não fez a projeção de vendas de passagens, ocupações da rede hoteleira para 2020, mas a expectativa é que o aumento dos feriadões neste ano, impulsionem o setor de forma muito maior que no ano passado.