O desmatamento no Pará em 2018 cresceu quatro vezes mais do que o registrado em 2017, afirma estudo realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Nos últimos doze meses, foram registrados 1.463 quilômetros quadrados de floresta desmatada. De acordo com o estudo, isso corresponde a mais de 60% de toda porção devastada na Amazônia.
Apenas no mês de novembro, uma área de 182 quilômetros quadrados de mata foi destruída no estado.
Segundo o Imazon, as áreas que mais sofreram destruição estão concentradas no nordeste do Pará, na região da Terra do Meio, e na região da Calha Norte – área que reúne o maior bloco de florestas protegidas do mundo.
Além do Pará, outros estados também registraram aumento de florestas destruídas. O desmatamento cresceu no Amazonas, estado com o segundo maior número de alertas (12%), seguido por Rondônia (9%), Mato Grosso (7%), Roraima (5%) e Acre (4%).
Ainda de acordo com o estudo, seis das dez unidades de conservação mais ameaçadas pelo desmatamento estão no Pará. Entre elas estão a Área de Preservação Ambiental Triunfo do Xingu e a Floresta Nacional do Jamanxim. A Reserva Chico Mendes, no Estado do Acre, registrou o segundo maior número de alertas de desmatamentos.
Luis Sergio Anders Cavalcante
9 de janeiro de 2019 - 17:57Com esse direcionamento de Bolsonaro, aliás, promessa de campanha, sinalizando a facilitação do porte de armas, que se cuide o MST, pois a UDR vai endurecer, em muito, o jogo sobre invasão de terras. Em 09.01.19.
Luis Sergio Anders Cavalcante
7 de janeiro de 2019 - 16:35Desconheço qual governo deu respaldo e estrutura suficiente/ condizente com a importancia que o IBAMA deveria ter. O resultado não poderia ser outro. Agora, com o Órgão subordinado ao Ministerio da Agricultura(leia-se Agronegocio), as perspectivas não são nada animadoras. Aliás, considero que nomeação do atual Ministr(o)(a) para a citada pasta configura retrocesso, comparando como se licenciassem a raposa para entrar no galinheiro. Em 07.01.19.