Depois de 17 anos exercendo a Coordenação Regional da AMAT (Associação dos Municípios do Araguaia-Tocantins), Maria Tereza da Silva Andrade não está mais no cargo.
Foi demitida da função pelo Secretário Executivo da entidade, Marcio Alessandro Farias, que auxiliar o atual presidente da Associação na “honrosa” missão de acabar com a AMAT – pelo menos seguindo a avaliação de alguns prefeitos associados, críticos ferrenho da atual gestão.
No embalo que segue, a AMAT terá suas portas fechadas em breve tempo.
Tecnicamente, a associação já se encontra em estágio pre-falimentar, graças a incompetente atuação do presidente Sancler Ferreira, prefeito de Tucuruí.
Alguns prefeitos, entre eles, os de Sapucaia, Pau D´Arco, Piçarra, Brejo Grande e São Félix do Xingu, contestam abertamente a administração do grão vizir.
A proposta de desmembramento da AMAT para recriação de uma nova associação que represente os prefeitos do Araguaia-Tocantins, deverá ganhar corpo.
A demissão de Teresa é mais uma das dezenas de decisões incompetentes do atual presidente que, estimulado pelo secretário executivo, segue honrando o “febeapá” descrito pelo saudoso Stanislau Ponte Preta.
Josimar
10 de abril de 2014 - 12:26Esses prefeitos deveriam se uniir e deportar esse Sancler da presidência com toda a sua sua corja de imcompetentes. Esse presidente da Amat junto com seu secretario executivo fantasma, fizeram campanha contra a criação do Estado do Carajás, estes nunca participaram de nenhuma reunião Carajás e esses prefeitos ainda o elegem presidente da Amat, essa Amat tem é que acabar.
Paulo
9 de abril de 2014 - 19:52È uma pena perder uma pessoa como a Tereza, funcionária que por muitos anos acompanho o seu trabalho e conheço a sua competencia. Como assessor de prefeito, só tenho a lamentar o caus em que a Amat está. Virou cabide de emprego, não resolve mais nada para as prefeituras, os prefeitos nem anda lá mais, esse tal de Marcio Farias é um fantasma lá na Amat, ninguem o vê, só sabe que ele existe porque consta na folha de pagamento, fora essa corja do Sancler!
agenor garcia
9 de abril de 2014 - 10:37AMAT
Acompanho o trabalho municipalista desde as primeiras iniciativas de se criar uma força política regional composta de prefeitos para se contrapor a tendência centralizadora do governo estadual. Alacid Nunes fundou uma associação com sede, alí na Campina, onde montou seu escritório político. Teve influência enquanto Alacid tinha força política. Depois, morreu. Surge então, a bancada caipira, na Assembléia Legislativa, formada por João de Deus(Abaetetuba), Plínio Pinheiro e Haroldo Bezerra (Marabá), como os grandes expoentes. Alimentaram a idéia de uma associação municipalista mais forte e surgia a Associação dos Municipios do Araguaia e Tocantins, depois quebrada por questiúnculas políticas e voltando de novo a se unir em torno de uma AMAT mais forte. Porém, transformou-se num cabide político. Inchou. Cometeu desatinos. Não aplicou bem o dinheiro arrecadado entre as prefeituras e foi perdendo o seu papel de apoiador das demandas municipalistas. Tanto em Belém quanto em Brasilia onde, aliás, montou uma estrutura perdulária, e pouco eficiente. Em Belém, as denúncias de descuidos com as verbas ganharam os jornais a cada secretário executivo substituído por injunções políticas. Com revelações nada republicanas das ações dos secretários e de suas namoradas. Assim, sucateada, foi morrendo a AMAT. Tereza é apenas mais um capítulo dos acontecimentos que ganham a imprensa, novamente. E pode acreditar, tem gente que montou dossiês. E se alguém não por panos quentes, eles serão colocados nas mãos dos jornalistas em Belém. E aí, vamos ver quem tem roupa no quarador, como já dizia o ex-governador Hélio Gueiroz.
Na minha modesta opinião, do jeito que está, a AMAT pode fechar, pois o atual formato não atende mais as demandas. Foi substituída, por c escritórios de advogados e ou contadores especialistas mais da confiança dos prefeitos.
“Triste Bahia! Ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante”, disse um dia Gregório de Matos, o Boca do Inferno.
Agenor Garcia
jornalista