O planejamento é para cerca de 20 mil pessoas serem colocadas dentro da Agrópolis, vila residencial onde está fincada a sede do Incra do Sul do Pará.
A mobilização já começou, sob coordenação dos movimentos sociais.
No meio de semana, a direção da Fetraf esteve visitando entidades populares e associações, comunicando a decisão, a fim de que a sociedade não se revolte com a invasão de assentados.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, Ítalo Ipojucan, foi um dos visitados. Ele demonstrou seu apoio ao movimento que visa, exclusivamente, obrigar o Incra a cumprir suas obrigações nos assentamentos abandonados.
O instituto não tem repasssado recursos para a infraestrutura dos PAs, manutenção de estradas, e outras demandas.
MST, Fetagri e Fetraf não estão pressionando para novas desapropriações: querem transparência do Incra e a destinação dos recursos programados.
A semana promete ser quente em Marabá.
Luis Sergio Anders Cavalcante
6 de junho de 2011 - 14:08Se o objetivo é pressionar o INCRA quanto às suas reivindicações tudo bem. Agora, por favor, não me venham com interdição de pontes/estradas etc… Isso, coloca a opinião publica contra o movimento. Em 06.06.11, Marabá-PA.
Anônimo
5 de junho de 2011 - 21:39Caro Hiroshi.
A morte de trabalhadores rurais é lamentável, pois muitos estão imnuidos de idealismo e querem a verdadeira reforma agrária, no entanto, no caso das mortes em Nova Ipixuna, creio que seria necessário investigar uma outra vertente, pois li que o lider assassinado teria morto alguém (um colono que não rezava pela sua cartilha) pouco tempo atrás de forma brutal.
Anônimo
5 de junho de 2011 - 19:39o INCRA é mesmo uma instituição INCRAVADA. Vale a força das reinvindicações e que a semana seja mesmo de panela fervendo, pois é preciso muita lenha pra engrossar o caldo… Hiroschi que o diga a isolada população da região da área de influencia de Tucuruí (Pacajá, Baião..) Não são apenas os corpos mortos que estão abandonados… vai além dessa barbárie são todas as vidas humanas. Nos assentamentos por aqui faltam estradas, escolas, energia, atendimento básico a saúde … e a lista é infinita. E não importa mesmo a cor da legenda… o caos aqui vem da época que a nobre deputada bernadete era responsáve pela SR 27 do INCRA e junto com a chefe da Unidade Avançada de Tucuruí (Soraia) criaram de forma intempestiva muitos assentamentos em áreas sem nenhuma estrutura.
Anonimo 17:14, se existe essa “informação confiável”, então passa a fonte que eu checo.Não publico nenhuma denúncia na base do chutômetro.
Luis Sergio Anders Cavalcante
5 de junho de 2011 - 03:39Caro “cidadão desesperado”, entendo sua situação. Porém, não desista. Faça valer seus direitos. Acione o MP, denuncie na mídia local. Não há problema sem solução. Em 05.06.11, Marabá-PA.
Cidadao descepcionado
4 de junho de 2011 - 20:43Hiroshi mais uma vez parabéns pelo teu nobre trabalho que presta a essa sofrida sociedade.
Pois bem eu ja nao sei o que pensar a respeito da nossa constituinte que nos promete tantos direitos e só nos descepcionamos a cada dia que se passa, vou citar apenas 01 exemplo; tenho um lindo filho de apenas 08anos a mais de 06 meses to lutando por um tratamento fora do domicilio pela sms/maraba depois de mais de 04 meses que dei entrada nesse recurso agora rescentemente a sms me deu a amarga noticia que nao fara o exame que falta realizar em belem por que o sus nao ta cobrindo, e só faz na rede privada. To desempregado, e pagando aluguel inclusive atrazou, ou seja sou um homem desesperado, so pra vc ter uma ideia a suspeita da doenca é cancer de prostata e nem isso sensibiliza o sistema.
Pedro Souza
4 de junho de 2011 - 13:15Hiroshy,
A imprensa do Pará, está passando batida. A folha Online, está publicando o seguinte: Corpos de Trabalhadores Mortos Permanecem na Floresta. Refere-se ao assasinato de dois trabalhadores rurais, em Pacajás, e que estão na Floresta, desde o final de abril/11, uma vez que a Policia civil, diz que não vai ao local. Um absurdo. Esse é o compromisso do Governo Jatene, com a questão.
Pedro, esses corpos são os mesmos citados num post aqui do blog em 10 de maio, depois de alertado por uma fonte. Ou seja, quase um mês depois de noticiado, os cadáveres permanecem na matas de Pacajá. Alguma coisa séria está ocorrendo na área de segurança pública do Estado. Só quem pode remover corpos é a autoridade policial e ela, infelizmente, nao se faz presente.