O ex-prefeito de Marabá, João Salame, citado no depoimento de Fernando Reis, da empresa Odebrecht Ambiental, na audiência de delação à Justiça Federal, não figura como investigado no andamento processual do inquérito 4449 no sítio do STF, segundo informou seu advogado Inocêncio Mártires.
A referência a Salame surgiu no depoimento prestado por Fernando Reis, descrevendo à força tarefa sobre o repasse de R$ 1.5 milhão à campanha de Helder Barbalho, em 2014, fato ocorrido numa reunião em São Paulo, a qual participou também o senador Paulo Rocha.
“O ex-prefeito de Marabá não intermediou, não recebeu e nem repassou recursos financeiros para ser aplicado em caixa 2. Basta assistir o que disse o colaborador em suas declarações aos investigadores”, afirmou a defesa.
E, arrematou:
“A participação do João Salame no evento se limitou a agendar a reunião com o então candidato do governo do Pará, Helder Barbalho”.
A defesa afirmou ainda que somente na próxima 2ª feira terá acesso ao conteúdo do inquérito, porém, demonstrou confiança no arquivamento do procedimento visto que “não houve cometimento de crime ou sequer desvio ético”.
No vídeo, liberado para a imprensa pelo STF, Fernando Reis deixa claro que a grana foi repassada pela Odebrecht ao ex-senador Luiz Otávio Campos em três parcelas de R$ 500 mil, sem mencionar interferência de Salame nessa operação financeira.
Acesse o link do print abaixo para ter acesso ao andamento processual.
Veja íntegra do vídeo:
Djalma Guerra
15 de abril de 2017 - 22:37Pôxa é pena ele não estar enrolado, pois caso estivesse Marabá sairia todo dia nos jornais de circulação nacional.
Otavio Barbosa de Sousa
15 de abril de 2017 - 22:33O João salame pode até não está sendo investigado, neste caso da delação do dirigente da Odebrecht. Mas que ele queria entregar a Cosanpa em Marabá para a Odebrecht, isso é verdade. Se não fosse a luta dos movimentos sociais liderado pelo sindicato dos urbanitarios o ex. Prefeito João salame tinha entregue.
Carla Saraiva
14 de abril de 2017 - 10:02A explicação é clara Gilson. Só não vê quem não quer. O ex-prefeito não fez nada de errado no episódio. Ou vc se acha mais inteligente que o ministro Édson Fachin que decidiu não denunciar o ex-prefeito? Lamentavelmente aqui em Marabá muita gente gosta de ver a desgraça dos outros. Eu fico feliz pelo fato do João Salame poder mostrar sua inocência.
Gilson
16 de abril de 2017 - 11:18Prezado amigo, quem denuncia e o MP, e como Salame não tem foro privilegiado e os procedimentos está em fase investigatória, vamos aguardar. Depois da “Administracao” calamitosa encabeçada pelo alcaide, é viável a defesa do mesmo? Abs.
Gilson
13 de abril de 2017 - 20:15Mas rapaz!!!! Tá pior que lavagem cerebral!!!! O nome do homem saiu no jornal nacional, enredado na tramoia…..